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Foram encontradas 40 questões.

344890 Ano: 2010
Disciplina: Matemática
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
São necessários 5 copos do tipo A, completamente cheios de água, para encher um recipiente de 1 litro. São necessários 8 copos do tipo B, também completamente cheios de água, para encher outro recipiente de 1 litro. O copo do tipo A supera a capacidade do copo do tipo B em
 

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344882 Ano: 2010
Disciplina: Estatística
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
O gráfico a seguir mostra o número de horas extras que um Agente Operacional fez nos 6 primeiros meses do ano passado.

enunciado 344882-1

A tabela a seguir mostra o valor de cada hora extra a cada mês.


MÊS VALOR (R$)

Janeiro 8,00

Fevereiro 8,50

Março 9,00

Abril 9,00

Maio 9,50

Junho 10,00


Analisando o gráfico e a tabela, simultaneamente, conclui-se que o valor recebido com horas extras em janeiro supera o valor recebido com horas extras em maio em

 

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344878 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Na questão, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Margarida, se você_______, telefone, pois já_______ preparamos para o serviço.
 

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344876 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o uso de vírgulas está correto.
 

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344868 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Na questão, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Margarida começou________procurar as flores_________ Remião gostava, para comprar.
 

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344865 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho – ... daquela triste fatalidade cruel e inesperada,… (5.º parágrafo) – está escrito corretamente no plural.
 

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344864 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
A preposição de, destacada, estabelece entre as palavras uma relação de causa na alternativa
 

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344861 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a parte destacada apresenta sentido figurado.
 

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344860 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Em – …era um homem calado, hostil mesmo. (1.º parágrafo) – hostil significa
 

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344856 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Fund. CASA
Leia o texto para responder a questão.

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)
Considerando a concordância das palavras, assinale a alternativa correta.
 

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