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Foram encontradas 50 questões.

1195223 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Não tem espaço no tratamento da síndrome neuroléptica maligna:
 

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466537 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Sob o grande coreógrafo
A semana passada teve como destaques no mundo o atentado de Boston e a tensão pós-eleitoral na Venezuela, mas o colunista confessa que tem um fraco pela Coreia do Norte, e lamenta haverem arrefecido as ameaças e os filmetes mostrando os preparativos de guerra naquele país. A diversão era garantida.
No dia 30 de março, o governo de Pyongyang declarou-se em estado de guerra contra o inimigo do sul, e ameaçou um ataque, inclusive nuclear, que “explodiria” as bases americanas no Pacífico e “reduziria a cinzas” as instalações governamentais da Coreia do Sul.
O comunicado foi lido na televisão, em nome do presidente Kim Jong-un, por um apresentador de terno escuro e gravata cinza, que enfatizava com voz forte, em certos momentos quase aos gritos, a gravidade da situação. O fundo era de um azul igualmente escuro, de céu na iminência de tempestade, e acordes heroicos abriram e fecharam a transmissão.
Uma primeira evidência, com base no que as transmissões de televisão (estatal, naturalmente) filtram do país, é que a Coreia do Norte não conhece o teleprompter. Eis um fato de cuja relevância os dirigentes não se dão conta. Os apresentadores, seja o homem de terno cinza, seja uma mulher que às vezes também lê os comunicados oficiais, têm sempre os olhos baixos, colados ao texto sobre a mesa.
Na época em que havia duas Alemanhas, a comunista começou a ruir quando seus cidadãos, ao conseguirem captar a televisão do outro lado, se deram conta da diferença entre as transmissões coloridas, com variadas opções, existentes por lá, e a TV em preto e branco, monocórdia e oficial, que lhes atazanava a paciência de seu lado.
Os líderes da Coreia do Norte inverteram suas prioridades; investiram na bomba atômica, em vez de no teleprompter. A experiência alemã indica que modernizar a televisão é instrumento mais útil para a sobrevivência de um regime do que armas nucleares.
Aos comunicados, acrescentava-se a divulgação de filmetes com desfiles e exercícios militares. Os desfiles com soldados em passos rigorosamente sincronizados, a indicar que um Grande Coreógrafo, de par com o Grande Irmão, zela pelos norte-coreanos, já conhecemos de outras crises.
Mais inovadores foram os exercícios, como um que mostrava os soldados, dois a dois, envolvidos numa luta de judô, ou parecida com judô. Presumia-se que o país se preparava para uma tática que combinava o ataque nuclear com luta corporal. Em outro filme, os soldados treinavam tiros de pistola.
À bomba nuclear e à luta corporal, juntava-se o tiro de pistola no plano de combate. Os soldados também eram mostrados em exercícios de ginástica cujos movimentos sincronizados igualmente traíam o dedo do Grande Coreógrafo.
A grande estrela dos filmetes era, claro, Kim Jong-un, o novel líder máximo, o terceiro da dinastia no poder. Baby Kim foi mostrado dando instruções aos generais (o menino sabe mandar!), perscrutando o horizonte de binóculo (o menino enxerga longe!), e até, ele também, testando a mão numa pistola (ele está pronto para lutar!).
A insistência com que aquela quase criança, ainda com o mesmo ar cândido com que foi fotografado numa visita clandestina à Disneylândia de Tóquio, era mostrada em tão adultas e graves poses sugere que o menino, no meio dos generais, na verdade não manda, não enxerga além do próprio nariz, nem está pronto para lutar. Ele é apenas a peça de arremate, a figura central de que o Grande Coreógrafo necessita para fazer mover o conjunto da engrenagem.
Tudo seria muito mais divertido se não se soubesse que o Grande Coreógrafo vai além de sincronizar movimentos exteriores. Ele atua igualmente na orquestração das emoções. Na Coreia do Norte multidões choram em conjunto, como se viu nos funerais de Kim Jong-II, o pai de Baby Kim, e casais fazem visitas devocionais à estátua gigante de Kim II-sung, o avô.
São exteriorizações do controle das mentes. E o controle das mentes, como se sabe desde Orwell, caracteriza os regimes totalitários, distinguindo-os das simples ditaduras. Na Coreia do Norte, o totalitarismo, mais presente do que em qualquer outro regime atual, cumpre com eficiência sua função de infantilizar e dopar a população.
TOLEDO, Roberto Pompeu de. Sob o grande coreógrafo. Revista Veja. Disponível em: http://
veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/roberto-pompeu-de-toledo.
Quanto ao título do texto, marque a opção CORRETA.
 

