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1391936 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas em relação ao tratamento térmico de materiais.
( ) O tratamento de martêmpera visa à obtenção de bainita, o que dispensa a realização do revenido.
( ) Uma das vantagens de realizar a têmpera superficial é que este processo diminui o risco de empenamentos e trincas.
( ) Nos tratamentos termoquímicos superficiais ocorre um aumento da dureza e da resistência ao desgaste apenas na superfície do aço; o núcleo mantém-se dúctil e tenaz.
( ) Componentes fabricados de aço comum ao carbono não ficam sujeitos ao empenamento quando submetidos ao tratamento térmico de têmpera.
( ) A vantagem do tratamento de martêmpera sobre a têmpera direta é o menor nível de tensões residuais e distorções da peça.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo.
 

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O SERVIDOR VAI AO ENCONTRO DO POVO
Excertos, adaptados, de entrevista concedida
por Regina Pacheco
a Rosa Pecorelli; texto publicado
no site do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão em março de 2008.
Seis anos, 198 experiências premiadas e 607 servidores inscritos. O Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal – Prêmio Hélio Beltrão (para ações de desburocratização) chega à sétima edição1. Segundo Regina Pacheco, da década de 1980 e início da década de 1990 para cá, os servidores vêm assumindo uma postura mais dinâmica em resposta à pressão da sociedade brasileira.
1. O servidor público está indo ao encontro do povo?
Temos notado, na premiação desse Concurso, que os servidores estão saindo das suas repartições para prestar serviços ao cidadão onde ele está. Esta é a lógica da nova gestão pública, da visão empreendedora: o servidor não organiza a prestação de serviço de acordo com a sua facilidade, mas com a necessidade do seu público-alvo. Assistimos ao uso de carros, barcos, satélites para ligar computadores nos confins da Amazônia; testemunhamos a existência de consulados itinerantes; ou seja, o foco do serviço está se voltando para o cidadão, deslocando-se da organização interna, da maneira como historicamente o servidor esteve acostumado a trabalhar.
2. Houve, então, uma mudança no perfil do servidor público?
Sim, mas principalmente há uma mudança na cultura, na mentalidade do servidor, e o Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal espelha um pouco disso ao registrar as experiências de aprimoramento na gestão. Quando falamos em mudança de perfil, referimo-nos a escolaridade, qualificação, porcentagem de servidores com nível superior, o que, aliás, também está ocorrendo de maneira muito rápida. Em 2000, pela primeira vez na história da administração pública federal, mais da metade dos servidores tinha nível superior.
3. Qual postura a sociedade espera do servidor e do serviço público?
Mesmo nos países em que houve uma reforma de Estado mais profunda, mais radical, como Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália, está muito claro que a sociedade quer um Estado atuante, saúde pública, educação, sistema de previdência confiável etc. Enfim, a sociedade exige um bom serviço público. Essa pressão é que está fazendo as coisas mudarem. É a pressão da sociedade sobre o servidor público. Acho que o brasileiro está reivindicando mais do serviço público, o que é bastante positivo. A exigência começa no básico, que é não aceitar mais corrupção e desvio de dinheiro, e vai até não aceitar ser mal atendido no balcão, seja ele um balcão de banco ou uma fila da Previdência.
4. E o servidor, o que pensa de tudo isso?
Ele não suporta mais conviver com a pecha de incompetente, daquele que ganha para não fazer nada. A imagem do serviço público do início do século XX, quando era um privilégio trabalhar na administração federal, mudou totalmente na década de 1980. A partir daí virou vergonha ser servidor; ele passou a ter uma imagem de alguém que não dava certo em nada. Nas nossas discussões, em 1995, perguntávamo-nos como iríamos reverter a imagem de desvalorização, de incompetência, até porque é uma imagem injusta; afinal, mesmo nos momentos de maior crise do setor público, sempre existiram servidores negligentes, mas sempre houve uma boa quantidade de servidores comprometidos. O que está claro é que a imagem só vai mudar na hora em que a qualidade do serviço melhorar, quando o cidadão chegar a uma repartição e resolver o problema dele sem precisar voltar cinco vezes, sem ser empurrado daqui para lá porque o funcionário não sabe dar uma explicação, ou porque fica falando ao telefone por vários minutos. Trata-se, enfim, da formação de uma nova cultura do serviço público.
Assinale a frase em que o sinal de crase foi usado CORRETAMENTE.
 

