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Foram encontradas 50 questões.

1926627 Ano: 2003
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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A intensidade de corrente elétrica que percorre um fio condutor durante 1 hora, sabendo que a quantidade de carga elétrica que passa pela seção reta do condutor é de 720 e, é, em amperes, igual a:
 

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1926500 Ano: 2003
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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No numeral 213a46, a letra a representa um algarismo. Se o número correspondente é divisível por 3, a soma dos algarismos que podem substituir a letra a é:
 

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1926479 Ano: 2003
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Estranheza do Mundo

Ferreira Gullar

Olho a árvore e indago:
está aí para quê?
o mundo é sem sentido
quanto mais vasto é.
Esta pedra esta folha
este mar sem tamanho
fecham-se em si, me
repelem.
Pervago em um mundo estranho.
Mas em meio à estranheza
do mundo, descubro
uma nova beleza
com que me deslumbro:
é teu doce sorriso
é tua pele macia
são teus olhos brilhando
é essa tua alegria.
Olho a árvore e já
não pergunto "para quê"?
A estranheza do mundo
se dissipa em você.

O Globo, Prosa & Verso - 02 de setembro de 2000

A palavra que precede a interrogação contida no segundo verso está acentuada: "está aí para quê?"

Do ponto de vista rítmico, esse verso contém dois segmentos:

ESTÁ AÍ e PARA QUÊ.

Se o verso fosse escrito com a inversão de ambos, o acento circunflexo da palavra QUE seria mantido?

 

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1900280 Ano: 2003
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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O eco é o fenômeno no qual duas frentes de onda do mesmo som atingem um observador com diferença mínima de tempo de 0,1 s.
Considere que, no ar, a velocidade de propagação do som depende da temperatura, como mostra a tabela abaixo:
Situação Temperatura (ºC) Velocidade do som o ar no ar (m/s)
I 0 331
II 15 340
III 25 346
Um obstáculo, situado a 17 m do ouvido humano de uma pessoa próxima à origem da emissão do som, é capaz de provocar eco nas situações:
 

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1900034 Ano: 2003
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Nas condições normais de temperatura e pressão, o gelo se funde a 0ºC. Esta temperatura, nas escalas Kelvin e Fahrenheit, vale respectivamente:
 

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1898615 Ano: 2003
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Por um Pé de Feijão (trecho)

Antônio Torres

Nunca mais haverá no mundo um ano tão bom. Pode até haver anos melhores, mas jamais será a mesma coisa. Parecia que a terra (a nossa terra, feinha, cheia de altos e baixos, esconsos, areia, pedregulho e massapê) estava explodindo em beleza. E nós todos acordávamos cantando, muito antes do sol raiar, passávamos o dia trabalhando e cantando e logo depois do pôr-do-sol desmaiávamos em qualquer canto e adormecíamos, contentes da vida.

Até me esqueci da escola, a coisa que mais gostava. Todos se esqueceram de tudo. Agora dava gosto trabalhar. ( ... ) Os pés de feijão explodiam as vagens do nosso sustento, num abrir e fechar de olhos. Toda a plantação parecia nos compreender, parecia compartilhar de um destino comum, uma festa comum, feito gente. O mundo era verde. Que mais podíamos desejar?

E assim foi até a hora de arrancar o feijão e empilhá-lo numa seva tão grande que nós, os meninos, pensávamos que ia tocar nas nuvens. Nossos braços seriam bastantes para bater todo aquele feijão? Papai disse que só íamos ter trabalho daí a uma semana e aí é que ia ser o grande pagode. Era quando a gente ia bater o feijão e iria medi-lo, para saber o resultado exato de toda aquela bonança. Não faltou quem fizesse suas apostas: uns diziam que ia dar trinta sacos, outros achavam que era cinquenta, outros falavam em oitenta.

