Foram encontradas 59 questões.
- Gestão Estratégica
- PODC: Processo OrganizacionalProcesso Administrativo: PlanejamentoPlanejamento Estratégico, Tático e Operacional
A Administração nas organizações é dividida
em níveis e estão ligados aos níveis decisórios.
Sobre os níveis da organização, analise as
afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta.
I. Nível estratégico é o que consolida a interação entre os aspectos internos ou controláveis e os aspectos externos e não controláveis das organizações. II. Nível tático é o que trabalha com determinada área de resultado e não com toda a organização. III. Nível operacional é o que formaliza, principalmente através de documentos escritos, cumprindo os processos administrativos estabelecidos para o desenvolvimento das organizações.
Estão corretas as afirmativas:
I. Nível estratégico é o que consolida a interação entre os aspectos internos ou controláveis e os aspectos externos e não controláveis das organizações. II. Nível tático é o que trabalha com determinada área de resultado e não com toda a organização. III. Nível operacional é o que formaliza, principalmente através de documentos escritos, cumprindo os processos administrativos estabelecidos para o desenvolvimento das organizações.
Estão corretas as afirmativas:
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Liderança no trabalho é um tema que deve ser
tratado dentro das empresas. Sobre esse tema
analise as afirmativas abaixo:
I. Liderança situacional tem como premissa o nível de desenvolvimento dos membros da equipe. II. Liderança situacional tem como premissa a situação a ser enfrentada e resolvida. III. O único responsável por uma boa liderança é o líder.
Assinale a alternativa correta.
I. Liderança situacional tem como premissa o nível de desenvolvimento dos membros da equipe. II. Liderança situacional tem como premissa a situação a ser enfrentada e resolvida. III. O único responsável por uma boa liderança é o líder.
Assinale a alternativa correta.
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Motivação são forças internas que atuam no
empregado e que iniciam e direcionam
comportamentos. O ponto de partida da
motivação é o indivíduo. Assinale a alternativa
que contém a ordem correta das teorias
motivacionais de conteúdo e de processo, do
ponto de vista de um gestor.
I. Buscar formas para satisfazer as necessidades. II. Componentes direcionado a metas. III. Necessidades. IV. Necessidades reavaliadas pelo emprego. V. Recompensar e punições. VI. Desempenho (avaliação das metas qualificadas).
I. Buscar formas para satisfazer as necessidades. II. Componentes direcionado a metas. III. Necessidades. IV. Necessidades reavaliadas pelo emprego. V. Recompensar e punições. VI. Desempenho (avaliação das metas qualificadas).
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Para responder a questão, leia o
fragmento do texto abaixo do romance A
Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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Para responder a questão, leia o
fragmento do texto abaixo do romance A
Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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Para responder a questão, leia o
fragmento do texto abaixo do romance A
Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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- MorfologiaAdjetivos
- MorfologiaConjunçõesRelações de Causa e Consequência
- MorfologiaPreposições
- MorfologiaSubstantivos
- MorfologiaVerbos
Para responder a questão, leia o
fragmento do texto abaixo do romance A
Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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Questão presente nas seguintes provas
Para responder a questão, leia o
fragmento do texto abaixo do romance A
Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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- OrtografiaProblemas da Norma Culta
- SintaxeTermos Essenciais da Oração
- SintaxeConcordância
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Modo
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Número
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Pessoa
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Tempo
Para responder a questão, considere o texto abaixo.
A roda dos não ausentes
O nada e o não,
ausência alguma,
borda em mim o empecilho.
Há tempos treino
o equilíbrio sobre
esse alquebrado corpo,
e, se inteira fui,
cada pedaço que guardo de mim
tem na memória o anelar
de outros pedaços.
E da história que me resta
estilhaçados sons esculpem
partes de uma música inteira.
Traço então a nossa roda gira-gira
em que os de ontem, os de hoje,
e os de amanhã se reconhecem
nos pedaços uns dos outros.
Inteiros.
(EVARISTO, Conceição. Poemas da Recordação e outros
movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017, p. 12)
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Metamorfose, de Franz Kafka.
Aqueles foram bons tempos, mas que não se
repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor
entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família,
de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais
próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor,
era amante da música e sabia tocar violino com muita
graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras
que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o
projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não
aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava
muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo
solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis,
fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço
obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a
cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com
que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando
para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a
trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai
redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades
para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam
sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito,
ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos
rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro
que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco
ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que
aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a
dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia
procedido corretamente.
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
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