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1534187 Ano: 2002
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: FUB
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Texto LP – questões de 1 a 5


Ciência e tecnologia para uma vida sustentável

1 As reflexões e os registros acerca de Ciência e Tecnologia (C&T) lembram que o conhecimento científico e tecnológico

tem trazido importantes inovações e benefícios para a humanidade. Entre essas inovações e benefícios, estão a prevenção, o

tratamento e a cura de muitas doenças que permitiram o aumento considerável da expectativa de vida e o crescimento significativo

4 da produção agropecuária. O desenvolvimento tecnológico e a utilização científica de várias formas de energia libertaram a

humanidade de trabalhos pesados, proporcionando-lhe ainda transportes mais ágeis e seguros, avanços até há pouco tempo

inacreditáveis nas comunicações, mais conforto e lazer. Mas esses benefícios não estão distribuídos eqüitativamente; quanto a isso,

7 verifica-se uma grande distância entre os países desenvolvidos e os mais atrasados. Constata-se ainda que muitos dos avanços

tecnológicos alcançados representam também destruição do meio ambiente, desequilíbrio e exclusão social.

A Declaração de São Domingos (A Ciência para o Século XXI — uma nova visão e um marco para a ação), de março

10 de 1999, inicia dizendo que “a ciência, a tecnologia e a inovação devem contribuir para elevar a qualidade de vida da população,

acrescentar o nível educativo e cultural da população; propiciar um genuíno cuidado com o meio ambiente e os recursos naturais;

criar mais oportunidades para o emprego e para a qualificação dos recursos humanos; aumentar a competitividade da economia

13 e diminuir os desequilíbrios regionais. Para isso se requer um novo compromisso de colaboração entre o setor público, as empresas

produtoras de bens e de serviços, os diversos atores sociais e a cooperação científica e tecnológica internacional”.

Outros documentos que se seguiram também apontam para uma maior cooperação entre os homens de todo o mundo. Pode-se dizer

16 que temos trabalhado nesse sentido no Brasil, mas ainda sem a agilidade e a eficiência que os tempos exigem.

O panorama científico dos países é razoavelmente conhecido e pode ser avaliado dentro de cada realidade. As intenções

e os acordos entre as nações também são do conhecimento de todos, com suas restrições ou limitações. É necessário que cada nação

19 seja capaz de se situar no cenário mundial e regional e defina o seu rumo, a sua estratégia. Estudos comparativos entre os países,

visando a essa definição, requerem cuidados especiais, pois os resultados práticos alcançados podem não depender apenas dos seus

avanços científicos e tecnológicos, mas também de outros fatores. A Coréia do Sul, por exemplo, cujo desenvolvimento nessa área

22 tem sido muito comparado com o do Brasil nos últimos tempos, é um Estado forte, com características político-administrativas

bastante favoráveis ao modelo de C&T que adota. A nossa realidade é outra e requer soluções próprias, de modo que possamos

superar as ineficiências existentes.

25 O desenvolvimento sustentável ocupa lugar de destaque nesse grande desafio. Requer a integração de soluções nos campos

econômico, social, político e ambiental. Exige mudanças no estilo de desenvolvimento da sociedade, economia no consumo de

matérias-primas e energia e mais eqüidade na distribuição social dos resultados. Entendemos que isso não depende de decisões

28 tradicionais, mas de uma verdadeira revolução cultural. Assunto de tal complexidade requer estratégias de longo prazo e tratamento

científico em toda a sua extensão, em todos os passos a serem dados pelas sociedades que compõem a humanidade. A grande

diferença de desenvolvimento entre os países também reflete as diferenças culturais e de desenvolvimento científico. Em muitos

31 deles, praticamente não há pesquisa científica, mas apenas a utilização de conhecimentos importados, o que é feito geralmente com

grande atraso. Isso requer aumento de cooperação internacional em todos os sentidos.