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O SERVIDOR VAI AO ENCONTRO DO POVO
Excertos, adaptados, de entrevista concedida
por Regina Pacheco
a Rosa Pecorelli; texto publicado
no site do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão em março de 2008.
Seis anos, 198 experiências premiadas e 607 servidores inscritos. O Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal – Prêmio Hélio Beltrão (para ações de desburocratização) chega à sétima edição1. Segundo Regina Pacheco, da década de 1980 e início da década de 1990 para cá, os servidores vêm assumindo uma postura mais dinâmica em resposta à pressão da sociedade brasileira.
1. O servidor público está indo ao encontro do povo?
Temos notado, na premiação desse Concurso, que os servidores estão saindo das suas repartições para prestar serviços ao cidadão onde ele está. Esta é a lógica da nova gestão pública, da visão empreendedora: o servidor não organiza a prestação de serviço de acordo com a sua facilidade, mas com a necessidade do seu público-alvo. Assistimos ao uso de carros, barcos, satélites para ligar computadores nos confins da Amazônia; testemunhamos a existência de consulados itinerantes; ou seja, o foco do serviço está se voltando para o cidadão, deslocando-se da organização interna, da maneira como historicamente o servidor esteve acostumado a trabalhar.
2. Houve, então, uma mudança no perfil do servidor público?
Sim, mas principalmente há uma mudança na cultura, na mentalidade do servidor, e o Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal espelha um pouco disso ao registrar as experiências de aprimoramento na gestão. Quando falamos em mudança de perfil, referimo-nos a escolaridade, qualificação, porcentagem de servidores com nível superior, o que, aliás, também está ocorrendo de maneira muito rápida. Em 2000, pela primeira vez na história da administração pública federal, mais da metade dos servidores tinha nível superior.
3. Qual postura a sociedade espera do servidor e do serviço público?
Mesmo nos países em que houve uma reforma de Estado mais profunda, mais radical, como Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália, está muito claro que a sociedade quer um Estado atuante, saúde pública, educação, sistema de previdência confiável etc. Enfim, a sociedade exige um bom serviço público. Essa pressão é que está fazendo as coisas mudarem. É a pressão da sociedade sobre o servidor público. Acho que o brasileiro está reivindicando mais do serviço público, o que é bastante positivo. A exigência começa no básico, que é não aceitar mais corrupção e desvio de dinheiro, e vai até não aceitar ser mal atendido no balcão, seja ele um balcão de banco ou uma fila da Previdência.
4. E o servidor, o que pensa de tudo isso?
Ele não suporta mais conviver com a pecha de incompetente, daquele que ganha para não fazer nada. A imagem do serviço público do início do século XX, quando era um privilégio trabalhar na administração federal, mudou totalmente na década de 1980. A partir daí virou vergonha ser servidor; ele passou a ter uma imagem de alguém que não dava certo em nada. Nas nossas discussões, em 1995, perguntávamo-nos como iríamos reverter a imagem de desvalorização, de incompetência, até porque é uma imagem injusta; afinal, mesmo nos momentos de maior crise do setor público, sempre existiram servidores negligentes, mas sempre houve uma boa quantidade de servidores comprometidos. O que está claro é que a imagem só vai mudar na hora em que a qualidade do serviço melhorar, quando o cidadão chegar a uma repartição e resolver o problema dele sem precisar voltar cinco vezes, sem ser empurrado daqui para lá porque o funcionário não sabe dar uma explicação, ou porque fica falando ao telefone por vários minutos. Trata-se, enfim, da formação de uma nova cultura do serviço público.
Assinale a alternativa CORRETA, em que o segundo texto, mais formal e técnico, é paráfrase do primeiro.
 

