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2529363 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A empresa ABC S.A. tem como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores. Os saldos para as contas que compõem o Patrimônio Líquido da empresa ABC S.A. em 31/12/2015, antes da incorporação do lucro líquido do ano de 2015 bem como de sua distribuição, são os seguintes:
Capital Social R$ 2.860.000,00
Reservas de Capital R$ 310.000,00
Reserva Legal R$ 520.000,00
Reservas para Expansão R$ 310.000,00
Reservas de Lucros a Realizar R$ 130.000,00
Total R$ 4.130.000,00
Assinale a alternativa que apresenta o valor CORRETO.
Em 2015 a empresa apresenta R$ 1.519.000,00 como resultado antes da dedução dos impostos e R$ 1.205.000,00 como lucro líquido. Assim, o valor acrescido na conta Reserva Legal em 2015 foi de:
 

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2526977 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Considere as demonstrações a seguir.
A Cia. Colina negocia roupas e está sediada em um país sem inflação nem tributação. Ela encerra seus exercícios sociais a cada 31 de dezembro. O Estatuto Social da Cia. Colina prevê que, do lucro líquido de cada exercício social, 5% sejam destinados para a Reserva Legal e que 20% sejam destinados para dividendos (os quais sempre são pagos aos acionistas durante o exercício social seguinte. Da Cia. Colina são a seguir apresentados: os Balanços Patrimoniais de 31/dez./06 e de 31/dez./07, e a Demonstração do Fluxo de Caixa de 2007.
Três valores não são informados no balanço de 31/dez./07. TAIS VALORES NÃO NECESSITAM SER PREENCHIDOS. As demais informações já impressas nas demonstrações estão corretas.
COMPANHIA COLINA
BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de...
ATIVO R$ PASSIVO R$
2006 2007 2006 2007
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa 1.960 94
Duplicatas a Receber 2.470 5.850 Fornecedores de Mercadorias 4.928 3.128
Mercadorias 4.200 3.620 Salários a Pagar 418 674
Propaganda Paga Antecipadamente 184 Zero Dividendos a Pagar 278 ?
ATIVO NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 13.040 13.850
Terrenos Zero 280 Capital a Integralizar (280) Zero
Móveis 13.200 13.200 Reserva Legal 236 ?
(-) Deprec. Acum. Móveis (3.168) (4.752) Lucros Acumulados 226 ?
TOTAL DO ATIVO 18.846 18.292 TOTAL DO PASSIVO 18.846 18.292
COMPANHIA COLINA
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (2007)
R$
1 Atividades Operacionais
1.1 Recebimento de Clientes
13.930
1.2 Pagamento a fornecedores de mercadorias
(10.514)
1.3 Pagamento a empregados
(5.396)
1.4 Pagamento a fornecedores de brindes (Chaveiros confeccionados e distribuídos aos clientes em 07)
(116)
1.5 Caixa das Atividades Operacionais
(2.096)
2 Atividades de Investimento
-
2.1 Caixa das Atividades de Investimento
zero
3 Atividades de Financiamento
3.1 Recebimento de acionistas por integralização do Capital Social
508
3.2 Pagamento de dividendos
(278)
3.3 Caixa das Atividades de Financiamento
230
4 Caixa Líquido do Exercício de 2007
(1.866)
5 Saldo de Caixa em 31/dez./2006
1.960
6 Saldo de Caixa em 31/dez./2007
94
A Cia. Colina somente negocia a prazo: quer nas compras, quer nas vendas. Ela jamais dá qualquer adiantamento a seus Fornecedores e jamais recebe qualquer adiantamento de seus Clientes. Durante 2007 a Cia. Colina não adquiriu novos “Móveis” (do Imobilizado / Ativo Não Circulante) e não vendeu qualquer dos que era proprietária em 31/dez./06.
Em 2007, comerciais da Cia. Colina foram levados ao ar por uma emissora de TV, sobre a qual a Cia. Colina possuía um direito em 31/dez./06. Com isso, extinguiu-se completamente o direito que a Cia. Colina possuía sobre a referida emissora.
Diante de tais demonstrações responda a questão.
Analisando os Balanços Patrimoniais dos anos de 2006 e 2007 e a Demonstração do Fluxo de Caixa de 2007, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a Receita Operacional Bruta da Cia. Colina em 2007.
