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Foram encontradas 50 questões.

2565144 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Pai Nosso que estás nos céus
Neste dia 19 de abril
Nos livre das professoras e professores que pintam seus
alunos com canetinhas hidrocor
Nos livre das escolas que colocam cocares de papel nas
crianças
Pai Nosso, que estás nos céus
Não deixe as professoras ensinarem para as crianças que
o Dia do Índio é uma homenagem aos povos originários
Mantenha longe de Nós aqueles que repetem as palavras:
Índio, Oca, Tribo, Selvagem, Pureza e Exótico
Afaste de Nós os bu-bu-bu feito com a mão na boca
Senhor, perdoe aqueles que por desconhecimento nos
fazem uma imagem estereotipada
Mas livre-os do desconhecimento e do preconceito que os
fazem acreditar que ainda somos os indígenas de 1500
Amém!

(Adaptado de https://www.facebook.com/radioyande/posts/1490699877706315/.)

A partir do que se diz nessa “oração”, pode-se concluir que, ao celebrarem o “Dia do Índio”, escolas brasileiras

 

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2565143 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Alguns anos atrás, quando vi o quanto a ciência dos brancos estava desenvolvida, com seus aviões, máquinas, computadores, mísseis, fiquei um pouco assustado. Comecei a duvidar que a tradição do meu povo, que a memória ancestral do meu povo, pudesse sobreviver num mundo dominado pela tecnologia. E pensei que nossa cultura, os nossos valores, fossem muito frágeis para subsistir num mundo prático onde os homens organizam seu poder e submetem a natureza, derrubam as montanhas. Onde um homem olha uma montanha e calcula quantos milhões de toneladas de cassiterita, de bauxita, de ouro ela pode ter. Enquanto meu avô, meus primos olham aquela montanha e veem o humor da montanha e veem se ela está triste, feliz ou ameaçadora e fazem cerimônia para ela.

(Adaptado de Ailton Krenak, “Antes o mundo não existia”, em Adauto Novaes (org.), Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 202-203.)

Neste texto, Ailton Krenak apresenta dois entendimentos acerca do modo como a natureza é vista. Esses dois modos de ver a natureza são

 

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2565142 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Alguns anos atrás, quando vi o quanto a ciência dos brancos estava desenvolvida, com seus aviões, máquinas, computadores, mísseis, fiquei um pouco assustado. Comecei a duvidar que a tradição do meu povo, que a memória ancestral do meu povo, pudesse sobreviver num mundo dominado pela tecnologia. E pensei que nossa cultura, os nossos valores, fossem muito frágeis para subsistir num mundo prático onde os homens organizam seu poder e submetem a natureza, derrubam as montanhas. Onde um homem olha uma montanha e
calcula quantos milhões de toneladas de cassiterita, de bauxita, de ouro ela pode ter. Enquanto meu avô, meus primos olham aquela montanha e veem o humor da montanha e veem se ela está triste, feliz ou ameaçadora e fazem cerimônia para ela.

(Adaptado de Ailton Krenak, “Antes o mundo não existia”, em Adauto Novaes (org.), Tempo e
história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 202-203.)

O autor duvidou da sobrevivência das tradições do seu povo porque

 

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2565141 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado em novembro de 2018, o Brasil está de volta ao Mapa da Fome, de onde havíamos saído em 2014.

Esse relatório aponta que a exclusão é a principal causa da fome. Entre os brasileiros mais pobres, em especial mulheres e crianças indígenas ou afrodescendentes das áreas rurais, houve uma mudança no ciclo de produção e acesso à comida. “Enquanto muitos aumentaram o consumo de alimentos saudáveis, como leite e carne, outros precisaram optar por produtos baratos, com alto teor de carboidrato e gordura”, diz o estudo. O resultado é que também cresceu a obesidade no país.

(Adaptado de https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553860893_4908 10.html.)

Segundo o relatório mencionado no texto,

 

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2565140 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Enunciado 3510607-1

“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.”

Essa frase, de autoria de Chico Mendes, resume a história do maior símbolo brasileiro da luta pacífica pela preservação do meio ambiente, assassinado em 1988, a mando de um fazendeiro. Ele foi o organizador da União dos Povos da Floresta – aliança entre indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas que se encontravam ameaçados pelo desmatamento da região amazônica. O legado de Chico Mendes ainda é considerado atual e necessário.

