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3106288 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS
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Fragmento 1

O revisor a partir da sociedade da informação

No contexto de uma época mais recente, a partir da década de 1970, no surgimento da sociedade da informação, havia previsões sobre as mudanças sociais que a tecnologia traria. De 1980 em diante, a presença do computador na sociedade, especificamente nas empresas, começou a ditar novas regras. “Não bastasse impor aos homens sua nova visão do trabalho, o computador passou a ocupar lugares antes pertencentes aos seres humanos, cortando pessoas e funções não condizentes com os preceitos da nova era” (DEJAVITE; MARTINS, 2006, p. 23).

Esse fato, por consequências negativas ou positivas, interferiu diretamente na função do revisor de texto. Dentre as muitas mudanças que a informatização trouxe, uma delas foi alterar o processo de produção de notícia nas redações de jornal. “Além de exigir maior versatilidade dos profissionais, o processo de informatização das redações levou ao chamado desemprego tecnológico. O revisor foi descartado pelos grandes jornais e substituído por terminais de vídeo” (DEJAVITE; MARTINS, 2006, p. 24). Ainda segundo as autoras, nesse novo cenário, o jornal passou a ser analisado somente após a sua publicação. Mas “essa „revisão tardia" acabou por prejudicar os leitores, que não só encontram erros que poderiam ter sido evitados, mas que podem, muitas vezes, tomá-los como certos” (DEJAVITE; MARTINS, 2006, p. 1-2).

A forma de produzir um texto foi substancialmente modificada. Quanto ao processo de produção de um livro literário, por exemplo, dificilmente teremos originais manuscritos, como antigamente. A partir dos rascunhos do autor, era possível constatar a evolução do texto escrito por ele. “Hoje o rascunho é coisa rara [...]. A maioria dos autores assimilou tão bem o recurso do computador no ato de redigir, que o texto vai sendo trabalhado sobre ele mesmo e os rascunhos deixam de existir” (COELHO NETO, 2012, p. 119).

Esse texto finalizado, geralmente escrito sob a correção do editor de texto do Word, e então transferido para o software de diagramação, pode sofrer falhas nesse processo de transferência. O revisor então pode ser requisitado, nesse momento, para corrigir essas falhas e, inclusive, fazer a revisão no arquivo digital, uma vez que o recurso do Word é bom, mas apresenta limitações.

[...] A área da educação também se insere nesse contexto, seja no mercado de material acadêmico, seja no de material didático. O primeiro refere-se a uma área que tem crescido muito e inclui as monografias, dissertações, teses e quaisquer outros textos gerados a partir de um estudo acadêmico. Uma questão importante aqui é atentar para o vocabulário próprio que cada profissão tem. Isso precisa constar, de alguma forma, na estrutura do texto.

O segundo grupo, por sua vez, diz respeito ao material dedicado ao processo de ensino-aprendizagem, que deve ser revisado com o objetivo de conferir aos textos a melhor estrutura para o aprendizado do aluno. Com a propagação do ensino a distância (EaD), esse nicho tem se tornado uma opção de trabalho atraente para o revisor de texto. Segundo Hermont (2010), esse profissional precisa ter uma visão de linguagem calcada na interação, principalmente quanto ao material virtual. Isso significa ir muito além da correção de erros ortográficos, ou seja, inclui a construção de dialogismo entre aluno-professor e aluno-tutor, contribuindo ainda mais para o processo pedagógico.

Cabe citar também a opção de se trabalhar com revisão de texto no serviço público, a partir de concurso público. Além do fato de cada instituição ter a sua norma padrão a ser obedecida em seus textos oficiais – conforme são denominados os documentos das instituições públicas –, é preciso zelar por aspectos como: objetividade, coesão, simplicidade, clareza, formalidade e impessoalidade (FLORENTINO, 2013).

RIBEIRO, Sandra Rocha. A profissão de revisor de texto: suas leis e seu lugar na sociedade. Revele, Belo Horizonte, n. 9, p. 52-62, out. 2015. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/revele/article/view/9692> Acesso em: 11 out. 2016.

