Um técnico mecânico necessita especificar para seu superior um ensaio que determine a temperatura de mudança de comportamento dúctil/frágil de um aço. Pesquisando na literatura, o técnico verificou que o ensaio que realiza esta caracterização é aplicado com a técnica de:

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

Para o autor do Texto I, o prazer da leitura:

Um cliente de uma metalúrgica especializada em usinagem necessita fabricar uma peça de 8 mm de espessura e 50 mm de diâmetro, com um furo excêntrico, a diferença do centro do furo para o centro do eixo árvore de um torno da metalúrgica é de 10 mm. Existe a disposição dos torneiros placas de três, de quatro castanhas e de arraste de vários diâmetros até 500 mm, dentre vários outros acessórios, porém não existem placas lisas, lunetas, réguas de conificação nem relógio comparador. Diante desta situação verifique as afirmativas:

I. É possível fabricar a peça no torno usando uma placa de quatro castanhas.

II. Só é possível a fabricação da peça no torno se forem usadas uma luneta e uma placa lisa.

III. Não é possível a fabricação no torno.

IV. É possível a fabricação da peça no torno com o auxílio de uma placa lisa, um relógio comparador para a descentralização correta e uma régua de conificação para apoio.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:

Um aço com classificação ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 1090, na temperatura de 1000 °C, apresenta em sua microestrutura:

Em uma usina de açúcar, houve alteração em um dos tanques de armazenamento de água. Em função da alteração, a bomba centrífuga de abastecimento do tanque deve ter o diâmetro do rotor reduzido para atender às alterações necessárias. Considerando a redução do rotor é CORRETO afirmar que:

Na empresa de tecelagem onde existe uma máquina com uma transmissão constituída por correias e polias em V com quatro correias, em que uma das quais quebrou, o técnico em mecânica ponderou sobre as seguintes possibilidades de manutenção:

I. Trocar todas as correias da transmissão.

II. Trocar apenas a correia quebrada.

III. Deixar as três correias restantes operando até que outra quebre para fazer a troca total.

IV. Trocar a que quebrou e colocar mais uma correia nova, ficando duas novas e duas usadas.

Primando pelos conhecimentos e técnicas da manutenção, é CORRETO aplicar, não simultaneamente, os procedimentos presentes nas afirmativas:

O ensaio mecânico de compressão é caracterizado como de natureza destrutiva e tem como uma de suas finalidades determinar a resistência à compressão de materiais. Em relação a este ensaio, é INCORRETO afirmar que:

No desenho técnico, as hachuras indicam as partes maciças e evidenciam as áreas de corte em relação aos vazios existentes. Com base nas normas técnicas da ABNT para desenho, o tipo de hachura também indica o material da peça. Na figura abaixo são apresentados 4 (quatro) tipos diferentes de hachuras.

A Norma Regulamentadora N°6 (NR 06) trata dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). No tocante ao que deve ser responsabilidade do empregado, em relação aos EPI's, que foi alterado pela Portaria da Secretaria de Inspeção do Trabalho, SIT n° 194, de 07/12/2010, cabe ao trabalhador:

Em uma manutenção corretiva, um rolamento de esfera de contato angular foi substituído por um rolamento de rolos cônicos com mesmos diâmetros das pistas interna e externa (os dois rolamentos têm apenas uma carreira de elementos rolantes). A troca foi realizada porque não havia outro rolamento de esfera no almoxarifado da empresa e a máquina na qual este era montado não podia passar mais tempo parada. Diante desta situação, o procedimento foi realizado com sucesso e é tecnicamente viável, uma vez que: