As necessidades históricas que legitimam o serviço social como profissão vinculam-se à determinada sociabilidade, em que se inserem os modos de consciência moral relativos a valores culturais, normas e princípios éticos.

A moral é uma forma historicamente construída de objetivação ética do ser humano-genérico.

A socialização da informação sob a ótica do direito social junto à população usuária é uma das estratégias a ser utilizada pelo assistente social em seus espaços sócio-ocupacionais, com vistas ao fortalecimento do projeto profissional crítico.

Diante das mudanças contemporâneas ocorridas no mundo do trabalho o assistente social tem se tornado cada vez mais um profissional liberal inserido na divisão sociotécnica do trabalho.

Com as mudanças acerca da intervenção estatal e das políticas sociais durante o neoliberalismo, o terceiro setor se tornou o principal espaço sócio-ocupacional do assistente social desde o final da década de 1990 no Brasil.

Independentemente do espaço sócio-ocupacional em que atua, o assistente social trabalha com as mais diversas expressões da questão social, esclarecendo à população seus direitos sociais e os meios de ter acesso aos mesmos.

Uma das dimensões da instrumentalidade do serviço social é a construção de um campo de mediações em que as ações meramente instrumentais são superadas, visando o exercício profissional crítico e competente.

A instrumentalidade é o que possibilita aos profissionais objetivarem suas intencionalidades em ações profissionais.

Para a efetivação das ações profissionais, a instrumentalidade do serviço social deve ser definida pelas diretrizes da política social na qual o assistente social atua.

A fundação das primeiras escolas de serviço social na Europa no início do século XX possibilitou uma superação da influência da filantropia no âmbito da profissão.