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463590 Ano: 2013
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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A lei 8.112/90 dispõe de modalidades de afastamentos e de licenças que estão previstas por legislação específica e relacionadas pela necessidade do servidor e da administração pública. De acordo com a lei, em relação às licenças e afastamentos do servidor público federal é INCORRETO dizer que:
 

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397738 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Sobre os transtornos mentais devidos a condições médicas gerais ou ao efeito de substâncias, assinale a proposição CORRETA.
 

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365553 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Em relação aos transtornos psicóticos, analise as assertivas abaixo e assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) O transtorno psicótico breve caracteriza-se pela presença de sintomas psicóticos com duração de horas a menos de 01 dia. Os sintomas devem afetar significativamente a vida da pessoa e não são decorrentes de efeitos de uma substância ou relacionados a uma condição médica geral.
( ) O transtorno delirante caracteriza-se pela presença de delírios não-bizarros, na ausência de outros sintomas psicóticos, por pelo menos 01 mês. Os sintomas devem afetar significativamente a vida da pessoa e não são decorrentes de efeitos de uma substância ou relacionados a uma condição médica geral.
( ) Segundo o DSM-IV, para se fazer o diagnóstico de transtorno esquizoafetivo, é necessário um período de doença ininterrupto durante o qual, em algum momento, existe um episódio depressivo maior, maníaco ou misto. Além disso, durante o mesmo período de doença, devem ter ocorrido delírios ou alucinações, na ausência de sintomas proeminentes de humor. Os sintomas devem afetar significativamente a vida da pessoa e não são decorrentes de efeitos de uma substância ou relacionados a uma condição médica geral.
( ) Segundo o DSM-IV, o transtorno esquizofreniforme caracteriza-se pela presença de sintomas semelhantes aos da esquizofrenia, mas com duração de um mês a menos de seis meses. Os sintomas devem afetar significativamente a vida da pessoa e não são decorrentes de efeitos de uma substância ou relacionados a uma condição médica geral.
Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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363831 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Sobre o transtorno hipocondríaco, é INCORRETO afirmar que:
 

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360439 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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JBS, 20 anos, universitário, busca atendimento psiquiátrico encaminhado pelo clínico geral. Diz que desde a infância fica “um pouco gago”, quando tem que falar na frente de pessoas estranhas e que, desde então, se preocupa com a possibilidade das pessoas repararem essa gagueira. Reconhece que a preocupação é um pouco exagerada. O problema, informa, é que ultimamente entra em “verdadeiro pânico”, quando tem que apresentar algum trabalho oral na Universidade. Fica com falta de ar, taquicardia, sudorese profusa, frio na barriga e levemente gago. Em uma apresentação, sofreu diarreia e sentiu que ia desmaiar. Diante disso, tem, nesse semestre letivo, evitado todas as situações que provoquem esses “ataques de pânico”. O diagnóstico provável desse indivíduo é:
 

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312428 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Em relação ao quadro de delirium, é INCORRETO afirmar que:
 

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276569 Ano: 2013
Disciplina: Psiquiatria
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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As seguintes características são consideradas essenciais ao diagnóstico de transtorno de estresse póstraumático, segundo o DSM-IV, EXCETO:
 