 

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2526406 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A Empresa Cristal Ltda atua no ramo de Prestação de Serviços. Foi constituída, em 02/01/2014, com um capital totalmente integralizado com um terreno, onde funciona a sede da empresa. No próprio dia 02/01/2014, a Empresa adquiriu a prazo Máquinas e Equipamentos para prestação de serviços, os quais foram colocados em serviço na mesma data. O correto Balanço Patrimonial a ser publicado em 31/12/2014 mostra a seguinte composição, de algumas contas patrimoniais:
Balanço Patrimonial (a ser publicado) (em reais)
Ativo Circulante Passivo Circulante
Banco Conta Movimento 6.800,00 Fornecedores 62.000,00
Duplicatas a Receber 32.000,00 Salários a Pagar 36.000,00
Ativo Não Circulante
Terrenos 80.000,00 Patrimônio Líquido
Máquinas e Equipamentos 40.000,00 Capital ?
Depreciação Acumulada ? Lucros a Distribuir ?
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
O Contador observa e respeita os Princípios de Contabilidade. Utiliza a taxa de 10% ao ano para o registro da depreciação dos itens classificados no Ativo Não Circulante. No fim do exercício social de 2014 foi realizado o teste de recuperabilidade no item Máquinas e Equipamentos e foi constatado que um item patrimonial registrou uma desvalorização no valor de R$ 3.200,00. Com base nessas informações, informe o correto valor do Ativo Não Circulante da Empresa Cristal em 31/12/2014.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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Ler ficção nos torna mais empáticos
Estudo afirma que se pode aprender sobre as emoções ao explorar a vida interior de personagens fictícios
Marya González Nieto
Ler ficção fomenta a empatia. Os leitores podem formar ideias sobre as emoções, as motivações e os pensamentos dos outros e transferir essas experiências para a vida real. É o que afirma Keith Oatley, psicólogo e romancista, em uma revisão de um estudo sobre os benefícios da leitura para a imaginação, publicado nesta terça-feira na Trends in Cognitive Sciences.
Nessa nova pesquisa são apresentados fundamentalmente dois estudos que embasam a tese de Oatley. No primeiro deles se pedia a vários participantes que imaginassem uma cena a partir de frases sucintas, tais como “um tapete azul escuro” ou “um lápis de listras laranjas”, enquanto permaneciam conectados a um aparelho de ressonância magnética. A cena que deveriam imaginar, com base nas pistas que lhes iam sendo dadas, era a de uma pessoa que ajudava uma outra cujo lápis havia caído no chão. Oatley explica que depois de os participantes escutarem apenas três frases tiveram uma maior ativação do hipocampo, uma região do cérebro associada com a aprendizagem e a memória. “Os escritores não precisam descrever cenários de modo exaustivo, só têm de sugerir uma cena e a imaginação do leitor fará o resto”, acrescenta.
A teoria de Oatley, professor emérito de psicologia aplicada e desenvolvimento humano na Universidade de Toronto, se baseia em que a ficção simula uma espécie de mundo social que provoca compreensão e empatia no leitor. “Quando lemos ficção nos tornamos mais aptos a compreender as pessoas e suas intenções”, explica o pesquisador. Essa resposta também é encontrada nas pessoas que veem histórias de ficção na televisão ou jogam videogames com uma narrativa em primeira pessoa. O que é comum a todas as modalidades de ficção é a compreensão das características que atribuímos aos personagens, segundo Oatley.
O outro experimento incluído na revisão do estudo consistia em que os participantes adivinhassem o que outras pessoas estavam pensando ou sentindo, a partir de fotografias dos olhos delas. Para isso podiam escolher entre quatro termos que descreviam estados de ânimo – por exemplo, “reflexivo” ou “impaciente”. A conclusão foi que as respostas dos leitores de ficção deram lugar a termos mais aproximados que as dos leitores de ensaios e livros de não ficção. Além desses estudos realizados por Oatley, o psicólogo também apresenta outras pesquisas que endossam suas conclusões, como uma realizada por Frank Hakemulder, pesquisador de língua e literatura no Institute for Cultural Inquiry (ICON) da Universidade Utrecht. Hakemulder afirma que a complexidade dos personagens literários ajuda os leitores a terem ideias mais sofisticadas acerca das emoções dos outros.
