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Foram encontradas 70 questões.

2375914 Ano: 2007
Disciplina: Enfermagem
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Suspeita-se de quadro de choque hipovolêmico em uma vítima porque os sinais indicativos dessa intercorrência são
Temperatura
da pele
Coloração
da pele
Pressão
arterial
Nível de
consciência
Enchimento
capilar
 

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2375908 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Para agir de maneira ética, basta pensar de forma racional ou é preciso se deixar envolver pelas emoções? De acordo com um estudo recente, julgamentos morais que as pessoas fazem diante de um dilema são mais emocionais do que se imaginava – sinal de que a moral não é baseada na cultura, mas faz parte da natureza humana.
Para lidar com essa questão, um grupo liderado pelo psicólogo americano Marc Hauser e pelo neurologista português António Damásio submeteu diversos voluntários a um questionário com situações imaginárias de grande conflito moral. Os pesquisadores incluíram nesse grupo seis pessoas que haviam sofrido lesões numa área específica do cérebro, o córtex frontal ventromedial, entre cujas funções está a integração de sentimentos à consciência. O resultado foi que os portadores de lesões, que carecem de emoções sociais e morais apropriadas, tenderam a pensar de maneira mais “utilitária”: escolhiam mais friamente a decisão que prejudicasse o menor número de pessoas.
Tal resultado, de certa forma, era o que os pesquisadores esperavam, pois pacientes com esse tipo de lesão exibem menos empatia, compaixão, culpa, vergonha e arrependimento. Ao contrário do que se poderia imaginar, porém, tais características não tornaram essas pessoas “más” ou “cruéis”. Em situações sem dilemas, as respostas dos pacientes lesionados foram bastante semelhantes às dos voluntários sadios. Na opinião dos cientistas, o estudo é uma forte evidência de que pensar de maneira puramente utilitarista é simplesmente contra a natureza humana. O córtex frontal ventromedial, afinal, seria um produto da evolução, que ajudou a moldar a forma como as pessoas se relacionam. Afirmam, porém, que não é possível separar a influência do ambiente na ética. A reação da maquinaria emocional com respeito a questões morais é sem dúvida moldada por forças culturais.
(Adaptado de Rafael Garcia, Folha de S. Paulo, Ciência, A19, 22 de março de 2007)
A concordância verbo- nominal está inteiramente respeitada na frase:
 

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2375903 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
O envelhecimento da população deverá provocar comprometimento do futuro dos sistemas de previdência. Para evitar o comprometimento do futuro dos sistemas de previdência, é necessária a reformulação dos sistemas de previdência, no sentido de controlar o comprometimento do futuro dos sistemas de previdência.
Para garantir correção à frase acima, evitando-se repetições viciosas, devem ser feitas as substituições dos segmentos grifados, respectivamente, por
 

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2375902 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
O fator genético é determinante na longevidade.
Hábitos de vida saudáveis retardam o processo de envelhecimento.
Articulando-se as duas frases em um único período, iniciado por Hábitos de vida saudáveis retardam o processo de envelhecimento, respeitam-se correção, lógica e coesão da seguinte forma:
 

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2375901 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
... como o acesso universal a vacinas ou à água tratada.
O mesmo tipo de regência encontra-se no segmento, também grifado, abaixo:
 

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2375900 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
A alteração no emprego dos sinais de pontuação está INCORRETA na frase:
 

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2375899 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
Os segmentos abaixo identificam no contexto relação sintático-semântica de causa e conseqüência, respectivamente, EXCETO:
 

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2375898 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
A afirmativa correta em relação ao texto é:
 

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2375897 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, devia-se a curva ascendente da longevidade sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas para determinar com precisão o papel da má alimentação no surgimento de certas doenças.
O “papy boom”, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil imaginar como a sociedade sustentará os futuros aposentados, é bem mais fácil prever a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores do que as gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente entre os centenários que pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas a respeito dos fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos 80, a genética é fundamental. A biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a idade adulta.
(Adaptado de Roberta Viganó, Veja, 25 de outubro de 2006, p. 144-146)
De acordo com o texto,
 

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2375896 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: Câm. Deputados
Não faltam críticos que procuram dar maior relevo aos maus efeitos do contato, nos antigos engenhos patriarcais do Brasil, de brancos com negros, achando que a escravidão deve ter estimulado, ao menos nos brancos que mais diretamente se aproveitavam dela, um individualismo despótico; e também indolência e aversão ao trabalho manual. E até certo ponto é uma crítica justa que aqui também foi esboçada.
Mas o que não se pode negar é que a cultura brasileira muito se enriqueceu com a vida o tanto em comum dos meninos brancos com negros e pretas velhas de quem ouviam histórias cheias de uma humanidade e uma doçura superior a tudo que se poderia encontrar nas histórias dos livros escolares à européia, quase sempre convencionais. A escravidão facilitou, por outro lado, às classes dirigentes um ócio que os de mais talento aproveitavam para melhor estudar os métodos de destruir o próprio feudalismo a cuja sombra haviam nascido e desenvolver a democracia no Brasil – uma democracia baseada sobre um tal conhecimento e uma tão profunda experiência das chamadas superioridades e inferioridades biológicas de raça ou de classe que estas passaram a ser tidas pelo que realmente são: artifícios, preconceitos, invenções.
Vários dos homens que se tornaram expressões de força democrática, na vida brasileira – homens como foram Joaquim Nabuco e Sílvio Romero, no século passado, ou como José Lins do Rego e Cícero Dias –, foram produtos do velho sistema agrário-patriarcal do Brasil. Todos é como se confirmassem as observações de Phillips sobre o sistema de plantação que estudou na América: sistema no qual “nota-se menos desse egoísmo e dessa indiferença que hoje em dia ordinariamente prevalece nas fábricas, onde as máquinas poderosas marcam o compasso à vida; onde os empregadores não têm relações com os empregados a não ser nas horas de trabalho”.
(Gilberto Freyre. Interpretação do
Brasil. Coleção Documentos Brasileiros. José Olympio: Rio de Janeiro, 1947, p.135-136)
A forma do verbo colocado entre parênteses deverá preencher corretamente no singular a lacuna da frase:
 

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