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Foram encontradas 50 questões.

2446436 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: CFC
Orgão: CFC

Ampersand, Rebolo & Cia

Fernando Sabino

João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:

– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?

– Significando o quê?

Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.

– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.

– O quê?

Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.

– Em que língua é essa palavra?

– Ah, você também já está querendo saber demais.

No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.

Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido(a). [...]

O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.

(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)

Quanto ao emprego dos sinais de pontuação no texto, identifique o item VERDADEIRO, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

 

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2446435 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: CFC
Orgão: CFC

Ampersand, Rebolo & Cia

Fernando Sabino

João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:

– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?

– Significando o quê?

Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.

– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.

– O quê?

Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.

– Em que língua é essa palavra?

– Ah, você também já está querendo saber demais.

No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.

Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. [...]

O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.

(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)

Considerando que o texto contém exemplos da linguagem informal, julgue os itens a seguir.

I. – colocação do pronome átono em relação ao verbo (“Chama-se”, na linha 6, “se me informar”, na linha 15, ou “como me ensinou o João Pádua”, na linha 18)

II. – ocorrência de palavras no diminutivo (“sinalzinho”, na linha 2, “bonitinho”, na linha 12, e “correntinhas”, na linha 12)

III. – uso de expressões da fala (“em tudo que é razão social de firma ou companhia.”, na linha 5, e “Essa não, João!”, nas linhas 8)

IV. – o emprego de palavras como “desconcertante”, na linha 1, e “avalanche”, na linha 18.

O item VERDADEIRO é:

 

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2446434 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: CFC
Orgão: CFC

Ampersand, Rebolo & Cia

Fernando Sabino

João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:

– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das companhias?

– Significando o quê?

Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.

– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se AMPURSAND.

– O quê?

Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não, João! Você não vai querer que eu acredite nisso.

– Em que língua é essa palavra?

– Ah, você também já está querendo saber demais.

No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de escrever à parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&.

Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. [...]

O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e não ampursand, como me ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.

(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)

Com base no texto, é INCORRETO afirmar que:

 

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2446433 Ano: 2012
Disciplina: Auditoria
Banca: CFC
Orgão: CFC
Relacione os tipos de opinião modificada, a ser expressa pelo auditor independente, constantes da primeira coluna, com as circunstâncias descritas na segunda coluna:
(1) Opinião com ressalva ( ) Não conseguindo obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, o auditor concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
(2) Opinião adversa ( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis.
(3) Abstenção de opinião ( ) Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
A sequência CORRETA é:
 

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2446432 Ano: 2012
Disciplina: Auditoria
Banca: CFC
Orgão: CFC
O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis de uma sociedade anônima, em 31.12.2011, foi apresentado com a seguinte redação:
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas, não, para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Chamamos atenção para a Nota X às demonstrações contábeis, que descreve a incerteza relacionada com o resultado da ação judicial movida contra a Companhia pela Empresa Z. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.
O relatório de auditoria acima é um relatório:
 

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2446431 Ano: 2012
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: CFC
Orgão: CFC
Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:
31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante R$12.500,00 R$12.300,00 Passivo Circulante R$7.500,00 R$9.000,00
Caixa R$2.500,00 R$1.200,00 Fornecedores R$1.500,00 R$4.000,00
Duplicatas a Receber R$4.800,00 R$9.300,00 Empréstimos R$6.000,00 R$5.000,00
Estoques R$5.200,00 R$1.800,00
Ativo Não Circulante R$25.000,00 R$24.000,00 Patrimônio Líquido R$30.000,00 R$27.300,00
Investimentos R$5.000,00 R$7.000,00 Capital R$25.000,00 R$25.000,00
Imobilizado R$20.000,00 R$17.000,00 Reservas de Lucros R$5.000,00 R$2.300,00
Total R$37.500,00 R$36.300,00 Total R$37.500,00 R$36.300,00
Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado, assinale a opção CORRETA.
 

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2446430 Ano: 2012
Disciplina: Contabilidade de Custos
Banca: CFC
Orgão: CFC
Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
(1) Custo
Fixo
( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto.
(2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.
(3) Custo
Direto
( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de produção.
(4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo.
(5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado.
A sequência CORRETA é:
 

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2446429 Ano: 2012
Disciplina: Contabilidade de Custos
Banca: CFC
Orgão: CFC
Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de 2012:
Produtos Quantidade
produzida
Quantidade
vendida
Custo Variável
Total
Preço de
Venda Unitário
A 1.200 unids. 1.100 unids R$20.160,00 R$40,00
B 750 unids. 500 unids. R$33.000,00 R$70,00
C 5.200 unids. 5.200 unids. R$33.280,00 R$13,00
!$ \surd !$ A empresa adota o Custeio por Absorção.
!$ \surd !$ Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base nos custos variáveis totais.
!$ \surd !$ As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.
!$ \surd !$ As Despesas Fixas representam R$6.300,00.
A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:
 

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2446427 Ano: 2012
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: CFC
Orgão: CFC
Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2011:
Balanço Patrimonial
31.12.2011 31.12.2010 Variação
ATIVO CIRCULANTE R$322.000,00 R$230.000,00 R$92.000,00
Caixa R$57.500,00 R$23.000,00 R$34.500,00
Duplicatas a Receber R$195.500,00 R$161.000,00 R$34.500,00
Estoques R$69.000,00 R$46.000,00 R$23.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$115.000,00 - R$115.000,00
Imobilizado R$126.500,00 - R$126.500,00
(-) Depreciação Acumulada (R$11.500,00) - (R$11.500,00)
TOTAL DO ATIVO R$437.000,00 R$230.000,00 R$207.000,00
PASSIVO CIRCULANTE R$184.000,00 R$46.000,00 R$138.000,00
Fornecedores R$142.600,00 R$46.000,00 R$96.600,00
Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar R$41.400,00 - R$41.400,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$253.000,00 R$184.000,00 R$69.000,00
Capital R$184.000,00 R$184.000,00 -
Reservas de Lucros R$69.000,00 - R$69.000,00
TOTAL PASSIVO + PL R$437.000,00 R$230.000,00 R$207.000,00
Demonstração do Resultado
Vendas Líquidas R$391.000,00
Custo da Mercadoria Vendida (R$207.000,00)
Resultado Bruto R$184.000,00
Despesas com Vendas (R$4.600,00)
Despesas com Pessoal (R$57.500,00)
Despesas com Depreciação (R$ 11.500,00)
Resultado antes dos tributos sobre o Lucro R$ 110.400,00
Tributos sobre o Lucro (R$ 41.400,00)
Resultado Líquido do Período R$ 69.000,00
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de:
 

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2446426 Ano: 2012
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: CFC
Orgão: CFC
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados de um determinado período:
Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$20.000,00
Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda líquidos dos tributos R$30.000,00
Lucro bruto do período R$240.000,00
Lucro líquido do período R$270.000,00
Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior menos tributos sobre ajuste de conversão R$170.000,00
Receita de vendas realizadas durante o período R$800.000,00
Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras R$230.000,00
Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do Resultado Abrangente é igual a:
 

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