Todos esses experimentos se inserem em um momento de crescente interesse pelos estudos sobre as imagens do cérebro. Há alguns anos, em 2009, quando o mesmo autor publicou o primeiro estudo sobre a questão, não havia tanta disposição e expectativa em relação a esses temas. A guinada da comunidade científica na direção desse tipo de pesquisa é algo que se produziu nos últimos anos. “Os pesquisadores estão reconhecendo agora que na imaginação há algo importante a estudar”, diz Oatley.
A característica mais importante do ser humano é a sociabilidade, afirma Oatley. “O que nos diferencia é que nós, humanos, nos socializamos com outras pessoas de uma forma que não está programada pelo instinto, como é o caso dos animais”, explica o psicólogo, para quem a ficção pode ampliar a experiência social e ajudar a entendê-la.
Com base no texto, analise as afirmativa abaixo e identifique as que são endossadas pelo psicólogo e romancista Keith Oatley.
I. A leitura de ficção aprimora nossa capacidade de entender as intenções das pessoas.
II. O modo como nos socializamos com as pessoas nos diferencia dos animais.
III. Não é recente, no mundo científico, a descoberta de que a leitura de ficção nos capacita a compreender as pessoas e suas intenções.
IV. Pesquisas experimentais indicam que assistir ficção na televisão gera nas pessoas um efeito semelhante ao da leitura de uma obra de ficção no que se refere à capacidade de compreender o outro.
V. O modo como um experimento científico é realizado pode alterar significativamente os resultados da pesquisa e levar a conclusões equivocadas.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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Ética e moral: Qual é a diferença?
Por Carolina Cunha, da Novelo Comunicação
Isso(I) é certo ou errado? Bom ou ruim? Devo ou não devo? Provavelmente você já deve ter feito alguma dessas perguntas na hora de tomar uma decisão ou fazer uma escolha. Essas perguntas permeiam a reflexão sobre dois termos: ética e moral.
É muito comum esses termos serem confundidos como se significassem a mesma coisa. Embora(II) estejam relacionados entre si, moral e ética são conceitos distintos.
A palavra “ética” vem do grego ethos. Em sua etimologia, ethos significa literalmente “morada”, “habitat”, “refúgio”, o lugar onde as pessoas habitam. Mas, para os filósofos, a palavra se refere a “caráter”, “índole”, “natureza”. Nesse sentido, a ética é um tipo de postura e se refere a um modo de ser, à natureza da ação humana, ou seja, ao modo como lidamos com as situações da vida e estabelecemos relações uns com os outros. É uma postura pessoal que pressupõe uma liberdade de escolha.
Já a palavra “moral” deriva do latim mores, que significa “costume”, aquilo que se consolidou ou se cristalizou como verdadeiro do ponto de vista da ação. A moral é fruto do padrão cultural vigente e incorpora as regras eleitas como necessárias ao convívio entre os membros dessa sociedade – regras estas determinadas pela própria sociedade.
Assim como a reflexão ética, uma conduta moral também é uma escolha a ser feita. As normas ou códigos morais são cumpridos a partir da convicção íntima de cada pessoa. A ética, por sua vez(III), é a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, que reflete sobre as regras morais e as questiona. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as(IV), por exemplo, como ultrapassadas ou simplesmente erradas do ponto de vista pessoal.
A moral é constituída pelos valores previamente estabelecidos e pelos comportamentos socialmente aceitos e passíveis de serem questionados pela ética, em busca de uma condição mais justa.
Disponível em: <http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/etica-e-moral-qual-e-a-diferenca.htm>.
Acesso em: 23 jun. 2016. [Adaptado]
Com base no Texto e na norma padrão escrita, analise as afirmativas a seguir.
I. O pronome demonstrativo “isso” tem seu referente explícito no texto.
II. O termo “embora” exerce a função de conjunção subordinativa concessiva
III. A expressão “por sua vez” é usada para demarcar uma contraposição de ideias.
IV. Em “entendendo-as”, tem-se o emprego da ênclise, em que o pronome oblíquo átono “as” está retomando os termos “ética e moral”.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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Ética e moral: Qual é a diferença?
