Diante das profundas mudanças econômicas, políticas e sociais causadas pela reestruturação produtiva desde a década de 1970, a tradição marxista reconhece atualmente a superação das lutas de classes como núcleo central de determinação da realidade histórica do capitalismo.

Dentre as principais medidas que configuram a fase neoliberal do capitalismo se encontram o corte de gastos principalmente com as políticas sociais e a realização de reformas fiscal e tributária, visando beneficiar as grandes empresas monopólicas de capital privado.

Conforme a análise marxista, o neoliberalismo tende a aprofundar a concentração da renda e da riqueza, contudo a atuação estatal reguladora da economia sob uma perspectiva nacional-desenvolvimentista é uma estratégia que tem conseguido estabelecer limites ao aumento das desigualdades socioeconômicas na atualidade.

O pensamento social democrata que defendia a centralidade das reformas sociais para o desenvolvimento do capitalismo de maneira mais igualitária teve grande expansão na classe trabalhadora sindicalizada da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial.

Conforme o pensamento keynesiano, o desenvolvimento econômico capitalista deve ser regulado pelo Estado através de políticas que garantam a ampliação do consumo, da taxa de lucro e do pleno emprego, tendo como base a expansão do setor financeiro.

Segundo o pensamento filosófico de Hegel, o Estado enquanto esfera superior da sociedade deve assegurar os interesses privados de cada indivíduo, mantendo a ordem e o sistema social em funcionamento.

Segundo o pensamento weberiano, existem três formas principais de administração estatal, sendo elas: a administração burocrática, a administração tradicional e a administração sob domínio carismático.

Conforme o pensamento marxiano, o Estado tem o papel de organizar e mediar as condições gerais do funcionamento do sistema social, atuando pelo bem comum.

Para Marx, a natureza do Estado se fundamenta na sociedade civil, ou seja, nas relações de produção e reprodução da vida material.

Segundo Max Weber, o uso legítimo da força do Estado deve ser limitado nos regimes democráticos.