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Foram encontradas 50 questões.

2444257 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Com base na leitura do texto que se segue, responda à questão.
A Fábula do minuto e meio
Iam Mestre e Discípulo por uma bucólica estrada do Oriente quando ouviram uma voz a apregoar, por detrás da árvore: “Tenho um minuto e meio para vender”. Ao Mestre, o mais sábio entre os sábios, a voz não enganava. O tom artificial, o jeito de escandir as sílabas forçando-as até o limite... Era ele: Belial, Belzebu, Mastema, Semihazah, Azazel, Satã, Satanás. Também conhecido como o Cão, o Tinhoso, o Tisnado, o Coxo, o Rabudo. O Discípulo olhou para o Mestre, em busca de orientação. “Tenho um minuto e meio para vender”, repetiu a voz. O Mestre considerou por um instante a situação. Um minuto e meio era artigo precioso demais para ser rejeitado assim sem mais nem menos. Além disso, se não o comprasse ele, outro o faria. Na mochila em que preparava a ração do Discípulo, ele já levava quase seis minutos. Com mais um e meio poderia considerar-se um milionário de minutos. A medida de Deus, como se sabe, é a eternidade. O Demônio, que é mais realista, aprendeu em certas situações mais vale seduzir com minutos.
O Mestre apaziguou o inquieto Discípulo. “Não se preocupe. Venha comigo e faça sempre o que lhe disser.” O Mestre tinha confiança desmedida em sua própria sabedoria e em suas intuições. Esperto por esperto, pensou, não é um Rabudo qualquer que vai me passar a perna. Pegou o Discípulo pelo braço e enfiou-se com ele para detrás da árvore. Negociaram no escondidinho. “Ufa, assim é melhor”, pensou o Discípulo. Mais confiança ainda depositou no Mestre: ele sempre sabe o que faz! A negociação fluiu muito bem, à sombra protetora da árvore. Acertaram o preço. Tudo já praticamente liquidado, faltava a entrega da mercadoria. Satanás disse que a guardava em casa. Um minuto e meio é produto precioso demais para ficar andando com ele no bolso. Convidou-os a ir à sua casa, para apanhá-lo.
Como é sabido, se o ofício de Deus é perdoar, o do Demônio é tentar. Azazel tinha um plano, ao atraí-los à sua casa. Bem que o Mestre, a quem nada escapa, pensou duas vezes antes de concordar. Mas o prêmio do minuto e meio falou mais alto. Belzebu, como é também amplamente sabido, mora num lindo palacete. A mansão tem muros altos; impossível ser vista de fora. O Mestre considerou que estariam tão protegidos quanto atrás da árvore. “Nada a temer”, disse ao Discípulo, cuja experiência se revelava numa expressão de desassossego. “É só vir comigo e fazer sempre o que lhe disser.”
A princípio tudo correu bem, na casa do Príncipe das Trevas. Ele mostrou-lhes o minuto e meio. Ali estava, reluzente como uma joia, num baú em que os visitantes puderam vislumbrar, porque escapavam pelas bordas, também extratos de contas de bancos em várias partes do mundo e até, estranhamento, alguns frangos. Depois, convidou-os a passar aos lindos jardins do palacete. Era nesse cenário que, segundo seu plano, teria lugar a melhor parte da peça. Outro dos nomes de Satã é Macaco de Deus. Ele está sempre a macaquear Deus. Estes enviados de Deus que são os santos promovem curas ao simples toque das mãos no corpo dos aflitos. O Macaco de Deus imita-os. Como é de sua índole perversa, porém, não é para curar que o faz. A intenção do Tisnado é tisnar o tocado com suas manhas.
Uma vez no jardim com os convidados, Belial mostrou-se insuperável na arte da expressão corporal e do toque. Dirigiu-se ao Mestre com os polegares em sinal de positivo. Abraçou-o como se fossem velhos camaradas. E, num momento entre todos significativos, levou a mão à cabeça do Discípulo, acariciando com paternal beatitude seus negros cabelos. Com o gesto, fazia-o seu. Indicava que, tal qual o Mestre, também tinha reservas de ternura e zelo protetor a oferecer. Ao invés do que ocorrera por detrás da árvore, fotos e filmes registraram a cena. Se há uma coisa que o Demo aprecia é fazer as coisas ao contrário. Às vezes, ele se apresenta com os pés ao contrário; em outras, fala ao contrário. Desta vez, posou para as câmeras como se fosse um ente normal, com quem não se teme fazer negócio às claras. Era isso que tinha em mente; conseguiu-o.
O Mestre parecia constrangido, mas, bem pesadas as coisas, consolava-o o minuto e meio que já tinha guardado na mochila. Quem vai lembrar, quando chegar a hora de a onça beber água, que para consegui-lo pagou um sobrepreço? O Discípulo tinha a pulga atrás da orelha, mas quem era ele para duvidar das estratégias e dos estratagemas do Mestre? Esta fábula não tem moral. No Oriente, onde se passa, costumam dizer que o que tem é imoral, ou amoral. São muito escrupulosos por lá.
TOLEDO, Roberto Pompeu de. Revista Veja, 27 de junho de 2012,150 (com adaptações).
Levando-se em conta a resposta à questão anterior, marque, dentre as opções abaixo, aquela em que há formas linguístico-textuais que confirmam a escolha CORRETA da primeira questão.
 