Por Carolina Cunha, da Novelo Comunicação
Isso é certo ou errado? Bom ou ruim? Devo ou não devo? Provavelmente você já deve ter feito alguma dessas perguntas na hora de tomar uma decisão ou fazer uma escolha. Essas perguntas permeiam a reflexão sobre dois termos: ética e moral.
É muito comum esses termos serem confundidos como se significassem a mesma coisa. Embora estejam relacionados entre si, moral e ética são conceitos distintos.
A palavra “ética” vem do grego ethos. Em sua etimologia, ethos significa literalmente “morada”, “habitat”, “refúgio”, o lugar onde as pessoas habitam. Mas, para os filósofos, a palavra se refere a “caráter”, “índole”, “natureza”. Nesse sentido, a ética é um tipo de postura e se refere a um modo de ser, à natureza da ação humana, ou seja, ao modo como lidamos com as situações da vida e estabelecemos relações uns com os outros. É uma postura pessoal que pressupõe uma liberdade de escolha.
Já a palavra “moral” deriva do latim mores, que significa “costume”, aquilo que se consolidou ou se cristalizou como verdadeiro do ponto de vista da ação. A moral é fruto do padrão cultural vigente e incorpora as regras eleitas como necessárias ao convívio entre os membros dessa sociedade – regras estas determinadas pela própria sociedade.
Assim como a reflexão ética, uma conduta moral também é uma escolha a ser feita. As normas ou códigos morais são cumpridos a partir da convicção íntima de cada pessoa. A ética, por sua vez, é a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, que reflete sobre as regras morais e as questiona. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as, por exemplo, como ultrapassadas ou simplesmente erradas do ponto de vista pessoal.
A moral é constituída pelos valores previamente estabelecidos e pelos comportamentos socialmente aceitos e passíveis de serem questionados pela ética, em busca de uma condição mais justa.
Disponível em: <http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/etica-e-moral-qual-e-a-diferenca.htm>.
Acesso em: 23 jun. 2016. [Adaptado]
Assinale a alternativa que MELHOR sirva como conclusão ao Texto, tendo por base sua progressão.
 

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Enunciado 2833400-1
Indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) de acordo com o Texto e com a norma padrão escrita.
( ) A palavra “recém-nascido” é um advérbio.
( ) O texto é formado a partir de linguagem verbal e não verbal.
( ) O vocábulo “recebeu” indica que o verbo está flexionado na segunda pessoa do singular, no pretérito perfeito do indicativo.
( ) A expressão “na vida” exerce a função de complemento indireto do verbo receber.
( ) O emprego do termo “notícia” pode se referir a mais de um contexto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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2521189 Ano: 2016
Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Sobre o Ciclo Orçamentário no Brasil, analise as afirmativas abaixo.
I. O Ciclo Orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua aprovação até a execução total.
II. Geralmente, o Ciclo Orçamentário coincide com o exercício financeiro, salvo exceções.
III. O Ciclo Orçamentário pode ser entendido como um plano de governo.
IV. O Ciclo Orçamentário é representado, no Brasil, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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2520982 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Analise as afirmativas abaixo.
I. O capital próprio de uma empresa representa a aplicação de recursos, enquanto o capital de terceiros representa a origem de recursos.
II. Uma situação de passivo a descoberto representa que as aplicações de recursos são superiores às origens de recursos.
III. Uma situação de passivo a descoberto representa, sempre, que o valor dos capitais de terceiros é superior ao valor dos capitais próprios.
IV. Toda redução do Patrimônio Líquido se dá por conta de uma despesa incorrida.
V. Pode-se incorrer em uma despesa sem que, ao mesmo tempo, se realize o pagamento ou o registro da dívida no passivo de uma empresa.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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Ler ficção nos torna mais empáticos
Estudo afirma que se pode aprender sobre as emoções ao explorar a vida interior de personagens fictícios
Marya González Nieto
Ler ficção fomenta a empatia. Os leitores podem formar ideias sobre as emoções, as motivações e os pensamentos dos outros(1) e transferir essas experiências para a vida real. É o que afirma Keith Oatley, psicólogo e romancista, em uma revisão de um estudo sobre os benefícios da leitura para a imaginação, publicado nesta terça-feira na Trends in Cognitive Sciences.