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O SERVIDOR VAI AO ENCONTRO DO POVO
Excertos, adaptados, de entrevista concedida
por Regina Pacheco
a Rosa Pecorelli; texto publicado
no site do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão em março de 2008.
Seis anos, 198 experiências premiadas e 607 servidores inscritos. O Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal – Prêmio Hélio Beltrão (para ações de desburocratização) chega à sétima edição1. Segundo Regina Pacheco, da década de 1980 e início da década de 1990 para cá, os servidores vêm assumindo uma postura mais dinâmica em resposta à pressão da sociedade brasileira.
1. O servidor público está indo ao encontro do povo?
Temos notado, na premiação desse Concurso, que os servidores estão saindo das suas repartições para prestar serviços ao cidadão onde ele está. Esta é a lógica da nova gestão pública, da visão empreendedora: o servidor não organiza a prestação de serviço de acordo com a sua facilidade, mas com a necessidade do seu público-alvo. Assistimos ao uso de carros, barcos, satélites para ligar computadores nos confins da Amazônia; testemunhamos a existência de consulados itinerantes; ou seja, o foco do serviço está se voltando para o cidadão, deslocando-se da organização interna, da maneira como historicamente o servidor esteve acostumado a trabalhar.
2. Houve, então, uma mudança no perfil do servidor público?
Sim, mas principalmente há uma mudança na cultura, na mentalidade do servidor, e o Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal espelha um pouco disso ao registrar as experiências de aprimoramento na gestão. Quando falamos em mudança de perfil, referimo-nos a escolaridade, qualificação, porcentagem de servidores com nível superior, o que, aliás, também está ocorrendo de maneira muito rápida. Em 2000, pela primeira vez na história da administração pública federal, mais da metade dos servidores tinha nível superior.
3. Qual postura a sociedade espera do servidor e do serviço público?
Mesmo nos países em que houve uma reforma de Estado mais profunda, mais radical, como Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália, está muito claro que a sociedade quer um Estado atuante, saúde pública, educação, sistema de previdência confiável etc. Enfim, a sociedade exige um bom serviço público. Essa pressão é que está fazendo as coisas mudarem. É a pressão da sociedade sobre o servidor público. Acho que o brasileiro está reivindicando mais do serviço público, o que é bastante positivo. A exigência começa no básico, que é não aceitar mais corrupção e desvio de dinheiro, e vai até não aceitar ser mal atendido no balcão, seja ele um balcão de banco ou uma fila da Previdência.
4. E o servidor, o que pensa de tudo isso?
Ele não suporta mais conviver com a pecha de incompetente, daquele que ganha para não fazer nada. A imagem do serviço público do início do século XX, quando era um privilégio trabalhar na administração federal, mudou totalmente na década de 1980. A partir daí virou vergonha ser servidor; ele passou a ter uma imagem de alguém que não dava certo em nada. Nas nossas discussões, em 1995, perguntávamo-nos como iríamos reverter a imagem de desvalorização, de incompetência, até porque é uma imagem injusta; afinal, mesmo nos momentos de maior crise do setor público, sempre existiram servidores negligentes, mas sempre houve uma boa quantidade de servidores comprometidos. O que está claro é que a imagem só vai mudar na hora em que a qualidade do serviço melhorar, quando o cidadão chegar a uma repartição e resolver o problema dele sem precisar voltar cinco vezes, sem ser empurrado daqui para lá porque o funcionário não sabe dar uma explicação, ou porque fica falando ao telefone por vários minutos. Trata-se, enfim, da formação de uma nova cultura do serviço público.
Ainda que se trate de respostas de uma única pessoa, no singular, a entrevistada opta pelo uso da primeira pessoa do plural: “nós”.
Considerando os estudos de linguagem atuais, assinale a alternativa CORRETA sobre esse uso.
 

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1388620 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Provas:
Sólidos que obedecem à Lei de Hooke, quando submetidos a uma deformação ____________, armazenam toda a energia sob a forma de energia potencial. Na deformação de líquidos, toda a energia usada é dissipada sob a forma de calor. Materiais poliméricos apresentam um comportamento _____________, intermediário entre sólido perfeitamente elástico e fluido viscoso, ou seja, parte da energia é armazenada e parte é dissipada sob a forma de calor.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.
 

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1388385 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Provas:
Indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas.
( ) As propriedades dos materiais compósitos reforçados com fibras são função das propriedades das fases constituintes, de suas quantidades relativas, da geometria da fase dispersa e da adesão interfacial entre matriz e fibra.
( ) No caso do uso de fibras curtas, as propriedades dos materiais compósitos não dependem das propriedades das fibras adicionadas à matriz, pois o que importa é que seu comprimento seja maior do que o comprimento crítico.
( ) As fibras são materiais policristalinos ou eventualmente amorfos, que possuem uma razão aspecto muito grande (relação entre comprimento e diâmetro).
( ) A fibra de carbono é um material pouco utilizado em compósitos avançados com matrizes poliméricas devido a sua baixa resistência específica.
( ) Nos compósitos de matriz polimérica, as fibras adicionadas são necessariamente metálicas ou cerâmicas; caso contrário, poderá haver reação entre fibra e matriz.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1385817 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Provas:
Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas com relação às propriedades de materiais.
( ) A ductilidade representa uma medida da capacidade de deformação plástica de um determinado material.
( ) Todos os materiais amorfos pertencem ao grupo dos materiais cerâmicos.
( ) Todos os materiais cristalinos ou semicristalinos são opacos.
( ) As superfícies de fratura de materiais que falharam em modo frágil terão seus próprios padrões de distinção; quaisquer sinais de deformação plástica generalizada estarão ausentes.
( ) Alguns metais podem ter mais do que uma estrutura cristalina, um fenômeno conhecido por polimorfismo.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1385655 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Provas:
Indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas.
( ) Entre os principais processos de fabricação de peças podemos citar: fundição, conformação mecânica, usinagem e consolidação ou conformação de pós.
( ) Na conformação mecânica utilizamos a plasticidade dos materiais para modificar a sua forma; por esta razão, os materiais compósitos com matriz metálica são preferencialmente produzidos por conformação mecânica.
( ) Na usinagem obtemos a geometria da peça por remoção de material; por isso, as peças usinadas possuem sempre rugosidade superficial maior do que as obtidas por metalurgia do pó.
( ) As técnicas de processamento de materiais a partir do pó se aplicam a materiais metálicos, cerâmicos e compósitos de matriz metálica e cerâmica.
( ) Entre os processos de fabricação de materiais cerâmicos, a usinagem é mais utilizada devido à elevada precisão dimensional obtida.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1385031 Ano: 2008
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Provas:
Indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas em relação à Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV).
( ) Amostras não condutoras podem apresentar o fenômeno de carregamento quando observadas no microscópio eletrônico de varredura.
( ) O relevo da superfície da amostra fraturada pode ser observado no microscópio eletrônico de varredura utilizando-se a imagem proveniente dos elétrons secundários.
( ) Devido ao grande aumento que se pode obter no microscópio eletrônico de varredura, é possível observar a estrutura cristalina do material.
( ) No microscópio eletrônico de varredura, o sinal gerado pelos elétrons retroespalhados fornece a imagem chamada de “imagem de composição”.
( ) Através da detecção dos raios X emitidos pela amostra, quando da interação com o feixe eletrônico, é possível determinar a composição de precipitados e de inclusões presentes na amostra.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo.
 

