Magna Concursos

Foram encontradas 64 questões.

TEXTO I
MULHER BOAZINHA
(Martha Medeiros)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom , se você está com tempo, pode-se listar aqui
uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus
atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com
a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é
uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da
sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de
como ela tem classe: ela achará você muito observador
e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o
cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar
novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela
tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela
é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de
oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair ?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja,
cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista
negando um favor.
Nunca teve um chilique .
Nunca colocou os pés num show de rock .
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada,
ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de
panelinhas e nenezinhos
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes
brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas,
enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de
virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as
coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil:
somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas
da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das
intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras,
persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14)
Analise as assertivas feitas em relação ao que se discute no texto e as inferências possíveis acerca dessa discussão. Julgue-as como adequadas ou inadequadas. Em seguida, assinale a alternativa que contém apenas assertivas adequadas.
I. As mulheres gostam de receber elogios e, quando os recebem, aceitam-nos e ficam mais receptivas não se preocupando muito com a veracidade deles.
II. A expressão “bom” (l.2) é própria da linguagem oral e se encontra nesse texto escrito com o objetivo de chamar o leitor para estar mais próximo do locutor.
III. As expressões “e ela irá com a sua cara” (l.5 e 6), “ela é um avião no mundo dos negócios” (l.17 e 18) e “quer ver o mundo cair” (l.21) foram empregadas para tornar o texto acessível a todo tipo de leitor, inclusive aos menos escolarizados.
IV. No trecho que vai das linhas 5 a 20, o texto se apresenta com características injuntivas, ou seja, instruem o leitor a agir de uma forma que, segundo o locutor, irá causar boa impressão nas mulheres.
V. “Namoradinha do Brasil” era um título concedido a celebridades que se encaixavam no perfil de mulher “boazinha”, ou seja, aquela que “nunca teve um chilique” (l.29) que “nunca colocou os pés num show de rock” (l.30), que vivia “rodeada de panelinhas e nenezinhos” (l.38 e 39) e, principalmente, conservava-se solteira para manutenção do título.
VI. As mulheres hoje em dia, para serem valorizadas, não podem e não devem aceitar elogios que as associem às tarefas domésticas e aos seus atributos que não sejam aqueles relacionados à sua competência e ao seu novo papel na sociedade moderna.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
TEXTO II
ELAS QUEREM O TOPO
(Marcela Buscato)
O sucesso de algumas mulheres pioneiras em áreas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar lá – e revela como isso anda difícil.
O passeio preferido da brasiliense Neiriane Marcelli da Silva Costa, quando criança, era acompanhar seu pai, suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de observar os aviões no céu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. “Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho, porque apenas homens pilotavam aviões militares”, diz Marcelli, hoje com 28 anos. Até o dia em que oficiais da FAB foram ao colégio dela para contar uma novidade: a partir daquele ano, 2002, as meninas também poderiam se inscrever no curso de oficiais aviadores. Marcelli se formou cinco anos depois na Academia da Força Aérea (AFA), integrou um esquadrão em Belém, no Pará, e hoje ensina os cadetes da AFA, em Pirassununga, interior de São Paulo. O ambiente, dominado por homens, nunca a intimidou. “Não pensei se faria alguma diferença ser mulher. Era o que queria fazer.”
A tenente Marcelli faz parte de uma geração de mulheres criadas para pensar que o limite para elas é o mesmo que para os homens: o céu. Algumas alcançaram essa fronteira literalmente, como Marcelli. Outras, no sentido figurado. Nunca as mulheres chegaram tão longe: à Presidência da República ou da Petrobrás, a maior empresa do país. As conquistas, como sempre, dão origem a novas e ainda mais ambiciosas aspirações. As mulheres querem permanecer na liderança e avançar em muitas áreas. Elas conquistaram um território dominado pelos homens. Contaram com mudanças na sociedade (que permitiu mulheres oficiais aviadoras) e com alta dose de determinação pessoal. Suas histórias contêm lições para outras desbravadoras – e para os homens também.