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2442856 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Assinale a opção que apresenta a proposição CORRETA.
 

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2442081 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Leia as proposições e assinale a opção CORRETA.
I. Segundo Freud, um acontecimento fundamental no desenvolvimento psicossexual ocorre durante a fase fálica, quando a zona de prazer se desloca para os órgãos genitais;
II. A fase de latência se desenvolve na segunda infância e é caracterizada por uma grande curiosidade sexual;
III. O aparelho psíquico para Freud está dividido em três seguimentos: Es, Ich, Über Ich, cujo surgimento ocorre na sequência supramencionada;
IV. Os mecanismos de defesa do Ego são processos inconscientes que visam obstar a ameaça da ansiedade.
 

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2441794 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Em relação à evidência de uma necessidade segundo Murray, assinale a opção INCORRETA.
 

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2441761 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Leia as proposições abaixo e, a seguir, assinale a opção CORRETA.
I. Os fatores de medida de inteligência emocional são: empatia, sociabilidade, automotivação, autocontrole e autoconsciência;
II. Os estados afetivo-emocionais são: ânimo, autoestima e satisfação geral com a vida;
III. Os seis componentes da teoria de bem-estar de Ryeff e Keyes são: autoestima, autonomia, relacionamento positivo com pessoas, poder, crescimento pessoal e propósito de vida;
IV. De acordo com Lazarus, a insegurança afetiva no contexto organizacional é decorrente da percepção de injustiça e de conflitos interpessoais.
 

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2441654 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Com relação ao emprego do acento grave e à correta grafia das palavras, complete corretamente as lacunas abaixo:
A política brasileira passa por uma crise moral que chega beirar o absurdo. políticos nos são jogados cara todo momento. Diante disso, não nos podemos ; há que se revoltar contra onda de da política brasileira.
 

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2440929 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Leia as proposições a seguir:
I. A teoria das necessidades de Maslow parte da premissa de que as necessidades humanas têm origem social e estão dispostas em uma hierarquia que deixa implícito o pressuposto antropológico de que o homem tem uma propensão para o autodesenvolvimento e o crescimento pessoal;
II. Alderfer afirmou, ao contrário de Maslow, que a motivação da conduta humana não obedeceria a um sentido apenas progressivo, mas também regressivo, descendente;
III. A teoria de McClelland afirma que há três tipos de necessidades: poder, afiliação e realização, que se inter-relacionam e se apresentam em níveis variados de intensidade nas pessoas, conforme seus perfis psicológicos e os processos de socialização aos quais estiveram submetidos;
IV. A teoria bifatorial de Herzberg foi construída afirmando haver dois contínuos independentes: o primeiro, dos fatores higiênicos, referentes a fatores internos, que variavam de satisfação à não-satisfação; o segundo, dos motivadores, referentes a fatores internos, variando da insatisfação à não-insatisfação.
Assinale a opção CORRETA.
 