Uma nova política de C&T voltada para o desenvolvimento sustentável exigirá, como tem sido proposto no Brasil:

34 • apoio e participação permanente da comunidade científica e da sociedade;

• eliminação do analfabetismo e importantes transformações no sistema educacional brasileiro — conhecimento é fator decisivo

para o desenvolvimento sustentável e exige transformação das universidades;

37 • planejamento estratégico de médio e longo prazo para pesquisa científica e tecnológica, com geração, difusão, transmissão e

utilização de tais conhecimentos;

• ênfase em esforços para a ampliação de conhecimento do meio ambiente e sua dinâmica de utilização sustentável;

40 • redução dos desequilíbrios regionais de investimentos em C&T;

• maior identificação e interação da comunidade científica com a sociedade e suas demandas;

• estrutura, planificação e gestão industrial favorável a investimentos estratégicos de longo prazo em capacitação contínua e

43 inovação — interações usuário-produtor-investigador;

• redes de colaboração universidade-empresa;

• interação e sintonia permanente com o desenvolvimento mundial: mais cooperação internacional;

46 • programas continuados de estudos;

• mobilização contínua de recursos financeiros e tecnológicos (governo e empresas).

Lauro Morhy. In: UnB Revista, n.º 3. Internet: <www.revista.unb.br> (com adaptações).


Segundo o texto LP,

as mudanças no estilo de desenvolvimento dependem, essencialmente, de uma reavaliação das decisões tradicionalmente empregadas, além de uma verdadeira revolução cultural da sociedade.

 

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1534186 Ano: 2002
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: FUB
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Texto LP – questões de 1 a 5


Ciência e tecnologia para uma vida sustentável

1 As reflexões e os registros acerca de Ciência e Tecnologia (C&T) lembram que o conhecimento científico e tecnológico

tem trazido importantes inovações e benefícios para a humanidade. Entre essas inovações e benefícios, estão a prevenção, o

tratamento e a cura de muitas doenças que permitiram o aumento considerável da expectativa de vida e o crescimento significativo

4 da produção agropecuária. O desenvolvimento tecnológico e a utilização científica de várias formas de energia libertaram a

humanidade de trabalhos pesados, proporcionando-lhe ainda transportes mais ágeis e seguros, avanços até há pouco tempo

inacreditáveis nas comunicações, mais conforto e lazer. Mas esses benefícios não estão distribuídos eqüitativamente; quanto a isso,

7 verifica-se uma grande distância entre os países desenvolvidos e os mais atrasados. Constata-se ainda que muitos dos avanços

tecnológicos alcançados representam também destruição do meio ambiente, desequilíbrio e exclusão social.

A Declaração de São Domingos (A Ciência para o Século XXI — uma nova visão e um marco para a ação), de março

10 de 1999, inicia dizendo que “a ciência, a tecnologia e a inovação devem contribuir para elevar a qualidade de vida da população,

acrescentar o nível educativo e cultural da população; propiciar um genuíno cuidado com o meio ambiente e os recursos naturais;

criar mais oportunidades para o emprego e para a qualificação dos recursos humanos; aumentar a competitividade da economia

13 e diminuir os desequilíbrios regionais. Para isso se requer um novo compromisso de colaboração entre o setor público, as empresas

produtoras de bens e de serviços, os diversos atores sociais e a cooperação científica e tecnológica internacional”.

Outros documentos que se seguiram também apontam para uma maior cooperação entre os homens de todo o mundo. Pode-se dizer

16 que temos trabalhado nesse sentido no Brasil, mas ainda sem a agilidade e a eficiência que os tempos exigem.

O panorama científico dos países é razoavelmente conhecido e pode ser avaliado dentro de cada realidade. As intenções

e os acordos entre as nações também são do conhecimento de todos, com suas restrições ou limitações. É necessário que cada nação

19 seja capaz de se situar no cenário mundial e regional e defina o seu rumo, a sua estratégia. Estudos comparativos entre os países,

visando a essa definição, requerem cuidados especiais, pois os resultados práticos alcançados podem não depender apenas dos seus

avanços científicos e tecnológicos, mas também de outros fatores. A Coréia do Sul, por exemplo, cujo desenvolvimento nessa área

22 tem sido muito comparado com o do Brasil nos últimos tempos, é um Estado forte, com características político-administrativas

bastante favoráveis ao modelo de C&T que adota. A nossa realidade é outra e requer soluções próprias, de modo que possamos

superar as ineficiências existentes.