O artigo discute, dentre outros temas, o papel do revisor de textos na sociedade moderna e os desafios que se apresentam a esse profissional. Assim, pode-se depreender do texto que:

 

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3106198 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Eu quero ficar perto de tudo que acho certo

Até o dia em que eu mudar de opinião

A minha experiência meu pacto com a ciência

Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei

Eu adivinho sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play

Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer na minha confusão

É o meu ponto de vista, não aceito turistas

Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei

O medo mora perto das ideias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa

É minha lei

Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas

Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

(Coisas que eu sei – Dudu Falcão)

A partir da leitura do poema, pode-se compreender que:

 

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3106197 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Eu quero ficar perto de tudo que acho certo

Até o dia em que eu mudar de opinião

A minha experiência meu pacto com a ciência

Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei

Eu adivinho sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play

Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer na minha confusão

É o meu ponto de vista, não aceito turistas

Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei

O medo mora perto das ideias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa

É minha lei

Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas

Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

(Coisas que eu sei – Dudu Falcão)

No verso “Eu adivinho sem ninguém ter me contado” há:

 

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3106196 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Eu quero ficar perto de tudo que acho certo

Até o dia em que eu mudar de opinião

A minha experiência meu pacto com a ciência

Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei

Eu adivinho sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play

Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer na minha confusão

É o meu ponto de vista, não aceito turistas

Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei

O medo mora perto das ideias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa

É minha lei

Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas

Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

(Coisas que eu sei – Dudu Falcão)

“Meu conhecimento é minha distração”. O termo destacado possui o mesmo valor sintático que o termo destacado da frase contida na alternativa:

 

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3106195 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Eu quero ficar perto de tudo que acho certo

Até o dia em que eu mudar de opinião

A minha experiência meu pacto com a ciência

Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei

Eu adivinho sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play

Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer na minha confusão

É o meu ponto de vista, não aceito turistas

Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei

O medo mora perto das ideias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa

É minha lei

Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas

Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

(Coisas que eu sei – Dudu Falcão)

Quanto à linguagem empregada na canção, assinale a assertiva CORRETA:

 

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3106194 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Eu quero ficar perto de tudo que acho certo

Até o dia em que eu mudar de opinião

A minha experiência meu pacto com a ciência

Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei

Eu adivinho sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play

Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer na minha confusão

É o meu ponto de vista, não aceito turistas

Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei

O medo mora perto das ideias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa

É minha lei

Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas

Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

(Coisas que eu sei – Dudu Falcão)

“eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas”. Se substituirmos o verbo ver pelo verbo assistir, ocorrerá:

 

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3106193 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Otávio das Chagas, o pescador sem rio e sem letras, não consegue chegar em casa. Desde que ele e sua família foram expulsos de sua ilha pela hidrelétrica de Belo Monte, Otávio já está na terceira casa. Mas não consegue chegar. Porque para ele aquela terceira ainda não é uma casa. Como não era a primeira nem era a segunda. Sem casa, Otávio não tem mundo. Sem mundo, um homem não tem onde pisar. Os conhecidos avisam: você já viu, seu Otávio está encolhendo. E ele está, porque é isso o que acontece com os homens sem mundo.

O que é uma casa é a pergunta que atravessa a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, no Estado do Pará. A pergunta que não foi feita no cadastro nem em momento algum. É a pergunta que diz quem aquela pessoa é. E onde ela precisa viver para ser o que é. Quando é o empreendedor, o novo nome do colonizador na Amazônia, que determina o que é uma casa, com base no seu mundo e nas suas referências, em geral forjadas na realidade bem diversa do centro-sul do Brasil, a violência se instala. E vidas são aniquiladas. (...)

Todas às vezes em que bati em cada uma das três portas, eles passavam fome. Tinham teto, mas passavam fome. Era oficialmente uma casa, mas passavam fome. Em todas às vezes, só havia água na geladeira. Na semana passada, havia também uma cebola pequena. Fome é algo que fracasso em descrever. A fome não se escreve. Carolina Maria de Jesus (1914-1977), a escritora brasileira que conhecia a fome, escreveu: “A fome é amarela”. (...)

BRUMM, Eliane. Casa é onde não tem fome: A história da família de ribeirinhos que, depois de expulsa por Belo Monte, nunca consegue chegar. In: El País, 18 de julho de 2016. http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/opinion/1468850872_994522.html

“Otávio já está na terceira casa”. O verbo sublinhado classifica-se quanto à transitividade como:

 

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3106192 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Otávio das Chagas, o pescador sem rio e sem letras, não consegue chegar em casa. Desde que ele e sua família foram expulsos de sua ilha pela hidrelétrica de Belo Monte, Otávio já está na terceira casa. Mas não consegue chegar. Porque para ele aquela terceira ainda não é uma casa. Como não era a primeira nem era a segunda. Sem casa, Otávio não tem mundo. Sem mundo, um homem não tem onde pisar. Os conhecidos avisam: você já viu, seu Otávio está encolhendo. E ele está, porque é isso o que acontece com os homens sem mundo.

O que é uma casa é a pergunta que atravessa a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, no Estado do Pará. A pergunta que não foi feita no cadastro nem em momento algum. É a pergunta que diz quem aquela pessoa é. E onde ela precisa viver para ser o que é. Quando é o empreendedor, o novo nome do colonizador na Amazônia, que determina o que é uma casa, com base no seu mundo e nas suas referências, em geral forjadas na realidade bem diversa do centro-sul do Brasil, a violência se instala. E vidas são aniquiladas. (...)

