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Foram encontradas 50 questões.

Para responder, leia o texto destacado a seguir.

TEXTO 01

STENDHAL E NÓS

Luiz Antônio de Assis Brasil

É conhecida a história do jovem protagonista de A Cartuxa de Parma, romance publicado em 1839, de Stendhal. Fabrizio del Dongo, inexperiente, admirador de Napoleão, vê-se inscrito no exército do Grande Corso e, depois de peripécias românticas, vê-se envolvido num tremendo episódio bélico sob o comando do General Ney, assiste a mortes cruéis e é ferido na coxa por uma lança, do que se cura sem problemas.

A partir daí, como diz seu criador literário, Fabrizio se tornou outro homem, "...tanto que fez reflexões profundas sobre as coisas que lhe aconteceram. Deixara de ser uma criança, exceto por uma coisa: o que ele assistira foi uma batalha? e em segundo lugar, essa batalha foi Waterloo?". Quer dizer: ele estivera no maior combate do século 19, aquele que causou a derrota final de Napoleão, aquele que abriu caminho para o redesenho geopolítico da Europa e, no entanto, só bem depois é que Fabrizio ficou sabendo disso.

Ante tudo o que acontece em nosso país e nosso Estado –– e no mundo, aliás –– os cidadãos, embaraçados e muitas vezes sufocados pela culpa e duvidando de sua própria inteligência, sentem que estão perante um momento histórico, do qual não haverá volta e que poderá transformar o mundo, mas cujas ações, métodos e finalidades ainda não estão claras. Talvez seja da essência das manifestações de rua justamente essa não clareza imediata. Sem sucesso, tentamos aplicar paradigmas cartesianos para entendê-las. Do governo espera-se a agilidade e a lucidez para estabelecer pontes de diálogo, pois somente o diálogo permanente e aberto pode traçar ações para responder às perguntas voláteis das ruas; voláteis, mas nem por isso menos idôneas. Talvez esteja na errância propositiva a principal marca do movimento, mas essa é uma explicação pela rama.

Só daqui a algum tempo saberemos, de maneira completa, o que nos ocorre hoje. Tal como Fabrizio del Dongo, estamos em meio a uma batalha –– e, em alguns momentos, batalha literal –– da qual sairemos, todos, com algumas lesões, mas seguramente mais sábios. E não precisaremos pensar em Waterloo.

Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/07/luiz-antonio-de-assis-brasilstendhal- e-nos-4200795.html>. Acesso em 16 de julho de 2013. (adaptado)

Para responder à questão, considere as construções destacadas a seguir e as afirmativas sobre sua organização linguística.

Talvez seja da essência das manifestações de rua justamente essa não clareza imediata.

Talvez esteja na errância propositiva a principal marca do movimento, mas essa é uma explicação pela rama.

I. Com a escolha de Talvez, o autor se mostra convicto sobre o que declara a respeito dos movimentos das ruas.

II. Remetendo ao mesmo referente, os segmentos manifestações de rua e movimento se distinguem por este ter um sentido mais específico e aquele, mais genérico.

III. Os verbos seja e esteja denotam a escolha do subjuntivo como o modo verbal para se expressar o caráter hipotético das explicações acerca dos protestos.

Está(ão) correta(s)

 

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2468496 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Qual a periodicidade do controle mamográfico das lesões categoria 3 BI-RADS?

 

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2468027 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Qual a causa mais comum de tumoração no mediastino anterior?

 

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2467747 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

O termo cicatriz radiada, utilizado em mamografia, refere-se à lesão

 

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2467544 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A maioria considerável dos cânceres colorretais surge a partir de:

 

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Para responder, leia o texto destacado a seguir.

TEXTO 01

STENDHAL E NÓS

Luiz Antônio de Assis Brasil

É conhecida a história do jovem protagonista de A Cartuxa de Parma, romance publicado em 1839, de Stendhal. Fabrizio del Dongo, inexperiente, admirador de Napoleão, vê-se inscrito no exército do Grande Corso e, depois de peripécias românticas, vê-se envolvido num tremendo episódio bélico sob o comando do General Ney, assiste a mortes cruéis e é ferido na coxa por uma lança, do que se cura sem problemas.

A partir daí, como diz seu criador literário, Fabrizio se tornou outro homem, "...tanto que fez reflexões profundas sobre as coisas que lhe aconteceram. Deixara de ser uma criança, exceto por uma coisa: o que ele assistira foi uma batalha? e em segundo lugar, essa batalha foi Waterloo?". Quer dizer: ele estivera no maior combate do século 19, aquele que causou a derrota final de Napoleão, aquele que abriu caminho para o redesenho geopolítico da Europa e, no entanto, só bem depois é que Fabrizio ficou sabendo disso.

