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O desdesign da mamadeira:
por uma avaliação periódica da produção industrial (fragmento)
A tese aqui defendida é a necessidade de serem adotados princípios e métodos que viabilizem a avaliação periódica da produção industrial. Essa é nossa contribuição para que o consumo possa se dar a partir de posturas racionais, conforme exigem as novas diretrizes sociais e ambientais.
Sem dúvida, esse é um alvo ainda distante. Para alcançá-lo, será necessária uma grande determinação social, fortes mudanças empresariais e estatais. O alvo envolve uma alteração tão radical de conduta que se poderá até indagar se atingi-lo pertence à ordem da possibilidade. Entretanto, se para além dos inegáveis esforços e mudanças que já vêm sendo realizados, e se a base do problema sob a responsabilidade dos designers for ajustada, tudo indica que ocorrerão transformações importantes.
Sigamos um raciocínio. Os produtos industriais estão associados a conjuntos de áreas profissionais. Um instrumento cirúrgico, por exemplo, está associado à medicina, à enfermagem, à química, à engenharia de materiais, ao design etc. É coerente que iniciativas de concepção, produção e possível reavaliação de produtos relacionados a essas áreas contem com a participação de seus profissionais.
Diante de tudo o que foi aqui exposto sobre as mamadeiras, é preciso ressaltar que mais do que a ideia de coautoria, acompanhamento ou avaliação, é indispensável haver claros valores regendo a formação e a atuação dos profissionais de todas as áreas relacionadas aos produtos.
A adesão dos designers a correntezas de mercado e de consumo que concedem status de eficiência ao produto tende a atuar como motor de propulsão do processo de permanência da mamadeira como meio “seguro” de alimentar bebês. Se, ao contrário, sinalizassem a existência dos problemas, estariam contribuindo para que as consequências do uso da mamadeira fossem freadas ou desaceleradas.
Áreas da saúde vêm capitaneando os esforços pró-amamentação e trabalhando com as redes montadas pela sociedade civil para monitorar os códigos de controle de comercialização de produtos como o leite em pó e as mamadeiras, além de realizar intenso esforço de treinamento profissional para a implantação das diretrizes da OMS nas práticas médicas. Apesar disso, enfrentam diversas resistências e obstáculos internos e externos à área, e com eles defrontam-se numa tal dinâmica de ação que merece a denominação (mais coloquial) de luta. O componente político da expressão é assumido pela classe e por todos os envolvidos na questão, pois se trata de um combate a uma cultura instalada na sociedade e a correntezas empresariais muito poderosas, que apenas podem ser enfrentadas com transformações de comportamento promovidas e respaldadas por medidas governamentais. O componente ideológico da expressão tem o sentido de defesa dos direitos humanos, sendo também assumido pelos militantes da causa e por membros da sociedade que absorveram as condutas de apoio à amamentação.
Enquanto isso, a área profissional responsável por configurar as mamadeiras parece estar praticamente alheia ao problema, dedicando-se a modernizar o produto.
Como alterar tal quadro? Como fazer com que os profissionais do design se inteirem da questão e aceitem o desafio de conceber produtos coerentes com o paradigma científico alcançado sobre a administração de alimentos a bebês? E, para além das mamadeiras, como incluir na conduta estrutural desses profissionais a postura projetual de sempre refletir sobre a validade e adequação de produtos em geral?
O exame da situação sinaliza a necessidade de se dar um passo preliminar, mesmo que seus resultados não consigam alterar o quadro na velocidade e intensidade necessárias. A saída é a inserção da prática acadêmica de reavaliação de produtos industriais como passo metodológico na formação de profissionais de design. Assumir, por conduta, o hábito de desconstruir o produto com a finalidade de checar seu nível de adequação às condutas preconizadas aos produtos, seu potencial de aprimoramento ou sinais de exigência de re-concepção.
Esses pontos serão aqui defendidos, partindo-se do âmbito geral das práticas de consumo em direção ao âmbito específico do ensino de design.
(NOGUEIRA, Cristine. O desdesign da mamadeira: por uma avaliação periódica da produção industrial.
2010. 232 p. Tese de Doutorado (Departamento de Artes e Design) -
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. p.164-165)
No parágrafo, os elementos sublinhados em “alcançá-lo” e “atingi-lo” remetem a referentes:
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O paciente em uso contínuo e prolongado de tubos endotraqueais ou de traqueostomias pode apresentar as seguintes complicações:
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O exame físico da criança faz parte da consulta de enfermagem, fornecendo subsídios para a análise e para o plano de cuidados a ser implementado. É essencial que o enfermeiro tenha habilidade técnica e teórica, a fim de identificar e reconhecer os dados obtidos nesse exame. Para tanto, é necessário atentar para os seguintes aspectos:
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O papel grau cirúrgico é largamente utilizado para embalar diversos materiais a serem submetidos aos processos de esterilização.
Os processos de esterilização aos quais o papel grau cirúrgico se aplica são:
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A gravidez provoca adaptações fisiológicas em todos os sistemas de órgãos da mulher. No colo uterino, há vasocongestão, que provoca seu amolecimento e a formação de espesso muco que bloqueia o óstio cervical e o protege contra a invasão bacteriana.
