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Ampersand, Rebolo & Cia
Fernando Sabino
João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:
– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?
– Significando o quê?
Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.
– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.
– O quê?
Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.
– Em que língua é essa palavra?
– Ah, você também já está querendo saber demais.
No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.
Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido(a). [...]
O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.
(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)
Quanto ao emprego dos sinais de pontuação no texto, identifique o item VERDADEIRO, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
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Ampersand, Rebolo & Cia
Fernando Sabino
João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:
– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?
– Significando o quê?
Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.
– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.
– O quê?
Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.
– Em que língua é essa palavra?
– Ah, você também já está querendo saber demais.
No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.
Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. [...]
O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.
(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)
Considerando que o texto contém exemplos da linguagem informal, julgue os itens a seguir.
I. – colocação do pronome átono em relação ao verbo (“Chama-se”, na linha 6, “se me informar”, na linha 15, ou “como me ensinou o João Pádua”, na linha 18)
II. – ocorrência de palavras no diminutivo (“sinalzinho”, na linha 2, “bonitinho”, na linha 12, e “correntinhas”, na linha 12)
III. – uso de expressões da fala (“em tudo que é razão social de firma ou companhia.”, na linha 5, e “Essa não, João!”, nas linhas 8)
IV. – o emprego de palavras como “desconcertante”, na linha 1, e “avalanche”, na linha 18.
O item VERDADEIRO é:
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Ampersand, Rebolo & Cia
Fernando Sabino
João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:
– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?
– Significando o quê?
Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.
– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.
– O quê?
Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.
– Em que língua é essa palavra?
– Ah, você também já está querendo saber demais.
No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.
Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. [...]
O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.
(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)
Com base no texto, é INCORRETO afirmar que:
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(1) Opinião com ressalva | ( ) Não conseguindo obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, o auditor concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas. |
(2) Opinião adversa | ( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis. |
(3) Abstenção de opinião | ( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. |
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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31.12.2011 | 31.12.2010 | 31.12.2011 | 31.12.2010 | ||
ATIVO | PASSIVO | ||||
Ativo Circulante | R$12.500,00 | R$12.300,00 | Passivo Circulante | R$7.500,00 | R$9.000,00 |
Caixa | R$2.500,00 | R$1.200,00 | Fornecedores | R$1.500,00 | R$4.000,00 |
Duplicatas a Receber | R$4.800,00 | R$9.300,00 | Empréstimos | R$6.000,00 | R$5.000,00 |
Estoques | R$5.200,00 | R$1.800,00 | |||
Ativo Não Circulante | R$25.000,00 | R$24.000,00 | Patrimônio Líquido | R$30.000,00 | R$27.300,00 |
Investimentos | R$5.000,00 | R$7.000,00 | Capital | R$25.000,00 | R$25.000,00 |
Imobilizado | R$20.000,00 | R$17.000,00 | Reservas de Lucros | R$5.000,00 | R$2.300,00 |
Total | R$37.500,00 | R$36.300,00 | Total | R$37.500,00 | R$36.300,00 |
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(1) Custo
Fixo
|
( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto. |
(2) Custo Variável | ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo. |
(3) Custo
Direto
|
( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de produção. |
(4) Custo Indireto | ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo. |
(5) Custo Controlável | ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado. |
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Produtos |
Quantidade produzida |
Quantidade vendida |
Custo Variável Total |
Preço de Venda Unitário |
A | 1.200 unids. | 1.100 unids | R$20.160,00 | R$40,00 |
B | 750 unids. | 500 unids. | R$33.000,00 | R$70,00 |
C | 5.200 unids. | 5.200 unids. | R$33.280,00 | R$13,00 |
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Balanço Patrimonial
|
|||
31.12.2011 | 31.12.2010 | Variação | |
ATIVO CIRCULANTE | R$322.000,00 | R$230.000,00 | R$92.000,00 |
Caixa | R$57.500,00 | R$23.000,00 | R$34.500,00 |
Duplicatas a Receber | R$195.500,00 | R$161.000,00 | R$34.500,00 |
Estoques | R$69.000,00 | R$46.000,00 | R$23.000,00 |
ATIVO NÃO CIRCULANTE | R$115.000,00 | - | R$115.000,00 |
Imobilizado | R$126.500,00 | - | R$126.500,00 |
(-) Depreciação Acumulada | (R$11.500,00) | - | (R$11.500,00) |
TOTAL DO ATIVO | R$437.000,00 | R$230.000,00 | R$207.000,00 |
PASSIVO CIRCULANTE | R$184.000,00 | R$46.000,00 | R$138.000,00 |
Fornecedores | R$142.600,00 | R$46.000,00 | R$96.600,00 |
Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar | R$41.400,00 | - | R$41.400,00 |
PATRIMÔNIO LÍQUIDO | R$253.000,00 | R$184.000,00 | R$69.000,00 |
Capital | R$184.000,00 | R$184.000,00 | - |
Reservas de Lucros | R$69.000,00 | - | R$69.000,00 |
TOTAL PASSIVO + PL | R$437.000,00 | R$230.000,00 | R$207.000,00 |
Demonstração do Resultado | |
Vendas Líquidas | R$391.000,00 |
Custo da Mercadoria Vendida | (R$207.000,00) |
Resultado Bruto | R$184.000,00 |
Despesas com Vendas | (R$4.600,00) |
Despesas com Pessoal | (R$57.500,00) |
Despesas com Depreciação | (R$ 11.500,00) |
Resultado antes dos tributos sobre o Lucro | R$ 110.400,00 |
Tributos sobre o Lucro | (R$ 41.400,00) |
Resultado Líquido do Período | R$ 69.000,00 |
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Despesas administrativas reconhecidas durante o período | R$20.000,00 |
Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda líquidos dos tributos | R$30.000,00 |
Lucro bruto do período | R$240.000,00 |
Lucro líquido do período | R$270.000,00 |
Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior menos tributos sobre ajuste de conversão | R$170.000,00 |
Receita de vendas realizadas durante o período | R$800.000,00 |
Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras | R$230.000,00 |
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