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202381 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: UFPI
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Sob o grande coreógrafo
A semana passada teve como destaques no mundo o atentado de Boston e a tensão pós-eleitoral na Venezuela, mas o colunista confessa que tem um fraco pela Coreia do Norte, e lamenta haverem arrefecido as ameaças e os filmetes mostrando os preparativos de guerra naquele país. A diversão era garantida.
No dia 30 de março, o governo de Pyongyang declarou-se em estado de guerra contra o inimigo do sul, e ameaçou um ataque, inclusive nuclear, que “explodiria” as bases americanas no Pacífico e “reduziria a cinzas” as instalações governamentais da Coreia do Sul.
O comunicado foi lido na televisão, em nome do presidente Kim Jong-un, por um apresentador de terno escuro e gravata cinza, que enfatizava com voz forte, em certos momentos quase aos gritos, a gravidade da situação. O fundo era de um azul igualmente escuro, de céu na iminência de tempestade, e acordes heroicos abriram e fecharam a transmissão.
Uma primeira evidência, com base no que as transmissões de televisão (estatal, naturalmente) filtram do país, é que a Coreia do Norte não conhece o teleprompter. Eis um fato de cuja relevância os dirigentes não se dão conta. Os apresentadores, seja o homem de terno cinza, seja uma mulher que às vezes também lê os comunicados oficiais, têm sempre os olhos baixos, colados ao texto sobre a mesa.
Na época em que havia duas Alemanhas, a comunista começou a ruir quando seus cidadãos, ao conseguirem captar a televisão do outro lado, se deram conta da diferença entre as transmissões coloridas, com variadas opções, existentes por lá, e a TV em preto e branco, monocórdia e oficial, que lhes atazanava a paciência de seu lado.
Os líderes da Coreia do Norte inverteram suas prioridades; investiram na bomba atômica, em vez de no teleprompter. A experiência alemã indica que modernizar a televisão é instrumento mais útil para a sobrevivência de um regime do que armas nucleares.
Aos comunicados, acrescentava-se a divulgação de filmetes com desfiles e exercícios militares. Os desfiles com soldados em passos rigorosamente sincronizados, a indicar que um Grande Coreógrafo, de par com o Grande Irmão, zela pelos norte-coreanos, já conhecemos de outras crises.
Mais inovadores foram os exercícios, como um que mostrava os soldados, dois a dois, envolvidos numa luta de judô, ou parecida com judô. Presumia-se que o país se preparava para uma tática que combinava o ataque nuclear com luta corporal. Em outro filme, os soldados treinavam tiros de pistola.
À bomba nuclear e à luta corporal, juntava-se o tiro de pistola no plano de combate. Os soldados também eram mostrados em exercícios de ginástica cujos movimentos sincronizados igualmente traíam o dedo do Grande Coreógrafo.
A grande estrela dos filmetes era, claro, Kim Jong-un, o novel líder máximo, o terceiro da dinastia no poder. Baby Kim foi mostrado dando instruções aos generais (o menino sabe mandar!), perscrutando o horizonte de binóculo (o menino enxerga longe!), e até, ele também, testando a mão numa pistola (ele está pronto para lutar!).
A insistência com que aquela quase criança, ainda com o mesmo ar cândido com que foi fotografado numa visita clandestina à Disneylândia de Tóquio, era mostrada em tão adultas e graves poses sugere que o menino, no meio dos generais, na verdade não manda, não enxerga além do próprio nariz, nem está pronto para lutar. Ele é apenas a peça de arremate, a figura central de que o Grande Coreógrafo necessita para fazer mover o conjunto da engrenagem.
Tudo seria muito mais divertido se não se soubesse que o Grande Coreógrafo vai além de sincronizar movimentos exteriores. Ele atua igualmente na orquestração das emoções. Na Coreia do Norte multidões choram em conjunto, como se viu nos funerais de Kim Jong-II, o pai de Baby Kim, e casais fazem visitas devocionais à estátua gigante de Kim II-sung, o avô.
São exteriorizações do controle das mentes. E o controle das mentes, como se sabe desde Orwell, caracteriza os regimes totalitários, distinguindo-os das simples ditaduras. Na Coreia do Norte, o totalitarismo, mais presente do que em qualquer outro regime atual, cumpre com eficiência sua função de infantilizar e dopar a população.
TOLEDO, Roberto Pompeu de. Sob o grande coreógrafo. Revista Veja. Disponível em: http://
veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/roberto-pompeu-de-toledo.
única passagem abaixo que serve de reescritura do trecho seguinte “São exteriorizações do controle das mentes. E o controle das mentes, como se sabe desde Orwell, caracteriza os regimes totalitários, distinguindo-os das simples ditaduras” é:
 

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