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Leia o texto abaixo para responder à questão.
A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo números divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro precisará do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e 18% no próximo. A maior parte do problema decorre do pesado endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da média ponderada dos 23 países − 9,5% do PIB. Países sulamericanos estão entre aqueles em melhor situação, nesse conjunto. O campeão da saúde fiscal é o Chile, com déficit orçamentário de 0,3% e compromissos a liquidar de 1% do PIB. As previsões para o Peru indicam um superávit fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de 3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril de 2012)
Infere-se das relações entre as ideias do texto que
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Leia o fragmento de entrevista abaixo para responder à questão.
CARTA CAPITAL: Como o senhor avalia a economia brasileira? Roberto Frenkel: A queda do crescimento da economia teve a ver com três acontecimentos. A situação nos EUA está mais positiva, há otimismo no mercado norte-americano, as ações subiram e estão no pico pós-crise, mas ainda é uma recuperação modesta. Na zona do euro, serão dois trimestres consecutivos em queda, o que, de acordo com a definição convencional, caracteriza recessão. E a China está claramente em desaceleração. Essas realidades tiveram um efeito negativo sobre o crescimento brasileiro ao longo do segundo semestre de 2011. Outro fator foi a valorização cambial. No fim do ano passado, o real chegou a acumular a maior valorização cambial desde o início da globalização financeira, ou seja, desde o fim dos anos 1960; e isso tem um efeito muito negativo sobre a indústria e a atividade de modo geral.
(Trecho adaptado da entrevista de Roberto Frenkel a Luiz Antonio Cintra, Intervir para ganhar. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p.78)
Analise as seguintes possibilidades para apresentar, de maneira resumida, a argumentação da resposta do entrevistado:
A queda no crescimento da economia no Brasil
I. tem motivos causados pela desvalorização do real: otimismo no mercado americano (depois da crise); nova definição de recessão na zona do euro e a China com desaceleração do mercado.
II. pode ser relacionada a quatro fatores: otimismo no mercado americano, recessão na zona do euro, desaceleração na China e valorização cambial do real.
III. deve-se a acontecimentos internacionais, como a alta das ações americanas, a desindustrialização da China, a queda na zona do euro, com valorização cambial.
Preservando a coerência e a correção gramatical,
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- Serviços PúblicosLei 8.987/1995: Concessão e Permissão de Serviços PúblicosLei 8.987/1995: Princípios
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