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O SERVIDOR VAI AO ENCONTRO DO POVO
Excertos, adaptados, de entrevista concedida
por Regina Pacheco
a Rosa Pecorelli; texto publicado
no site do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão em março de 2008.
Seis anos, 198 experiências premiadas e 607 servidores inscritos. O Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal – Prêmio Hélio Beltrão (para ações de desburocratização) chega à sétima edição1. Segundo Regina Pacheco, da década de 1980 e início da década de 1990 para cá, os servidores vêm assumindo uma postura mais dinâmica em resposta à pressão da sociedade brasileira.
1. O servidor público está indo ao encontro do povo?
Temos notado, na premiação desse Concurso, que os servidores estão saindo das suas repartições para prestar serviços ao cidadão onde ele está. Esta é a lógica da nova gestão pública, da visão empreendedora: o servidor não organiza a prestação de serviço de acordo com a sua facilidade, mas com a necessidade do seu público-alvo. Assistimos ao uso de carros, barcos, satélites para ligar computadores nos confins da Amazônia; testemunhamos a existência de consulados itinerantes; ou seja, o foco do serviço está se voltando para o cidadão, deslocando-se da organização interna, da maneira como historicamente o servidor esteve acostumado a trabalhar.
2. Houve, então, uma mudança no perfil do servidor público?
Sim, mas principalmente há uma mudança na cultura, na mentalidade do servidor, e o Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal espelha um pouco disso ao registrar as experiências de aprimoramento na gestão. Quando falamos em mudança de perfil, referimo-nos a escolaridade, qualificação, porcentagem de servidores com nível superior, o que, aliás, também está ocorrendo de maneira muito rápida. Em 2000, pela primeira vez na história da administração pública federal, mais da metade dos servidores tinha nível superior.
3. Qual postura a sociedade espera do servidor e do serviço público?
Mesmo nos países em que houve uma reforma de Estado mais profunda, mais radical, como Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália, está muito claro que a sociedade quer um Estado atuante(c), saúde pública, educação, sistema de previdência confiável etc. Enfim, a sociedade exige um bom serviço público. Essa pressão é que está fazendo as coisas mudarem. É a pressão da sociedade sobre o servidor público. Acho que o brasileiro está reivindicando mais do serviço público(b), o que é bastante positivo. A exigência começa no básico, que é não aceitar mais corrupção e desvio de dinheiro, e vai até não aceitar ser mal atendido no balcão, seja ele um balcão de banco ou uma fila da Previdência.
4. E o servidor, o que pensa de tudo isso?
Ele não suporta mais conviver com a pecha de incompetente(a), daquele que ganha para não fazer nada. A imagem do serviço público do início do século XX, quando era um privilégio trabalhar na administração federal, mudou totalmente na década de 1980.(e) A partir daí virou vergonha ser servidor; ele passou a ter uma imagem de alguém que não dava certo em nada. Nas nossas discussões, em 1995, perguntávamo-nos como iríamos reverter a imagem de desvalorização, de incompetência, até porque é uma imagem injusta; afinal, mesmo nos momentos de maior crise do setor público, sempre existiram servidores negligentes, mas sempre houve uma boa quantidade de servidores comprometidos. O que está claro é que a imagem só vai mudar na hora em que a qualidade do serviço melhorar, quando o cidadão chegar a uma repartição e resolver o problema dele sem precisar voltar cinco vezes(d), sem ser empurrado daqui para lá porque o funcionário não sabe dar uma explicação, ou porque fica falando ao telefone por vários minutos. Trata-se, enfim, da formação de uma nova cultura do serviço público.
O texto focaliza uma mudança no comportamento da sociedade brasileira.
Assinale a alternativa que CONTÉM fragmento que comprova essa afirmação.
 

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