O exame do líquido ruminal é um método auxiliar considerado fundamental para o diagnóstico diferencial e etiológico das principais afecções dos reservatórios gástricos de ruminantes. Em relação ao exame do líquido ruminal, considere as afirmativas.

I) O método ideal de colheita de suco ruminal para análise é utilizando-se sonda esofágica. Quantidades menores para avaliações pontuais podem ser colhidas por punção da parede ruminal, utilizando-se agulha ou trocarte.

II) A cor do líquido ruminal varia na dependência da alimentação ingerida pelo animal, isto é, pelo tipo e composição da ração. O odor normal do líquido ruminal é aromático não repulsivo.

III) Ingestão excessiva de carboidratos e refluxo abomasal são causas de diminuição do pH ruminal abaixo de 5,5.

IV) O potencial redox é uma característica bioquímica que reflete o metabolismo fermentativo anaeróbico da população bacteriana.

V) O desaparecimento dos protozoários de tamanho grande na avaliação microscópica do líquido ruminal caracteriza um processo brando de alteração.

Estão corretas

Assinale a alternativa CORRETA:

Os Herpesvírus bovinos tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) são importantes patógenos de bovinos, associados a várias manifestações clínicas. Sobre esses patógenos, considere as afirmações abaixo.

I) A forma respiratória da infecção pelo BoHV-1, conhecida como rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), é uma doença respiratória aguda caracterizada por febre, anorexia, aumento da frequência respiratória, dispnéia e corrimento nasal, inicialmente seroso podendo passar a mucopurulento.

II) A infecção pelo BoHV-1 é responsável por causar distúrbios do sistema digestório, caracterizados por diarreia sanguinolenta e úlceras na mucosa do trato digestivo.

III) A infecção pelos Herpesvírus bovinos tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) são enfermidades de notificação obrigatória.

IV) O BoHV-5 é responsável por causar lesões ulcerativas principalmente na boca e no esôfago dos animais afetados.

V) O vírus usualmente provém de uma infecção latente e é disseminado aos animais suscetíveis. Transporte, mudanças bruscas na dieta e condições climáticas adversas podem desencadear a doença.

Estão corretas

A doença gastrintestinal, que produz sinais de dor abdominal em equinos, é comumente referida como cólica. A síndrome cólica é uma causa frequente e importante de morte, sendo considerada a enfermidade de maior ocorrência em equinos. Em relação aos sinais clínicos da síndrome cólica, considere as afirmativas.

I) A dor é manifestada por movimentos de raspar ou bater as patas no solo, escoicear o ventre, andar agitado e ato de levantar-se e deitar-se repetidas vezes.

II) A distensão do abdome é um sinal comum e evidente. A distensão do ceco causa um aumento simétrico na região da fossa sublombar direita.

III) O vômito em jato ou a regurgitação de conteúdo intestinal por via nasal são incomuns em equinos, sendo importantes sinais de distensão gástrica acentuada.

Uma vaca leiteira de alta produção 48 horas pós-parto apresenta-se em decúbito esternal prolongado, com aparência sonolenta e cabeça voltada para o flanco. O focinho mostra-se seco, a pele e as extremidades, frias e a temperatura retal, subnormal. Na auscultação, há diminuição acentuada na intensidade das bulhas cardíacas e aumento da frequência. O reflexo pupilar à luz é incompleto. Na ausculta ruminal são detectados estase e timpanismo.

Na análise de bioquímica sérica foram encontrados os seguintes resultados.

Anemia infecciosa é uma lentivirose que acomete os equinos. O vírus da anemia infecciosa equina (AIE) é da família Retroviridae, baseado na sua estrutura, organização genética, atividade da transcriptase reversa e reatividade sorológica cruzada.

Em relação à AIE, considere as afirmativas e marque a correta.

A sarna psoróptica é a sarna mais frequente em ovinos, não somente no Brasil, como em diferentes partes do mundo onde a criação dessa espécie animal é expressiva. É causada pelo ácaro Psoroptes ovis, responsável por graves perdas econômicas à população de ovinos. Em relação à sarna psoróptica, considere as afirmativas abaixo.

I) A principal manifestação clínica é a formação de vesículas e crostas com exsudato amarelado e os animais não apresentam prurido.

II) Em condições adversas ao desenvolvimento do P. ovis, períodos quentes, secos e após a tosquia, os ácaros permanecem em latência em diferentes regiões do corpo do ovino (fossetas infraorbitárias, abaixo da cauda, escroto, períneo, face interna das patas e pavilhão auricular).

III) Devem ser realizados no mínimo dois tratamentos, com intervalo de 10-12 dias, pois a maioria das drogas não atinge ovos; a segunda aplicação, além de atingir ácaros que tenham se refugiado em dobras de pele e sobrevivido à primeira aplicação, atinge aqueles que emergiram dos ovos.

IV) Ocorre no verão, principalmente nos meses de janeiro a março e geralmente acomete poucos animais.

V) Ocorre no período mais frio do ano e geralmente em vários animais ao mesmo tempo.

Estão corretas

Garrotilho é uma enfermidade contagiosa aguda dos equinos, caracterizada por inflamação mucopurulenta das vias aéreas superiores e linfadenite com formação de abscessos, particularmente, nos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos. O agente etiológico dessa enfermidade é:

Leia o texto abaixo para responder a questão.

NÃO SUBESTIME A INTELIGÊNCIA DOS POMBOS

Quanto mais se estuda a inteligência dos animais, mais se comprova que a distância que separa os humanos de outras espécies da escala zoológica é menor do que se imagina. Ainda assim, supõe-se que há uma hierarquia, e nessa escala os primatas são mais inteligentes que as aves, que por sua vez são mais espertas que os anfíbios, e assim por diante. Mas essa suposição nem sempre é verdadeira, como mostrou o psicólogo Ed Wasserman, da Universidade de Iowa, na última reunião da Associação Americana para o Avanço da Ciencia (AAAS). Wasserman apresentou pesquisas comprovando que algumas habilidades cognitivas complexas – que se acreditava serem exclusivas dos seres humanos, ou no máximo de macacos antropoides como chimpanzés e gorilas – são encontradas tanto em babuínos como em pombos. Uma delas é a capacidade de reconhecer itens similares, mas não idênticos, e moedas de diferente valor. Os pombos e os babuínos foram muito bem-sucedidos na tarefa. Em outro teste, ambos tiveram de apontar semelhanças entre diferentes séries de imagens computadorizadas. O babuíno usou um joystick, e o pombo, a própria pata, indicando suas respostas em uma tela sensível ao toque. Os resultados de ambos foram praticamente os mesmos.

Revista Mentecérebro – Especial Animal, nº 39, set/out 2013, p. 18.