A formação desse muco é influenciada pelo seguinte hormônio:
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Os profissionais de saúde devem manter o seu esquema vacinal atualizado. Considerando os já vacinados com três doses das vacinas DPT, DT ou dT, eles devem receber:
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O desdesign da mamadeira:
por uma avaliação periódica da produção industrial (fragmento)
A tese aqui defendida é a necessidade de serem adotados princípios e métodos que viabilizem a avaliação periódica da produção industrial. Essa é nossa contribuição para que o consumo possa se dar a partir de posturas racionais, conforme exigem as novas diretrizes sociais e ambientais.
Sem dúvida, esse é um alvo ainda distante. Para alcançá-lo, será necessária uma grande determinação social, fortes mudanças empresariais e estatais. O alvo envolve uma alteração tão radical de conduta que se poderá até indagar se atingi-lo pertence à ordem da possibilidade. Entretanto, se para além dos inegáveis esforços e mudanças que já vêm sendo realizados, e se a base do problema sob a responsabilidade dos designers for ajustada, tudo indica que ocorrerão transformações importantes.
Sigamos um raciocínio. Os produtos industriais estão associados a conjuntos de áreas profissionais. Um instrumento cirúrgico, por exemplo, está associado à medicina, à enfermagem, à química, à engenharia de materiais, ao design etc. É coerente que iniciativas de concepção, produção e possível reavaliação de produtos relacionados a essas áreas contem com a participação de seus profissionais.
Diante de tudo o que foi aqui exposto sobre as mamadeiras, é preciso ressaltar que mais do que a ideia de coautoria, acompanhamento ou avaliação, é indispensável haver claros valores regendo a formação e a atuação dos profissionais de todas as áreas relacionadas aos produtos.
A adesão dos designers a correntezas de mercado e de consumo que concedem status de eficiência ao produto tende a atuar como motor de propulsão do processo de permanência da mamadeira como meio “seguro” de alimentar bebês. Se, ao contrário, sinalizassem a existência dos problemas, estariam contribuindo para que as consequências do uso da mamadeira fossem freadas ou desaceleradas.
Áreas da saúde vêm capitaneando os esforços pró-amamentação e trabalhando com as redes montadas pela sociedade civil para monitorar os códigos de controle de comercialização de produtos como o leite em pó e as mamadeiras, além de realizar intenso esforço de treinamento profissional para a implantação das diretrizes da OMS nas práticas médicas. Apesar disso, enfrentam diversas resistências e obstáculos internos e externos à área, e com eles defrontam-se numa tal dinâmica de ação que merece a denominação (mais coloquial) de luta. O componente político da expressão é assumido pela classe e por todos os envolvidos na questão, pois se trata de um combate a uma cultura instalada na sociedade e a correntezas empresariais muito poderosas, que apenas podem ser enfrentadas com transformações de comportamento promovidas e respaldadas por medidas governamentais. O componente ideológico da expressão tem o sentido de defesa dos direitos humanos, sendo também assumido pelos militantes da causa e por membros da sociedade que absorveram as condutas de apoio à amamentação.
Enquanto isso, a área profissional responsável por configurar as mamadeiras parece estar praticamente alheia ao problema, dedicando-se a modernizar o produto.
Como alterar tal quadro? Como fazer com que os profissionais do design se inteirem da questão e aceitem o desafio de conceber produtos coerentes com o paradigma científico alcançado sobre a administração de alimentos a bebês? E, para além das mamadeiras, como incluir na conduta estrutural desses profissionais a postura projetual de sempre refletir sobre a validade e adequação de produtos em geral?
O exame da situação sinaliza a necessidade de se dar um passo preliminar, mesmo que seus resultados não consigam alterar o quadro na velocidade e intensidade necessárias. A saída é a inserção da prática acadêmica de reavaliação de produtos industriais como passo metodológico na formação de profissionais de design. Assumir, por conduta, o hábito de desconstruir o produto com a finalidade de checar seu nível de adequação às condutas preconizadas aos produtos, seu potencial de aprimoramento ou sinais de exigência de re-concepção.
Esses pontos serão aqui defendidos, partindo-se do âmbito geral das práticas de consumo em direção ao âmbito específico do ensino de design.
(NOGUEIRA, Cristine. O desdesign da mamadeira: por uma avaliação periódica da produção industrial.
2010. 232 p. Tese de Doutorado (Departamento de Artes e Design) -
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. p.164-165)
“Entretanto, se para além dos inegáveis esforços e mudanças que já vêm sendo realizados [...].”
Nesse fragmento do parágrafo estabelece-se uma relação, com o período anterior, de:
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Para criar uma atmosfera motivadora no ambiente de trabalho, o enfermeiro deve saber que a técnica de reforço positivo possui as seguintes características:
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Um paciente recebeu , na recuperação anestésica, o seguinte diagnóstico de enfermagem: “sensopercepção alterada, relacionada ao uso de agentes anestésicos, e estresse fisiológico, caracterizado por agitação psicomotora”.
Nesse caso, como cuidado de enfermagem, deve ser prescrito:
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O óxido de etileno, ETO, tem sido utilizado como agente esterilizante para determinados artigos médico-hospitalares. Neste sentido, o enfermeiro da Central de Esterilização de Materiais deve conhecer o processo de esterilização por óxido de etileno. Quanto à esterilização através desse agente, é correto afirmar que:
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