No dia seguinte voltei para a escola. Pelo caminho também fazia os meus cálculos. Para mim, todos estavam enganados. Ia ser cem sacos. Daí para mais. Era só o que eu pensava, enquanto explicava à professora por que havia faltado tanto tempo. Ela disse que assim eu ia perder o ano e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano. E quando deu meio-dia e a professora disse que podíamos ir, saí correndo. Corri até ficar com as tripas saindo pela boca, a língua parecendo que ia se arrastar pelo chão. Para quem vem da rua, há uma ladeira muito comprida e só no fim começa a cerca que separa o nosso pasto da estrada.E foi logo ali, bem no comecinho da cerca, que eu vi a maior desgraça do mundo: o feijão havia desaparecido. Em seu lugar, o que havia era uma nuvem preta, subindo do chão para o céu, como um arroto de Satanás na cara de Deus. Dentro da fumaça, uma língua de fogo devorava todo o nosso feijão.

Durante uma eternidade, só se falou nisso: que Deus põe e o diabo dispõe. E eu vi os olhos da minha mãe ficarem muito esquisitos, vi minha mãe arrancando os cabelos com a mesma força com que antes havia arrancado os pés de feijão: - Quem será que foi o desgraçado que fez uma coisa dessas? Que infeliz pode ter sido?

( ... ) À tardinha os meninos saíram para o terreiro e ficaram por ali mesmo, jogados, como uns pintos molhados. Sentado em seu banco de sempre, meu pai era um mudo. Isso nos atormentava um bocado. Fui o primeiro a ter coragem de ir até lá. Como a gente podia ver lá de cima, da porta da casa, não havia sobrado nada. Um vento leve soprava as cinzas e era tudo. Quando voltei, papai estava falando.

- Ainda temos um feijãozinho-de-corda no quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o milho para quebrar, despalhar, bater e encher o paiol, não temos? Como se diz, Deus tira os anéis, mas deixa os dedos.

E disse mais: - Agora não se pensa mais nisso, não se fala mais nisso. Acabou. Então eu pensei: O velho está certo.

Eu já sabia que quando as chuvas voltassem, lá estaria ele, plantando um novo pé de feijão.

Meninos, Eu Conto (Rio de Janeiro: Editora Record, 1999)

O texto emprega quatro palavras com o sufixo -inho: feinha, comecinho, tardinha e feijãozinho-de-corda Esse sufixo pode ser empregado, em português, com valor diminutivo, afetivo, superlativo, pejorativo.

No texto, quantas dessas palavras têm valor pejorativo?

 

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1898516 Ano: 2003
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Dois operários realizam um trabalho de 4.800 J cada um. O operário A o fez no tempo de 12 s, enquanto o operário Blevou 16 s para fazê-lo.
A razão PA/P8 entre as potências PA e P8 desses operários é:
 

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1898510 Ano: 2003
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Ganhar e perder no futebol

Tostão

Parte dos leitores lerá essa crônica após a partida contra a Turquia. Se o Brasil ganhar este e o jogo final -o que é provável-, a vitória não anulará os erros cometidos pelo técnico e pelos jogadores antes e durante a Copa. Se o Brasil perder, a derrota também não apagará(A) as virtudes do técnico e dos jogadores nem vai diminuir a seriedade com que trabalharam(B) durante esse tempo.

Não se pode achar que tudo estava certo só por causa da vitória. Nem que tudo está errado por causa da derrota. Imagine!

Conheci, ontem, em Saitama, o museu John Lennon. Dizem que Lennon adorava esse lugar. Os Beatles embalaram os meus sonhos juvenis de liberdade e igualdade. Imagine como seria hoje com a comunicação instantânea.

O museu não tem nada espetacular, mas é interessante. Senti-me como nos anos 60. Queria uma pequena réplica do John Lennon, mas não encontrei(C). Ela ficaria na estante, ao lado de outros ídolos, como Freud, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Chico Buarque, Charles Chaplin e outros.

Há uns dez anos, levei meu filho adolescente a uma loja de discos. Depois de escutar várias músicas de rock e outras de sucesso da época, ele ouviu algo diferente. Sem conhecer o nome da banda, disse: "Gostei desse". Era dos Beatles.

A música Imagine, de John Lennon, se tornou um hino de todas as gerações. A melodia é maravilhosa, e a letra retrata o sonho de se viver algo que ultrapasse(D) a rotineira existência humana.