(...)
(Época, número 823, 10 de março de 2014. Editora Globo; p.60 – adaptado)
Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao uso ou não do acento indicativo de crase.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Directions: Answer question according to TEXT I.
TEXT I
JOBS AT HIGH RISK
It is an invisible force that goes by many names. Computerization. Automation. Artificial intelligence. Technology. Innovation. And, everyone's favorite, ROBOTS.
Whatever name you prefer, some form of it has been stimulating progress and killing jobs — from tailors to paralegals — for centuries!$ ^{(A)} !$. But this time is different: nearly half of American jobs today could be automated in "a decade or two". The question is: which half?
Another way of posing the same question is: Where do machines work better than people? Tractors are more powerful than farmers. Robotic arms are stronger and more tireless than assembly-line workers. But in the past 30 years, software and robots have succeeded replacing a particular kind of occupation: the average-wage, middle-skill, routine-heavy worker, especially in manufacturing and office administration.
Indeed, it's projected that the next wave of computer progress will continue to endanger human work where it already has: manufacturing, administrative support, retail, and transportation. Most remaining factory jobs are "likely to diminish over the next decades". Cashiers, counter clerks, and telemarketers are similarly endangered. On the other hand, health care workers, people responsible for our safety!$ ^{(B)} !$, and
management positions are the least likely to be automated.
The next big thing
We might be on the edge of an innovating moment in robotics and artificial intelligence. Although the past 30 years have reduced the middle, high- and low-skill jobs have actually increased, as if protected from the invading armies of robots by their own moats. Higher-skill workers have been protected by a kind of social-intelligence moat. Computers are historically good at executing routines, but they're bad at finding patterns, communicating with people, and making decisions, which is what managers are paid to do. This is why some people think managers are, for the moment, one of the largest categories immune to the fast wave of AI.
Meanwhile, lower-skill workers have been protected by the Moravec moat. Hans Moravec was a futurist who pointed out that machine technology copied a savant infant: Machines could do long math equations instantly and beat anybody in chess, but they can't answer a simple question or walk up a flight of stairs. As a result, not skilled work done by people without much education (like home health care workers, or fast-food attendants) have been saved, too.
The human half
In the 19th century, new manufacturing technology replaced what was then skilled labor. In the second half of the 20th century, however, software technology took the place of median-salaried office work. The first wave showed that machines are better at assembling things. The second showed that machines are better at organizing things. Now data analytics and self-driving cars suggest they might be better at patternrecognition and driving. So what are we better at?
The safest industries and jobs are dominated by managers, health-care workers, and a super-category that includes education, media, and community service. One conclusion to draw from this is that humans are, and will always be, superior at working with, and caring for other humans!$ ^{(C)} !$. In this light, automation doesn't make the world worse. Far from it: it creates new opportunities for human creativity!$ ^{(D)} !$.
But robots are already creeping into diagnostics and surgeries. Schools are already experimenting with software that replaces teaching hours. The fact that some industries have been safe from automation for the last three decades doesn't guarantee that they'll be safe for the next one.
It would be anxious enough if we knew exactly which jobs are next in line for automation. The truth is scarier. We don't really have a clue.
(Adapted from http://www.businessinsider.com/robots-overtakingamerican-jobs-2014-1)
Glossary:
savant infant – a child with great knowledge and ability
to assemble – to make something by joining separate parts
to creep – to move slowly, quietly and carefully
In the sentence “for the last three decades”, the underlined item was used in the same way as in
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
TEXTO I
MULHER BOAZINHA
(Martha Medeiros)
Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14)
Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta acerca de aspectos linguísticos tratados no texto.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Directions: Answer question according to TEXT II.
TEXT II
JOBS OF THE FUTURE
Enunciado 3149755-1
“There is no future in any job. The future lies in the person
who holds the job.” – George W. Crane
One of my primary complaints with higher education is that they tend to prepare students for jobs of the past. Similarly, the best paying jobs of the future are all jobs that currently exist today. Many of them will still exist in the future, but with some changes as technology and communication systems make their impact.