Ante tudo o que acontece em nosso país e nosso Estado –– e no mundo, aliás –– os cidadãos, embaraçados e muitas vezes sufocados pela culpa e duvidando de sua própria inteligência, sentem que estão perante um momento histórico, do qual não haverá volta e que poderá transformar o mundo, mas cujas ações, métodos e finalidades ainda não estão claras. Talvez seja da essência das manifestações de rua justamente essa não clareza imediata. Sem sucesso, tentamos aplicar paradigmas cartesianos para entendê-las. Do governo espera-se a agilidade e a lucidez para estabelecer pontes de diálogo, pois somente o diálogo permanente e aberto pode traçar ações para responder às perguntas voláteis das ruas; voláteis, mas nem por isso menos idôneas. Talvez esteja na errância propositiva a principal marca do movimento, mas essa é uma explicação pela rama.

Só daqui a algum tempo saberemos, de maneira completa, o que nos ocorre hoje. Tal como Fabrizio del Dongo, estamos em meio a uma batalha –– e, em alguns momentos, batalha literal –– da qual sairemos, todos, com algumas lesões, mas seguramente mais sábios. E não precisaremos pensar em Waterloo.

Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/07/luiz-antonio-de-assis-brasilstendhal- e-nos-4200795.html>. Acesso em 16 de julho de 2013. (adaptado)

Complete as lacunas, tendo como referência as relações estabelecidas entre o que se afirma no último parágrafo e partes anteriores do texto.

A expressão Tal como evidencia que, como já sugerido no título, o autor utiliza-se das entre uma obra de cunho e as manifestações de rua como ponto de partida para analisar esse fato recente no cenário brasileiro.

O autor alude a dois empregos de uma mesma palavra . Batalha, em sentido , remete a um "episódio bélico" , como aquele de que Fabrizio participou sob o comando do General Ney.

A sequência correta é

 

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2467255 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Assinale a alternativa correta sobre as hemorragias intracranianas nos recém nascidos.

 

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2467052 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Em relação aos nódulos de tireoide.

I. Halo periférico fino, regular e completo está presente em cerca de 80% dos nódulos malignos da tireoide.

II. Metástases à distância são comuns no carcinoma papilífero e a disseminação hematogênica ocorre principalmente para os pulmões e ossos.

III. Portadores de tireoidite de Hashimoto apresentam maior chance de desenvolver linfoma primário de tireóide.

IV. Artefato em "cauda de cometa" no exame ultrassonográfico é sinal de conteúdo colóide espesso no interior do nódulo.

Está(ão) correta(s):

 

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2465733 Ano: 2013
Disciplina: Medicina
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Referente às neuroinfecções, assinale a alternativa INCORRETA.

 

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Para responder a questão, leia os parágrafos introdutórios de um artigo de Charles Kirschbaum, professor e pesquisador do Instituto Ensino e Pesquisa (Insper), nas áreas de teoria organizacional, redes sociais e estratégia.

PROTESTOS NÃO SÃO PLANOS

Enunciado 3028495-1

Uma das ideias mais centrais nos protestos atuais nas cidades brasileiras é a constituição em “rede”. Por trás dessa ideia, vem de carona um pacote de significados. A primeira ideia que surge é a de “horizontalidade” –– em uma “rede”, predominam as conexões horizontais, os contatos informais, a influência e a persuasão. Em contraste, nas estruturas “hierárquicas”, onde as relações são verticais e predomina o comando, existe a formalidade. A segunda ideia que vem à mente é a fluidez das informações. Em uma “rede”, entende-se que as informações fluam de forma livre, sem barreiras. Já em estruturas hierárquicas, como as organizações burocráticas, as informações são cuidadosamente filtradas, bloqueadas e resguardadas. Finalmente, em uma organização hierárquica, observam-se fronteiras rígidas. É sempre possível identificar quem pertence a ela e quem está fora. Em uma rede, a inclusão é entendida como universal.

Para muitos, um dos maiores atrativos dos movimentos atuais é justamente a característica de ‘rede’. (...) Através das mídias sociais, ambiciona-se a formação espontânea de uma rede que articule os cidadãos, sem discriminações por origem social, geográfica ou partidária e em torno de um bem comum: a reforma de antigas estruturas –– a começar pela “caixa preta” dos transportes públicos.

Disponível em <http://www.pagina22.com.br/index.php/2013/07/protestos-nao-sao-planos/>. Acesso em 02 de agosto de 2013. (adaptado)

Para responder à questão, analise o emprego da vírgula no seguinte fragmento:

(...) nas estruturas “hierárquicas”, onde as relações são verticais e predomina o comando, existe a formalidade.

A necessidade do emprego das vírgulas está relacionada com a existência de duas orações

 

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