Magna Concursos

Foram encontradas 50 questões.

366980 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
O penúltimo parágrafo se inicia com a frase – Mas nem tudo é tradição indígena. A palavra Mas pode ser substituída, sem alteração de sentido da frase, por
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
366978 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP

Leia o texto para responder à questão.

Guaraná – os bons olhos da Amazônia

Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.

Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.

O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.

A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.

O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.

O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.

Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.

No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.

(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)


A frase do 2.º parágrafo –...o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. – é base para a questão.

Em – ...sem pregar os olhos a noite toda. – a expressão sem pregar os olhos foi usada em sentido figurado e significa

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
366957 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
Quanto ao interesse demonstrado pela indústria de refrigerantes, é possível afirmar que ela
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
350535 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP

O texto que segue é a letra da propaganda de uma famosa marca de guaraná e serve como base à questão.

Sou conhecido, querido no mundo inteiro,
Sou brasileiro daqui, sou natural.
Sou verde-amarelo, sou da nossa cor,
Eu tenho esse sabor gostoso original.

Eu tenho a alma e a cara desse país
Alto astral sempre feliz.
Orgulho nacional.

Sou filho do Brasil,
Essa nação fantástica,
Sou guaraná, guaraná (marca do produto).

Na frase – Eu tenho a alma e a cara desse país – as expressões a alma e a cara estão relacionadas

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
324807 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
Assinale a afirmação correta.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
324806 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
Leia as afirmações.
I. O guaraná deve a fama de seu poder energético a uma lenda indígena.
II. Há, pelo menos, seis séculos, as tribos amazônicas conheciam o fruto do guaranazeiro.
III. O guaraná é reconhecidamente um fruto brasileiro.
De acordo com o texto, está correto o contido em
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
265724 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
A questão refere-se ao trecho que finaliza o 1.º parágrafo do texto – Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Nesse texto, a palavra disposição significa
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
265716 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Guaraná – os bons olhos da Amazônia
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. Foi com essas palavras que, diz a lenda dos índios saterés- maués, a mãe de um indiozinho morto, sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados e que se abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
Há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná e até hoje, o fruto dos olhos é hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã e no aperitivo do almoço de feijão e macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o seu teor protéico e energético.Com três ou quatro vezes mais cafeína do que o café puro, o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. Um caboclo produtor e sua família sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua seca do peixe pirarucu. É um costume quase ritual que precede a conversa.
O Brasil é o único produtor comercial do guaraná no mundo. São necessárias algumas condições para seu cultivo, uma das quais, a de que ele tem de encontrar regiões com temperaturas médias entre 23 ºC e 28 ºC. Por isso, hoje ele é cultivado no sul da Bahia, no Mato Grosso e na Amazônia, de onde sai a maior produção nacional.
A cidade conhecida como Terra do guaraná é Maués. A fama da cidade não se deve só aos números da produção, mas também à tradição cultural. Antiga morada dos índios munducurus, recebeu os saterés- maués e as duas etnias foram as primeiras a cultivar o guaraná, o que fazem até hoje, disseminando a cultura aos moradores da região, que trabalham em cultivos familiares.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir, deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro a fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores.
O trabalho passa por várias etapas: a cuidadosa poda, a fermentação, a extração da semente e a consequente secagem e a torra. Há produtores que vendem o guaraná nesse estágio; outros fazem o xarope e o extrato que agregam mais lucro, pois são vendidos para as indústrias de refrigerantes. Outra forma ainda é a venda do pó que pode ser acrescido em sorvetes, cremes e bebida e que é famoso mundialmente. Todo o processo ainda continua manual, para garantir, segundo os produtores, o potencial do fruto.
Mas nem tudo é tradição indígena. Desde a década de 1970, o governo federal faz pesquisas para melhorar as formas produtivas do guaraná. Quem também anda crescendo os olhos para o aprimoramento da produtividade são as indústrias de refrigerante, como a AmBev, que investe num centro de pesquisas para contribuir com os produtores locais.
No fim do ano, quando o guaraná começa a se abrir, expondo o escuro da semente no centro, são os olhos sagrados e curiosos do menino índio que querem espiar o capricho dos produtores.
(Planeta, dez. de 2007. Adaptado)
A frase do 2.º parágrafo –...o guaraná, se consumido em excesso, pode deixar uma pessoa sem pregar os olhos a noite toda. – é base para a questão.
O sentido contrário da expressão em excesso é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
792816 Ano: 2008
Disciplina: Enfermagem
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP

É responsabilidade do auxiliar de enfermagem que atua na sala de vacinas verificar se a criança está em condições de receber a vacina antes da sua aplicação, recomendando-se o seu adiamento caso ela apresente

Questão Desatualizada

Provas

Questão presente nas seguintes provas
792813 Ano: 2008
Disciplina: Enfermagem
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP

O profissional de saúde pode esterilizar instrumental cirúrgico e gaze vaselinada no seu local de trabalho, quando se utiliza

Questão Desatualizada

Provas

Questão presente nas seguintes provas