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Homem de 60 anos, 98kg e 1,79m, diabético tipo 2 controlado com metformina, será submetido à prostatectomia robótica. Com a medicação suspensa 24 horas antes da cirurgia, o procedimento foi realizado em decúbito dorsal e cefalodeclive acentuado, com os dois braços ao longo do corpo fixados com uma faixa única ao redor do tórax, sem levar à compressão ou à restrição da ventilação. A cirurgia levou 240 minutos, e o paciente recebeu 200μg de fentanil, propofol em infusão alvo controlada, remifentanil em infusão contínua e rocurônio num total de 120mg, revertido com 200mg de sugamadex. Foram administrados 3.500mL de solução de ringer com lactato. Ao término da cirurgia, acordou sem sinais de bloqueio neuromuscular residual, porém com dificuldade respiratória alta e edema periocular intenso. A causa mais provável do evento é:
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Homem de 78 anos, 75kg e 1,70m, hipertenso e diabético, se apresenta na emergência cardiológica com dor torácica forte, sendo indicada cineangiocoronariografia. Exames laboratoriais evidenciaram ureia de 200mg/dL-1, creatinina de 3,2mg/dL-1, potássio de 5,5mEq/L-1 e hemoglobina de 9,2g/dL-1. O ecocardiograma revela a seguinte imagem:
Durante o transporte para a radioscopia, o paciente evoluiu com baixa da consciência, sudorese e hipotensão arterial. O uso de vasopressores não melhorou a situação cardiovascular. Diante desse quadro, a conduta a ser tomada deve ser:
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Ao realizar anestesia subaracnoidea ou raquianestesia com solução de anestésico local hiperbárico, é correto afirmar que, nessas condições, o anestésico local administrado:
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Em relação à toxicidade cardíaca que ocorre durante a toxicidade sistêmica de anestésico local, é correto afirmar que é:
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Leia o caso a seguir e responda às questões de números 26 e 27.
Paciente do sexo masculino, 38 anos, índice de massa corporal (IMC) de 52, diabético, hipertenso, com história de apneia do sono, será submetido à gastroplastia redutora por videolaparoscopia (by-pass com Y de Roux). Após início do pneumoperitônio, apresentou diminuição da saturação de oxigênio de 97% para 89% e ETCO2 de 32 para 41.
A medida para melhoria desses parâmetros deve ser:
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TEXTO II
Disponível em: CIENTIRINHAS #178 - Dragões de Garagem (dragoesdegaragem.com)
Com base no Texto II, responda às questões de números 9 e 10.
Um efeito de humor é obtido por meio da introdução de um elemento inesperado. O mecanismo linguístico que explicita o principal efeito de humor do texto é:
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TEXTO II
Disponível em: CIENTIRINHAS #178 - Dragões de Garagem (dragoesdegaragem.com)
Com base no Texto II, responda às questões de números 9 e 10.
No primeiro quadrinho, a segunda frase estabelece com a primeira a seguinte relação de sentido:
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TEXTO I
Desinformação e câncer
1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa
conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em
diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical
Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a
5 Escala de Mitos sobre o Câncer.
A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já
confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,
consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,
infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.
10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao
câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos
contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar
perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e
televisão), estresse e trauma físico.
15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em
teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,
como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e
hábitos de alimentação.
A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos
20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados
concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a
ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.
No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de
medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que
25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.
Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.
Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.
A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os
autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de
30 aceitar mitos sobre câncer.
Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos
diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.
Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de
transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é
35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar
bobagens que se confundem com “senso comum”.
Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com
comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito
parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando
40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez
agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe
qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo
mata uns e enriquece outros.
Natalia Pasternak
(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)
Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.
“Os estudiosos coletaram dados em diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais...” (l. 2 e 3). Reescrevendo o trecho, a palavra “dados” encontra-se corretamente substituída em:
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TEXTO I
Desinformação e câncer
1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa
conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em
diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical
Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a
5 Escala de Mitos sobre o Câncer.
A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já
confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,
consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,
infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.
10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao
câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos
contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar
perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e
televisão), estresse e trauma físico.
15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em
teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,
como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e
hábitos de alimentação.
A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos
20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados
concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a
ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.
No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de
medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que
25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.
Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.
Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.
A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os
autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de
30 aceitar mitos sobre câncer.
Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos
diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.
Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de
transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é
35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar
bobagens que se confundem com “senso comum”.
Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com
comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito
parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando
40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez
agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe
qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo
mata uns e enriquece outros.
Natalia Pasternak
(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)
Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.
“A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de aceitar mitos sobre câncer.” (l. 28 a 30) Reescrevendo o trecho em questão, a relação de sentido entre as duas frases pode ser explicitada pela inclusão da seguinte expressão:
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TEXTO I
Desinformação e câncer
1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa
conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em
diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical
Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a
5 Escala de Mitos sobre o Câncer.
A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já
confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,
consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,
infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.
10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao
câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos
contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar
perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e
televisão), estresse e trauma físico.
15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em
teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,
como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e
hábitos de alimentação.
A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos
20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados
concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a
ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.
No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de
medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que
25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.
Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.
Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.
A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os
autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de
30 aceitar mitos sobre câncer.
Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos
diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.
Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de
transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é
35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar
bobagens que se confundem com “senso comum”.
Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com
comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito
parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando
40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez
agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe
qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo
mata uns e enriquece outros.
Natalia Pasternak
(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)
Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.
No terceiro parágrafo, a autora acrescenta respostas frequentes dadas pelos participantes da pesquisa. Nesse contexto, o emprego da palavra “como” tem valor de:
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