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1161585 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)


Texto II


enunciado 1161585-1

Analisando os textos I e II, verifica-se que há uma certa semelhança entre eles. Assinale o trecho do texto I que poderia ser identificado no contexto do texto II.
 

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1161584 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Segundo o autor, houve uma discussão na imprensa acerca da atitude do ministro belga. Tal fato ocorreu porque a mensagem recebida
 

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1161583 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Para compreender plenamente um texto é necessário saber o significado das palavras nele dispostas. De acordo com o contexto empregado, assinale a alternativa em que a palavra destacada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, pelo vocábulo relacionado.
 

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1161582 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Com base no contexto do último parágrafo do texto, é correto inferir que as mensagens virtuais causam
 

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1161581 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Com base no trecho “É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia.” (1º§), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O termo “algo” refere-se à discussão na imprensa.

( ) Segundo o autor, a previsão de que o mundo iria acabar foi profetizada pelo Calendário Maia.

( ) O autor quis dizer com essa frase que é normal e, portanto, previsível responder a uma mensagem de celular durante uma cerimônia.


A sequência está correta em

 

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1161580 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Em relação às normas gramaticais de concordância verbal, analise os trechos do texto que foram reescritos.

I. Um dos primeiros sinais disso são que a conversa é interrompida se o aparelho de alguém tocar. (2º§)

II. Quem vão dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até as academias. (4º§)

III. Ninguém mais sairá de casa para visitar os amigos. (2º§)

Estão INCORRETAS as alternativas

 

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1161579 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Em relação à regência verbal, analise as afirmativas.

I. O verbo “lembrar” em “Lembram-se disso?” (3º§), por ser transitivo indireto, exige o emprego da preposição “de”.

II. O verbo “chegar” no trecho “[...] até chegarem ao lugar para onde se dirigiam [...]” (3º§) é intransitivo, porém exige a preposição “a” para reger o adjunto adverbial.

III. No trecho “[...] ‘preciso urgentemente saber que recado é este’ [...]” (6º§) poderia ser empregada a preposição “de” antes de “saber”.

Estão corretas as afirmativas

 

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1161578 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
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Texto II

enunciado 1161578-1

Analisando a ortografia das palavras da frase “Cara, você ta ai o dia todo fazendo o que?” (1º quadrinho), verifica-se que, de acordo com a norma culta, algumas palavras não foram acentuadas. Quantas palavras encontram-se escritas de forma INCORRETA?
 

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Questão presente nas seguintes provas
1161577 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: TJ-MG
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Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.

Deu no jornal que o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram-se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando-lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Acerca do emprego do sinal indicativo da crase em “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?” (5º), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O verbo “ir” tem o sentido de “comparecer”.

( ) A palavra “ópera” aceita o artigo definido “a”.

( ) Se o verbo estivesse no singular, a crase seria opcional.

A sequência está correta em

 

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1161633 Ano: 2014
Disciplina: Direito Civil
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São relativamente incapazes, consoante o Código Civil Brasileiro atualmente em vigor, EXCETO:
Questão Anulada

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