As a rule of thumb, 60% of the jobs 10 years from now haven’t been invented yet. With that in mind, I’ve decided to put together a list of some jobs that will be in high demand in the future.
Jobs before 2020
Many of the changes we see today will cause new jobs to materialize quickly. This first section deals with new positions that will likely be developed within the next 10 years.
3D printing engineers – Classes in 3D printing are already being introduced into high schools and the demand for printer-produced products will rise quickly. The trend will be for these worker-less workshops to enter virtually different fields, at the same time, driving the need for competent technicians and engineers to design and maintain the next wave of this technology.
Nano-medics – Health professionals capable of working on the nano-level, both in designing diagnostics systems, remedies, and monitoring solutions will be in high demand.
Organ agents – The demand for transplantable organs is exploding and people who can track down and deliver healthy organs will be in hot demand.
Octogenarian service providers – As the population continues to age we will have record numbers of people living into their 80s, 90s, and 100s. This growing group of active oldsters will provide a demand for goods and services currently not being addressed in today’s marketplace.
Jobs in 2030 and beyond
A number of technologies currently on the drawing board will require a bit longer lead time before the industry comes into its own. Here are a few examples of these kinds of jobs:
Body part & limb makers – The organ agents listed before will quickly find themselves out of work as soon as we figure out how to efficiently grow and mass produce our own organs from scratch.
Earthquake forecasters – While scientists are developing skills to work with nanoscale precision on the earth’s surface, the best we can know about below the surface is blindfolded guesswork done with 100-mile precision. What we don’t know is literally killing us – over 226,000 killed in 2010 alone. But that will change over time as we begin to understand the inner working of the earth and accurately forecast when the next big quakes are about to hit.
“Heavy air” engineers – Compressed air is useful in a wide variety of ways. However, we have yet to figure out how to compress streams of air as they pass through our existing atmosphere. Once we do, it will create untold opportunity for non-surface based housing and transportation system, weather control, and other kinds of experimentation.
Final thoughts
The jobs and occupations listed above are just scratching the surface. This list is intended to help stretch your imagination and start you down a path of imagining your own future.
(Adapted from http://www.futuristspeaker.com/2011/11/55-jobs-of-the-future)
Mark the INCORRECT alternative.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
TEXTO II
ELAS QUEREM O TOPO
(Marcela Buscato)
O sucesso de algumas mulheres pioneiras em áreas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar lá – e revela como isso anda difícil.
O passeio preferido da brasiliense Neiriane Marcelli da Silva Costa, quando criança, era acompanhar seu pai, suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de observar os aviões no céu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. “Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho!$ ^{(A)} !$, porque apenas homens pilotavam aviões militares”, diz Marcelli, hoje com 28 anos. Até o dia em que oficiais da FAB foram ao colégio dela para contar uma novidade: a partir daquele ano, 2002, as meninas também poderiam se inscrever no curso!$ ^{(B)} !$ de oficiais aviadores. Marcelli se formou cinco anos depois na Academia da Força Aérea (AFA), integrou um esquadrão em Belém, no Pará, e hoje ensina os cadetes da AFA, em Pirassununga, interior de São Paulo. O ambiente, dominado por homens, nunca a intimidou. “Não pensei se faria alguma diferença ser mulher!$ ^{(C)} !$. Era o que queria fazer!$ ^{(D)} !$.”
A tenente Marcelli faz parte de uma geração de mulheres criadas para pensar que o limite para elas é o mesmo que para os homens: o céu. Algumas alcançaram essa fronteira literalmente, como Marcelli. Outras, no sentido figurado. Nunca as mulheres chegaram tão longe: à Presidência da República ou da Petrobrás, a maior empresa do país. As conquistas, como sempre, dão origem a novas e ainda mais ambiciosas aspirações. As mulheres querem permanecer na liderança e avançar em muitas áreas. Elas conquistaram um território dominado pelos homens. Contaram com mudanças na sociedade (que permitiu mulheres oficiais aviadoras) e com alta dose de determinação pessoal. Suas histórias contêm lições para outras desbravadoras – e para os homens também.