25 O desenvolvimento sustentável ocupa lugar de destaque nesse grande desafio. Requer a integração de soluções nos campos

econômico, social, político e ambiental. Exige mudanças no estilo de desenvolvimento da sociedade, economia no consumo de

matérias-primas e energia e mais eqüidade na distribuição social dos resultados. Entendemos que isso não depende de decisões

28 tradicionais, mas de uma verdadeira revolução cultural. Assunto de tal complexidade requer estratégias de longo prazo e tratamento

científico em toda a sua extensão, em todos os passos a serem dados pelas sociedades que compõem a humanidade. A grande

diferença de desenvolvimento entre os países também reflete as diferenças culturais e de desenvolvimento científico. Em muitos

31 deles, praticamente não há pesquisa científica, mas apenas a utilização de conhecimentos importados, o que é feito geralmente com

grande atraso. Isso requer aumento de cooperação internacional em todos os sentidos.

Uma nova política de C&T voltada para o desenvolvimento sustentável exigirá, como tem sido proposto no Brasil:

34 • apoio e participação permanente da comunidade científica e da sociedade;

• eliminação do analfabetismo e importantes transformações no sistema educacional brasileiro — conhecimento é fator decisivo

para o desenvolvimento sustentável e exige transformação das universidades;

37 • planejamento estratégico de médio e longo prazo para pesquisa científica e tecnológica, com geração, difusão, transmissão e

utilização de tais conhecimentos;

• ênfase em esforços para a ampliação de conhecimento do meio ambiente e sua dinâmica de utilização sustentável;

40 • redução dos desequilíbrios regionais de investimentos em C&T;

• maior identificação e interação da comunidade científica com a sociedade e suas demandas;

• estrutura, planificação e gestão industrial favorável a investimentos estratégicos de longo prazo em capacitação contínua e

43 inovação — interações usuário-produtor-investigador;

• redes de colaboração universidade-empresa;

• interação e sintonia permanente com o desenvolvimento mundial: mais cooperação internacional;

46 • programas continuados de estudos;

• mobilização contínua de recursos financeiros e tecnológicos (governo e empresas).

Lauro Morhy. In: UnB Revista, n.º 3. Internet: <www.revista.unb.br> (com adaptações).


Segundo o texto LP,

o Brasil deve seguir o exemplo benéfico da Coréia do Sul, cujas características político-administrativas são bastante aproximáveis ao modelo de C&T brasileiro e cujo modelo de desenvolvimento transformou-a em um Estado forte.

 

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1534185 Ano: 2002
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: FUB
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Texto LP – questões de 1 a 5


Ciência e tecnologia para uma vida sustentável

1 As reflexões e os registros acerca de Ciência e Tecnologia (C&T) lembram que o conhecimento científico e tecnológico

tem trazido importantes inovações e benefícios para a humanidade. Entre essas inovações e benefícios, estão a prevenção, o

tratamento e a cura de muitas doenças que permitiram o aumento considerável da expectativa de vida e o crescimento significativo

4 da produção agropecuária. O desenvolvimento tecnológico e a utilização científica de várias formas de energia libertaram a

humanidade de trabalhos pesados, proporcionando-lhe ainda transportes mais ágeis e seguros, avanços até há pouco tempo

inacreditáveis nas comunicações, mais conforto e lazer. Mas esses benefícios não estão distribuídos eqüitativamente; quanto a isso,

7 verifica-se uma grande distância entre os países desenvolvidos e os mais atrasados. Constata-se ainda que muitos dos avanços

tecnológicos alcançados representam também destruição do meio ambiente, desequilíbrio e exclusão social.

A Declaração de São Domingos (A Ciência para o Século XXI — uma nova visão e um marco para a ação), de março

10 de 1999, inicia dizendo que “a ciência, a tecnologia e a inovação devem contribuir para elevar a qualidade de vida da população,

acrescentar o nível educativo e cultural da população; propiciar um genuíno cuidado com o meio ambiente e os recursos naturais;

criar mais oportunidades para o emprego e para a qualificação dos recursos humanos; aumentar a competitividade da economia

13 e diminuir os desequilíbrios regionais. Para isso se requer um novo compromisso de colaboração entre o setor público, as empresas

produtoras de bens e de serviços, os diversos atores sociais e a cooperação científica e tecnológica internacional”.