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2438996 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Com base na leitura do texto que se segue, responda à questão.
A Fábula do minuto e meio
Iam Mestre e Discípulo por uma bucólica estrada do Oriente quando ouviram uma voz a apregoar, por detrás da árvore: “Tenho um minuto e meio para vender”. Ao Mestre, o mais sábio entre os sábios, a voz não enganava. O tom artificial, o jeito de escandir as sílabas forçando-as até o limite... Era ele: Belial, Belzebu, Mastema, Semihazah, Azazel, Satã, Satanás. Também conhecido como o Cão, o Tinhoso, o Tisnado, o Coxo, o Rabudo. O Discípulo olhou para o Mestre, em busca de orientação. “Tenho um minuto e meio para vender”, repetiu a voz. O Mestre considerou por um instante a situação. Um minuto e meio era artigo precioso demais para ser rejeitado assim sem mais nem menos. Além disso, se não o comprasse ele, outro o faria. Na mochila em que preparava a ração do Discípulo, ele já levava quase seis minutos. Com mais um e meio poderia considerar-se um milionário de minutos. A medida de Deus, como se sabe, é a eternidade. O Demônio, que é mais realista, aprendeu em certas situações mais vale seduzir com minutos.
O Mestre apaziguou o inquieto Discípulo. “Não se preocupe. Venha comigo e faça sempre o que lhe disser.” O Mestre tinha confiança desmedida em sua própria sabedoria e em suas intuições. Esperto por esperto, pensou, não é um Rabudo qualquer que vai me passar a perna. Pegou o Discípulo pelo braço e enfiou-se com ele para detrás da árvore. Negociaram no escondidinho. “Ufa, assim é melhor”, pensou o Discípulo. Mais confiança ainda depositou no Mestre: ele sempre sabe o que faz! A negociação fluiu muito bem, à sombra protetora da árvore. Acertaram o preço. Tudo já praticamente liquidado, faltava a entrega da mercadoria. Satanás disse que a guardava em casa. Um minuto e meio é produto precioso demais para ficar andando com ele no bolso. Convidou-os a ir à sua casa, para apanhá-lo.
Como é sabido, se o ofício de Deus é perdoar, o do Demônio é tentar. Azazel tinha um plano, ao atraí-los à sua casa. Bem que o Mestre, a quem nada escapa, pensou duas vezes antes de concordar. Mas o prêmio do minuto e meio falou mais alto. Belzebu, como é também amplamente sabido, mora num lindo palacete. A mansão tem muros altos; impossível ser vista de fora. O Mestre considerou que estariam tão protegidos quanto atrás da árvore. “Nada a temer”, disse ao Discípulo, cuja experiência se revelava numa expressão de desassossego. “É só vir comigo e fazer sempre o que lhe disser.”
A princípio tudo correu bem, na casa do Príncipe das Trevas. Ele mostrou-lhes o minuto e meio. Ali estava, reluzente como uma joia, num baú em que os visitantes puderam vislumbrar, porque escapavam pelas bordas, também extratos de contas de bancos em várias partes do mundo e até, estranhamento, alguns frangos. Depois, convidou-os a passar aos lindos jardins do palacete. Era nesse cenário que, segundo seu plano, teria lugar a melhor parte da peça. Outro dos nomes de Satã é Macaco de Deus. Ele está sempre a macaquear Deus. Estes enviados de Deus que são os santos promovem curas ao simples toque das mãos no corpo dos aflitos. O Macaco de Deus imita-os. Como é de sua índole perversa, porém, não é para curar que o faz. A intenção do Tisnado é tisnar o tocado com suas manhas.
Uma vez no jardim com os convidados, Belial mostrou-se insuperável na arte da expressão corporal e do toque. Dirigiu-se ao Mestre com os polegares em sinal de positivo. Abraçou-o como se fossem velhos camaradas. E, num momento entre todos significativos, levou a mão à cabeça do Discípulo, acariciando com paternal beatitude seus negros cabelos. Com o gesto, fazia-o seu. Indicava que, tal qual o Mestre, também tinha reservas de ternura e zelo protetor a oferecer. Ao invés do que ocorrera por detrás da árvore, fotos e filmes registraram a cena. Se há uma coisa que o Demo aprecia é fazer as coisas ao contrário. Às vezes, ele se apresenta com os pés ao contrário; em outras, fala ao contrário. Desta vez, posou para as câmeras como se fosse um ente normal, com quem não se teme fazer negócio às claras. Era isso que tinha em mente; conseguiu-o.
O Mestre parecia constrangido, mas, bem pesadas as coisas, consolava-o o minuto e meio que já tinha guardado na mochila. Quem vai lembrar, quando chegar a hora de a onça beber água, que para consegui-lo pagou um sobrepreço? O Discípulo tinha a pulga atrás da orelha, mas quem era ele para duvidar das estratégias e dos estratagemas do Mestre? Esta fábula não tem moral. No Oriente, onde se passa, costumam dizer que o que tem é imoral, ou amoral. São muito escrupulosos por lá.
TOLEDO, Roberto Pompeu de. Revista Veja, 27 de junho de 2012,150 (com adaptações).
No que toca à correção gramatical, julgue os itens abaixo e, em seguida, marque a opção CORRETA.
I. Em “Iam Mestre e Discípulo por uma bucólica estrada do Oriente quando ouviram uma voz a apregoar”, o verbo ‘ir’ pode também concordar com o núcleo do sujeito composto mais próximo;
II. Em “Além disso, se não o comprasse ele”, o pronome ‘ele’ funciona como complemento (‘ele’ acusativo) do verbo ‘comprar’, razão pela qual seu uso está em discordância com os preceitos da Gramática Normativa (GN);
III. Em “Convidou-os a ir à sua casa”, o pronome oblíquo ‘os’ pode ser substituído por ‘lhes’, em razão da transitividade do verbo ‘convidar’;
IV. Em “ao atraí-los à sua casa”, o uso do acento grave antes do substantivo ‘casa’ está em desacordo com as regras da Gramática Normativa (GN).
 

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2437221 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Correlacione as colunas.
1. Saúde Física.
( ) Implica um corpo vigoroso, sistema imunológico vital, capacidade de resistir a ferimentos físicos, como também o cultivo de hábitos, relacionados com estilo de vida, que ajudem a manter a integridade do corpo.
2. Saúde Psicológica.
( ) Significa ser capaz de pensar de forma clara, ter uma boa autoestima e senso geral de bem-estar.
3. Saúde Social.
( ) Envolve ter boas habilidades interpessoais, relacionamentos significativos com amigos e família, e apoio em época de crise.
Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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2436887 Ano: 2012
Disciplina: Psicologia
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Assinale a opção CORRETA.
 

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