Em relação à ética e às estratégias de ação para a saúde em cirurgia pediátrica, julgue o item subsecutivo.

Quando os responsáveis pela criança são pais adolescentes, a tomada de decisão em termo de consentimento livre e esclarecido para um procedimento cirúrgico precisa de amparo legal de adultos, em geral os avós.

Em relação à ética e às estratégias de ação para a saúde em cirurgia pediátrica, julgue o item subsecutivo.

Se determinada patologia do paciente pediátrico for tratada pela via A ou B com base simplesmente na opinião do médico responsável e houver evidências para dar suporte a um ou outro caminho, configura-se um viés com evidência, sujeito a um desfecho errado e responsabilidade profissional.

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Uma das explicações para o fato de os adolescentes tomarem decisões de forma diferente dos adultos sobre procedimentos médicos (assim como outros assuntos) é a lenta neuromaturação, que pode limitar a capacidade de tomada de decisão do adolescente, mesmo que ele possua boas habilidades cognitivas.

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Do ponto de vista ético, a tomada de decisão médica, dos pais para seus filhos, pode ser considerada como uma responsabilidade, mais do que um direito, centrada no melhor interesse da criança.

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Havendo solicitação dos pais, ainda que não haja indicação médica, o cirurgião pediátrico não pode se negar a realizar a circuncisão em lactentes e crianças muito novas, que ainda não possam fornecer concordância clara para a realização do procedimento.

Acerca de hemangiomas em cirurgia pediátrica, julgue o item a seguir.

A inibição da angiogênese pelos corticosteroides é uma ótima opção de tratamento, quando necessário, dos hemangiomas infantis, com altas taxas de boa resposta terapêutica.

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A ultrassonografia dos hemangiomas na fase proliferativa demonstra massa com parênquima denso e vascularização de fluxo rápido.

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A fase proliferativa do hemangioma infantil é marcada por um crescimento rápido durante os primeiros 6 a 8 meses de vida, e geralmente atinge o platô com a idade de 10 a 12 meses.

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Lesões internas viscerais são comuns em associação com hemangiomas cutâneos, acometendo principalmente o fígado e o trato gastrintestinal.

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Os betabloqueadores, como o Propranolol, são usados raramente e com muita cautela no tratamento dos hemangiomas infantis, pois são muito pouco tolerados por crianças, por causarem bradicardia, hipoglicemia e hipotensão arterial.