Imagine se no futebol não houvesse violência dentro e fora do campo; que as torcidas festejassem, gritassem e no final dessem as mãos e cantassem os hinos de seus clubes.

Imagine se houvesse, no futebol, um número maior de craques como os dois Ronaldos, Rivaldo, Zidane e de belíssimos gols, como o primeiro do Brasil contra a Inglaterra.

Imagine se o futebol em todo o mundo fosse administrado por profissionais sérios, competentes, bem remunerados, que colocassem o esporte acima dos interesses pessoais, políticos e financeiros. Imagine se os técnicos se preocupassem com a qualidade e beleza do espetáculo, como se preocupam com o resultado final.

Imagine(E) o futebol sem tantos erros dos árbitros, como os que determinaram a vitória da Coréia contra a Espanha. "Sei que sou um sonhador, mas não sou o único."

Folha de São Paulo - 26 de junho de 2002

Qual dos morfemas abaixo está corretamente identificado?

 

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1898500 Ano: 2003
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Ganhar e perder no futebol

Tostão

Parte dos leitores lerá essa crônica após a partida contra a Turquia. Se o Brasil ganhar este e o jogo final -o que é provável-, a vitória não anulará os erros cometidos pelo técnico e pelos jogadores antes e durante a Copa. Se o Brasil perder, a derrota também não apagará as virtudes do técnico e dos jogadores nem vai diminuir a seriedade com que trabalharam durante esse tempo.

Não se pode achar que tudo estava certo só por causa da vitória. Nem que tudo está errado por causa da derrota. Imagine!

Conheci, ontem, em Saitama, o museu John Lennon. Dizem que Lennon adorava esse lugar. Os Beatles embalaram os meus sonhos juvenis de liberdade e igualdade. Imagine como seria hoje com a comunicação instantânea.

O museu não tem nada espetacular, mas é interessante. Senti-me como nos anos 60. Queria uma pequena réplica do John Lennon, mas não encontrei. Ela ficaria na estante, ao lado de outros ídolos, como Freud, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Chico Buarque, Charles Chaplin e outros.

Há uns dez anos, levei meu filho adolescente a uma loja de discos. Depois de escutar várias músicas de rock e outras de sucesso da época, ele ouviu algo diferente. Sem conhecer o nome da banda, disse: "Gostei desse". Era dos Beatles.

A música Imagine, de John Lennon, se tornou um hino de todas as gerações. A melodia é maravilhosa, e a letra retrata o sonho de se viver algo que ultrapasse a rotineira existência humana.

Imagine se no futebol não houvesse violência dentro e fora do campo; que as torcidas festejassem, gritassem e no final dessem as mãos e cantassem os hinos de seus clubes.

Imagine se houvesse, no futebol, um número maior de craques como os dois Ronaldos, Rivaldo, Zidane e de belíssimos gols, como o primeiro do Brasil contra a Inglaterra.

Imagine se o futebol em todo o mundo fosse administrado por profissionais sérios, competentes, bem remunerados, que colocassem o esporte acima dos interesses pessoais, políticos e financeiros. Imagine se os técnicos se preocupassem com a qualidade e beleza do espetáculo, como se preocupam com o resultado final.

Imagine o futebol sem tantos erros dos árbitros, como os que determinaram a vitória da Coréia contra a Espanha. "Sei que sou um sonhador, mas não sou o único."

Folha de São Paulo - 26 de junho de 2002

Ao falar nos dias de hoje, Tostão diz; "Imagine como seria hoje com a comunicação instantânea"

A que se refere a expressão "comunicação instantânea"?

 

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1898498 Ano: 2003
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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O lucro mensal de uma fábrica é dado por !$ L ( x) = -2 x^2 + 32 x - 56 !$, sendo x medido em milhares de peças fabricadas e L em milhões de Reais.
Quando o lucro é nulo, isto é, !$ - 2 x^2 + 32 x - 56 = 0 !$ , a quantidade de peças produtivas é a solução positiva da equação, multiplicada por mil, então quantidade de peças para que o lucro seja nulo é:
 

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