Nessa nova pesquisa são apresentados fundamentalmente dois estudos que embasam a tese de Oatley. No primeiro deles se pedia a vários participantes que imaginassem uma cena a partir de frases sucintas, tais como “um tapete azul escuro” ou “um lápis de listras laranjas”(2), enquanto permaneciam conectados a um aparelho de ressonância magnética. A cena que deveriam imaginar, com base nas pistas que lhes iam sendo dadas, era a de uma pessoa que ajudava uma outra cujo lápis havia caído no chão. Oatley explica que depois de os participantes escutarem apenas três frases tiveram uma maior ativação do hipocampo, uma região do cérebro associada com a aprendizagem e a memória. “Os escritores não precisam descrever cenários de modo exaustivo(3), só têm de sugerir uma cena e a imaginação do leitor fará o resto”, acrescenta.
A teoria de Oatley, professor emérito de psicologia aplicada e desenvolvimento humano na Universidade de Toronto, se baseia em que a ficção simula uma espécie de mundo social que provoca compreensão e empatia no leitor. “Quando lemos ficção nos tornamos mais aptos a compreender as pessoas e suas intenções”, explica o pesquisador. Essa resposta também é encontrada nas pessoas que veem histórias de ficção na televisão ou jogam videogames com uma narrativa em primeira pessoa. O que é comum a todas as modalidades de ficção é a compreensão das características que atribuímos aos personagens, segundo Oatley.
O outro experimento incluído na revisão do estudo consistia em que os participantes adivinhassem o que outras pessoas estavam pensando ou sentindo, a partir de fotografias dos olhos delas. Para isso podiam escolher entre quatro termos que descreviam estados de ânimo – por exemplo, “reflexivo” ou “impaciente”. A conclusão foi que as respostas dos leitores de ficção deram lugar a termos mais aproximados que as dos leitores de ensaios e livros de não ficção. Além desses estudos realizados por Oatley, o psicólogo também apresenta outras pesquisas que endossam suas conclusões, como uma realizada por Frank Hakemulder, pesquisador de língua e literatura no Institute for Cultural Inquiry (ICON) da Universidade Utrecht. Hakemulder afirma que a complexidade dos personagens literários ajuda os leitores a terem ideias mais sofisticadas acerca das emoções dos outros.
Todos esses experimentos se inserem em um momento de crescente interesse pelos estudos sobre as imagens do cérebro(4). Há alguns anos, em 2009, quando o mesmo autor publicou o primeiro estudo sobre a questão, não havia tanta disposição e expectativa em relação a esses temas. A guinada da comunidade científica na direção desse tipo de pesquisa é algo que se produziu nos últimos anos. “Os pesquisadores estão reconhecendo agora que na imaginação há algo importante a estudar”, diz Oatley.
A característica mais importante do ser humano é a sociabilidade, afirma Oatley. “O que nos diferencia é que nós, humanos, nos socializamos com outras pessoas de uma forma que não está programada pelo instinto, como é o caso dos animais”, explica o psicólogo, para quem a ficção pode ampliar a experiência social e ajudar a entendê-la(5).
Relacione a coluna 1 à coluna 2, identificando a função sintática que os termos em destaque estão desempenhando no Texto.
Coluna 1 Coluna 2
1. “Os leitores podem formar ideias sobre as emoções, as motivações e os pensamentos dos outros [...].” ( ) Objeto direto
2. “No primeiro deles se pedia a vários participantes que imaginassem uma cena a partir de frases sucintas, tais como ‘um tapete azul escuro’ ou ‘um lápis de listras laranjas’ [...].” ( ) Objeto indireto
3. “Os escritores não precisam descrever cenários de modo exaustivo [...].” ( ) Complemento nominal
4. “Todos esses experimentos se inserem em um momento de crescente interesse pelos estudos sobre as imagens do cérebro.” ( ) Adjunto adnominal
5. “‘O que nos diferencia é que nós, humanos, nos socializamos com outras pessoas de uma forma que não está programada pelo instinto, como é o caso dos animais’, explica o psicólogo, para quem a ficção pode ampliar a experiência social e ajudar a entendê-la.” ( ) Adjunto adverbial
Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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