(...)
(Época, número 823, 10 de março de 2014. Editora Globo; p.60 – adaptado)
O primeiro parágrafo do texto é uma narrativa que conta como Marcelli realizou o sonho da menina – hoje uma das mulheres pioneiras como piloto militar na FAB. É típico dessa construção textual a presença de discursos direto, indireto e indireto livre. Assinale a alternativa em que o discurso apresentado DIFERE dos demais.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
TEXTO II
ELAS QUEREM O TOPO
(Marcela Buscato)
O sucesso de algumas mulheres pioneiras em áreas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar lá – e revela como isso anda difícil.
O passeio preferido da brasiliense Neiriane Marcelli da Silva Costa, quando criança, era acompanhar seu pai, suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de observar os aviões no céu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. “Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho, porque apenas homens pilotavam aviões militares”, diz Marcelli, hoje com 28 anos. Até o dia em que oficiais da FAB foram ao colégio dela para contar uma novidade: a partir daquele ano, 2002, as meninas também poderiam se inscrever no curso de oficiais aviadores. Marcelli se formou cinco anos depois na Academia da Força Aérea (AFA), integrou um esquadrão em Belém, no Pará, e hoje ensina os cadetes da AFA, em Pirassununga, interior de São Paulo. O ambiente, dominado por homens, nunca a intimidou. “Não pensei se faria alguma diferença ser mulher. Era o que queria fazer.”
A tenente Marcelli faz parte de uma geração de mulheres criadas para pensar que o limite para elas é o mesmo que para os homens: o céu. Algumas alcançaram essa fronteira literalmente, como Marcelli. Outras, no sentido figurado. Nunca as mulheres chegaram tão longe: à Presidência da República ou da Petrobrás, a maior empresa do país. As conquistas, como sempre, dão origem a novas e ainda mais ambiciosas aspirações. As mulheres querem permanecer na liderança e avançar em muitas áreas. Elas conquistaram um território dominado pelos homens. Contaram com mudanças na sociedade (que permitiu mulheres oficiais aviadoras) e com alta dose de determinação pessoal. Suas histórias contêm lições para outras desbravadoras – e para os homens também.
(...)
(Época, número 823, 10 de março de 2014. Editora Globo; p.60 – adaptado)
Suas histórias contêm lições para outras desbravadoras – e para os homens também.”
Sobre o excerto é correto afirmar que
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

A figura abaixo representa um macaco hidráulico constituído de dois pistões A e B de raios !$ R_A = 60 \,cm !$ e !$ R_B = 240 \,cm !$ , respectivamente. Esse dispositivo será utilizado para elevar a uma altura de 2 m, em relação à posição inicial, um veículo de massa igual a 1 tonelada devido à aplicação de uma força !$ \vec{F} !$ . Despreze as massas dos pistões, todos os atritos e considere que o líquido seja incompressível.

Enunciado 3042850-1

Nessas condições, o fator de multiplicação de força deste macaco hidráulico e o trabalho, em joules, realizado pela força !$ \vec{F} !$ , aplicada sobre o pistão de menor área, ao levantar o veículo bem lentamente e com velocidade constante, são, respectivamente,

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
TEXTO I
MULHER BOAZINHA
(Martha Medeiros)
Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas!$ ^{(B)} !$ não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim!$ ^{(A)} !$, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até!$ ^{(D)} !$ que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso!$ ^{(C)} !$ que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14)
Consideramos como elementos de coesão todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar relações entre os segmentos do discurso. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta uma análise INCORRETA.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica igual a 1 !$ \mu C !$ e massa 10 g , é perpassada por um aro semicircular isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical.
Uma partícula carregada eletricamente com carga igual a !$ 4 \mu C !$ é fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo.
Enunciado 3028777-1
Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da gravidade constante.
Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons, exercida pelo aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetória é igual a
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas