As conseqüências da escravidão não atingiram apenas
os negros. Do ponto de vista que aqui nos interessa — a formação
do cidadão —, a escravidão afetou tanto o escravo como o
senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus
direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia
os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. Se
um estava abaixo da lei, o outro se considerava acima.
A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva.
Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática.
Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e à arrogância de
poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de
muitos.
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 53 (com adaptações).
Caso se queira inverter a posição sintática do
sujeito e do objeto da oração, no último período,
a reescritura correta é: Ainda hoje, apesar das leis,
ao desfavorecimento e à humilhação de muitos
correspondem os privilégios e à arrogância de
poucos.
As conseqüências da escravidão não atingiram apenas
os negros. Do ponto de vista que aqui nos interessa — a formação
do cidadão —, a escravidão afetou tanto o escravo como o
senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus
direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia
os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. Se
um estava abaixo da lei, o outro se considerava acima.
A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva.
Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática.
Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e à arrogância de
poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de
muitos.
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 53 (com adaptações).
O advérbio “tampouco” admite como variante a
forma tãopouco.
As conseqüências da escravidão não atingiram apenas
os negros. Do ponto de vista que aqui nos interessa — a formação
do cidadão —, a escravidão afetou tanto o escravo como o
senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus
direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia
os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. Se
um estava abaixo da lei, o outro se considerava acima.
A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva.
Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática.
Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e à arrogância de
poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de
muitos.
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 53 (com adaptações).
A construção sintática do texto privilegiou a
composição por coordenação, com predomínio de
períodos com o máximo de duas orações. No plano
da progressividade das idéias, utilizam-se recursos
coesivos como a repetição de palavras e a anáfora
pronominal.
As conseqüências da escravidão não atingiram apenas
os negros. Do ponto de vista que aqui nos interessa — a formação
do cidadão —, a escravidão afetou tanto o escravo como o
senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus
direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia
os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. Se
um estava abaixo da lei, o outro se considerava acima.
A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva.
Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática.
Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e à arrogância de
poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de
muitos.
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 53 (com adaptações).
O quarto período admite várias formas de
reescritura, entre as quais estão corretas as que se
seguem: (1) Os direitos dos escravos não eram
admitidos pelo senhor; antes, exigiam privilégios
para ele mesmo. (2) Os direitos dos escravos não
o admitia o senhor; ao contrário, exigia privilégios
para si mesmo. (3) Não admitia o senhor os
direitos dos escravos — o que fazia era exigir
privilégios para si próprio.
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
Entre os múltiplos sentidos do verbo “fazer”,
coincidem aquele expresso na última fala da cigarra e
o contido nesta máxima do Marquês de Maricá: “Os
governos fracos fazem fortes os ambiciosos e
insurgentes.”
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
O emprego do hífen, na língua portuguesa, tem a
função de distinguir expressões com significado
diferente, constituídas de palavras iguais. É o que se
verifica no composto “dia-a-dia” (1.º quadrinho) e seu
homônimo dia a dia, aos quais se atribuem,
respectivamente, os seguintes sentidos: o viver
cotidiano e com o correr dos dias.
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
“Viva!” e “Hurra!” são expressões de valor interjetivo.
As interjeições caracterizam a fala como constrangente,
como algo inevitável, não sendo suscetíveis, portanto,
a avaliações em termos de verdade ou falsidade.
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
Porquanto os versos que canta a cigarra se revestem
de ironia (tropo que consiste em exprimir,
intencionalmente, o contrário do que se pensa),
predominam na quadra as funções fática e
metalingüística.
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
Para depreender as relações de sentido e o efeito
de humor do quadrinho, o leitor necessita acionar o
conhecimento prévio da fábula da cigarra e das
formigas.
Tomando como referência o texto acima e suas evocações,
julgue os itens a seguir.
No segundo quadrinho, elementos como o tom do
discurso, a escolha lexical e o arranjo sintático
contribuem para caracterizar o nível da fala da cigarra
como informal.