Outros documentos que se seguiram também apontam para uma maior cooperação entre os homens de todo o mundo. Pode-se dizer

16 que temos trabalhado nesse sentido no Brasil, mas ainda sem a agilidade e a eficiência que os tempos exigem.

O panorama científico dos países é razoavelmente conhecido e pode ser avaliado dentro de cada realidade. As intenções

e os acordos entre as nações também são do conhecimento de todos, com suas restrições ou limitações. É necessário que cada nação

19 seja capaz de se situar no cenário mundial e regional e defina o seu rumo, a sua estratégia. Estudos comparativos entre os países,

visando a essa definição, requerem cuidados especiais, pois os resultados práticos alcançados podem não depender apenas dos seus

avanços científicos e tecnológicos, mas também de outros fatores. A Coréia do Sul, por exemplo, cujo desenvolvimento nessa área

22 tem sido muito comparado com o do Brasil nos últimos tempos, é um Estado forte, com características político-administrativas

bastante favoráveis ao modelo de C&T que adota. A nossa realidade é outra e requer soluções próprias, de modo que possamos

superar as ineficiências existentes.

25 O desenvolvimento sustentável ocupa lugar de destaque nesse grande desafio. Requer a integração de soluções nos campos

econômico, social, político e ambiental. Exige mudanças no estilo de desenvolvimento da sociedade, economia no consumo de

matérias-primas e energia e mais eqüidade na distribuição social dos resultados. Entendemos que isso não depende de decisões

28 tradicionais, mas de uma verdadeira revolução cultural. Assunto de tal complexidade requer estratégias de longo prazo e tratamento

científico em toda a sua extensão, em todos os passos a serem dados pelas sociedades que compõem a humanidade. A grande

diferença de desenvolvimento entre os países também reflete as diferenças culturais e de desenvolvimento científico. Em muitos

31 deles, praticamente não há pesquisa científica, mas apenas a utilização de conhecimentos importados, o que é feito geralmente com

grande atraso. Isso requer aumento de cooperação internacional em todos os sentidos.

Uma nova política de C&T voltada para o desenvolvimento sustentável exigirá, como tem sido proposto no Brasil:

34 • apoio e participação permanente da comunidade científica e da sociedade;

• eliminação do analfabetismo e importantes transformações no sistema educacional brasileiro — conhecimento é fator decisivo

para o desenvolvimento sustentável e exige transformação das universidades;

37 • planejamento estratégico de médio e longo prazo para pesquisa científica e tecnológica, com geração, difusão, transmissão e

utilização de tais conhecimentos;

• ênfase em esforços para a ampliação de conhecimento do meio ambiente e sua dinâmica de utilização sustentável;

40 • redução dos desequilíbrios regionais de investimentos em C&T;

• maior identificação e interação da comunidade científica com a sociedade e suas demandas;

• estrutura, planificação e gestão industrial favorável a investimentos estratégicos de longo prazo em capacitação contínua e

43 inovação — interações usuário-produtor-investigador;

• redes de colaboração universidade-empresa;

• interação e sintonia permanente com o desenvolvimento mundial: mais cooperação internacional;

46 • programas continuados de estudos;

• mobilização contínua de recursos financeiros e tecnológicos (governo e empresas).

Lauro Morhy. In: UnB Revista, n.º 3. Internet: <www.revista.unb.br> (com adaptações).


Segundo o texto LP,

uma preocupação eminentemente humanista e um caráter profundamente religioso estão expressos na Declaração de São Domingos.

 

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1534443 Ano: 2002
Disciplina: Nutrição
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: FUB
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A respeito da regulamentação da profissão de nutricionista e de sua prática profissional, julgue os itens abaixo.

A resolução do CFN n.º 200/1988 dispõe acerca do cumprimento das normas de definição de atribuições principal e específica dos nutricionistas, conforme cada área de atuação.

Questão Anulada

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Questão presente nas seguintes provas
1534440 Ano: 2002
Disciplina: Nutrição
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: FUB
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A respeito da regulamentação da profissão de nutricionista e de sua prática profissional, julgue os itens abaixo.

Em conformidade com a Lei n.º 8.237/1991, que regulamenta a profissão de nutricionista e dá outras providências, a solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico caracteriza-se como uma atividade não-privativa dos nutricionistas.

Questão Anulada

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