(Adaptado de https://exame.abril.com.br/brasil/a-resistencia-dos-seringueiros-conheca-ahistoria- de-chico-mendes/.)

De acordo com o texto,

 

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2565139 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Turismo em Terras Indígenas

Mais do que a possibilidade de visitar belezas naturais intocadas, o turista em uma terra indígena tem a oportunidade de entrar em contato com línguas, narrativas, conhecimentos e comidas da comunidade, algo antes restrito a populações originárias e a uma pequena parcela de não indígenas. Esse intercâmbio gera ainda outros desdobramentos, como afirma o Coordenador-Geral de Etnodesenvolvimento da Funai, Juan Scalia. “O turismo de base comunitária em terras indígenas fortalece a autonomia dos povos, propiciando uma alternativa de geração de renda com mínimos impactos ambientais e com uma distribuição mais justa dos lucros da atividade. Valorizar os diversos atrativos ecológicos e culturais, por outro lado, também contribui para a proteção dos territórios e fortalecimento das tradições”, afirmou.

(Disponível em http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/5224-etnoturismo-ealternativa- sustentavel-de-renda-para-comunidades-indigenas-do-rio-negro.)

Segundo o texto, o turismo em terras indígenas

 

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2565138 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Enunciado 3510605-1

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração, gravidade variável, causada por um vírus transmitido por picada de mosquitos infectados, podendo levar à morte. Seus sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela.

Atenção! Os macacos não são uma ameaça aos seres humanos, pois não transmitem a febre amarela! Eles também podem ser vítimas dessa doença. Se você identificar macacos mortos onde vive ou está, informe imediatamente as autoridades sanitárias porque isso pode indicar que o vírus da febre amarela está circulando nessa região.

(Adaptado de http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-eprevencao.)

De acordo com o texto,

 

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2565137 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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O que segue é um trecho de uma reportagem publicada em 2017. Leia-o.

Enunciado 3510604-1

O milho convencional é mais vantajoso do que o milho transgênico. Esse foi o resultado da análise dos custos de produção do milho convencional e do transgênico elaborada pela Copercampos-SC. O estudo evidencia que a produtividade do milho transgênico não é superior e que seu plantio eleva os custos de produção.

A planilha de cálculo da Copercampos-SC indica que, para o milho convencional, o gasto com insumos (adubos, agrotóxicos e sementes) é de R$ 1.199,52 por hectare, contra R$1.392,76 para o transgênico. Os dados da pesquisa também mostram que não há redução no uso de agrotóxicos. No geral, o produtor convencional gasta R$ 1.928,65 para plantar um hectare de milho, enquanto o produtor que adotou variedades transgênicas gasta R$ 2.156,13 para a mesma área.

(Adaptado de http://www.milhao.net/milho-convencional-x-milho-transgenico/.)

A pesquisa sobre os custos de produção, realizada por uma cooperativa de Santa Catarina, mostrou que

 

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2565136 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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O conselho a seguir foi retirado de um livro elaborado por professores indígenas do Acre. Leia-o.

PARA O COMPADRE QUE BEBE MUITO

Compadre,

Tem gente que bebe muito, que bebe para cair mesmo; tem outros que bebem para se divertir no momento certo. Para você que bebe demais: isso não é bom! A bebida pode te matar, às vezes rápido, às vezes aos poucos. Você pode perder os amigos, a família, o respeito e a moral. Tudo isso a bebida faz. O que estou te pedindo é que você reflita se quer viver bem ou se quer viver mal. E se você é alcoólatra, compadre, se a bebida é mais forte do que você, então só tem um jeito mesmo: você tem que parar de beber de uma vez. Porque tem uns que sabem controlar a bebida, tem outros que podem aprender a controlar a bebida e tem alguns que não vão conseguir fazer isso nunca! É assim que a bebida alcoólica funciona.

(Adaptado de OPIAC – Organização dos Professores Indígenas do Acre, Discutindo problemas, pensando soluções: português para as escolas da floresta II. Rio Branco: Comissão Pró-índio do Acre, 2006, p. 120-121.)

De acordo com o texto,

 

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2565135 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A Unesco instituiu 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas. Considere os números do infográfico abaixo, referentes à diversidade linguística na América Latina, para responder à questão.

Enunciado 3510602-1

Segundo esse infográfico,

 

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