Todas às vezes em que bati em cada uma das três portas, eles passavam fome. Tinham teto, mas passavam fome. Era oficialmente uma casa, mas passavam fome. Em todas às vezes, só havia água na geladeira. Na semana passada, havia também uma cebola pequena. Fome é algo que fracasso em descrever. A fome não se escreve. Carolina Maria de Jesus (1914-1977), a escritora brasileira que conhecia a fome, escreveu: “A fome é amarela”. (...)

BRUMM, Eliane. Casa é onde não tem fome: A história da família de ribeirinhos que, depois de expulsa por Belo Monte, nunca consegue chegar. In: El País, 18 de julho de 2016. http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/opinion/1468850872_994522.html

Sobre a modalidade textual, o excerto de “Casa é onde não tem fome” classifica-se como:

 

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3106191 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Otávio das Chagas, o pescador sem rio e sem letras, não consegue chegar em casa. Desde que ele e sua família foram expulsos de sua ilha pela hidrelétrica de Belo Monte, Otávio já está na terceira casa. Mas não consegue chegar. Porque para ele aquela terceira ainda não é uma casa. Como não era a primeira nem era a segunda. Sem casa, Otávio não tem mundo. Sem mundo, um homem não tem onde pisar. Os conhecidos avisam: você já viu, seu Otávio está encolhendo. E ele está, porque é isso o que acontece com os homens sem mundo.

O que é uma casa é a pergunta que atravessa a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, no Estado do Pará. A pergunta que não foi feita no cadastro nem em momento algum. É a pergunta que diz quem aquela pessoa é. E onde ela precisa viver para ser o que é. Quando é o empreendedor, o novo nome do colonizador na Amazônia, que determina o que é uma casa, com base no seu mundo e nas suas referências, em geral forjadas na realidade bem diversa do centro-sul do Brasil, a violência se instala. E vidas são aniquiladas. (...)

Todas às vezes em que bati em cada uma das três portas, eles passavam fome. Tinham teto, mas passavam fome. Era oficialmente uma casa, mas passavam fome. Em todas às vezes, só havia água na geladeira. Na semana passada, havia também uma cebola pequena. Fome é algo que fracasso em descrever. A fome não se escreve. Carolina Maria de Jesus (1914-1977), a escritora brasileira que conhecia a fome, escreveu: “A fome é amarela”. (...)

BRUMM, Eliane. Casa é onde não tem fome: A história da família de ribeirinhos que, depois de expulsa por Belo Monte, nunca consegue chegar. In: El País, 18 de julho de 2016. http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/opinion/1468850872_994522.html

Sobre o texto acima, todas alternativas fazem reflexões adequadas sobre suas informações, EXCETO:

 

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3106190 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: IFS
Orgão: IFS

Otávio das Chagas, o pescador sem rio e sem letras, não consegue chegar em casa. Desde que ele e sua família foram expulsos de sua ilha pela hidrelétrica de Belo Monte, Otávio já está na terceira casa. Mas não consegue chegar. Porque para ele aquela terceira ainda não é uma casa. Como não era a primeira nem era a segunda. Sem casa, Otávio não tem mundo. Sem mundo, um homem não tem onde pisar. Os conhecidos avisam: você já viu, seu Otávio está encolhendo. E ele está, porque é isso o que acontece com os homens sem mundo.

O que é uma casa é a pergunta que atravessa a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, no Estado do Pará. A pergunta que não foi feita no cadastro nem em momento algum. É a pergunta que diz quem aquela pessoa é. E onde ela precisa viver para ser o que é. Quando é o empreendedor, o novo nome do colonizador na Amazônia, que determina o que é uma casa, com base no seu mundo e nas suas referências, em geral forjadas na realidade bem diversa do centro-sul do Brasil, a violência se instala. E vidas são aniquiladas. (...)

Todas às vezes em que bati em cada uma das três portas, eles passavam fome. Tinham teto, mas passavam fome. Era oficialmente uma casa, mas passavam fome. Em todas às vezes, só havia água na geladeira. Na semana passada, havia também uma cebola pequena. Fome é algo que fracasso em descrever. A fome não se escreve. Carolina Maria de Jesus (1914-1977), a escritora brasileira que conhecia a fome, escreveu: “A fome é amarela”. (...)

BRUMM, Eliane. Casa é onde não tem fome: A história da família de ribeirinhos que, depois de expulsa por Belo Monte, nunca consegue chegar. In: El País, 18 de julho de 2016. http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/opinion/1468850872_994522.html

Segundo o texto, é possível inferir:

 

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