A proteção social especial refere-se a serviços especializados destinados a pessoas em situação de risco pessoal ou social, de caráter mais complexo, desenvolvidas nos centros de referência especializados de assistência social (CREAS).

De acordo com o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), os centros de referência de assistência social (CRAS) constituem espaços físicos privados e de base territorial, onde são ofertados os serviços do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), além de outros serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social.

Na Política Nacional da Assistência Social (PNAS-2004) e na Norma Operacional Básica (NOB-2005), a proteção social básica refere-se a ações preventivas, que reforçam a convivência, a socialização, o acolhimento e a inserção e que possuem um caráter mais genérico e voltado para a família e que visam, também, desenvolver potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

A intervenção profissional do assistente social na política de assistência social deve tratar as necessidades sociais como problemas e responsabilidades individuais e grupais.

A ampliação dos recursos financeiros e orçamentários da seguridade social destinados à política de assistência social deve responsabilizá-la como a principal política de proteção social brasileira, tendo em vista o volume de recursos destinados aos programas de transferência de renda, ainda que estes permaneçam aquém das necessidades sociais.

A perspectiva da política nacional de assistência apóia-se na visão social capaz de captar as diferenças sociais, com base nas circunstâncias e demandas sociais individuais e familiares determinantes para a garantia de sua proteção social e segurança econômica, para a qual se exige uma pequena e prévia contribuição previdenciária.

A nova concepção de assistência social como direito à proteção social tem duplo efeito: o de atender as necessidades emergenciais e o de desenvolver capacidades para maior autonomia. Apesar de pretender o desenvolvimento humano e social em substituição à tutela ou assistencialismo, essa concepção ainda se caracteriza como provedora de necessidades ou vulnerabilidades sociais.

Os princípios definidos pela Lei Orgânica de Assistência Social incluem o respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia. Esses princípios não incluem a necessidade de avaliação da qualidade dos benefícios e serviços assistenciais prestados à população necessitada.

O organograma de uma ONG representa graficamente a sua divisão interna de trabalho, no sentido horizontal, e explicita as diferentes áreas de atuação. Devido ao caráter voluntário de suas ações, não contempla sua representação gráfica vertical.

O estatuto de uma ONG é o documento legal que estabelece a sua missão, identifica seus dirigentes, suas competências, os mecanismos de tomada de decisão e a quem cabe cada atribuição.