É importante que o profissional da educação encare as teorias como um conjunto de proposições que podem e devem ser testadas constantemente, comparadas com o que se observa em situações concretas. Assim, os conhecimentos teóricos adquirem relevância prática e assumem o seu verdadeiro papel, que é o de auxiliar o trabalho educativo, no sentido de adaptar as orientações dos manuais às condições reais da criança no dia a dia.

(Adaptado de: RODRIGUES, S. A. “Reflexão sobre a organização de práticas educativas no contexto da educação infantil”. Nuances: Estudos sobre Educação. Presidente Prudente: SP, v. 24, n. 1, jan./abr. 2013, p. 195)

Considerando a relação entre teoria e prática exposta no texto,

Na delegacia de polícia civil foi possível constatar que a denúncia feita por algumas mulheres foi o último recurso encontrado por elas, pois não sabiam mais o que fazer para resolver suas realidades de violência. No entanto, a grande maioria não queria denunciar seus companheiros, mas, como não conseguiram auxílio de outra forma, recorreram à lei. Nos próprios depoimentos dessas mulheres, observava-se que precisavam de apoio psicossocial para elas, para os companheiros e para a família de forma geral.

(Adaptado de: CARNEIRO, A. A.; FRAGA, C. K. A Lei Maria da Penha e a proteção legal à mulher. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, no 110, aabr./jun. 2012, p. 389)

A constatação presente no texto evidencia que

Quando vou planejar preciso levar em conta que há diversas crianças e com diversos tipos de situações, então eu preciso pensar em algo que não vá ofender nenhuma criança, trabalhando a convivência de uma forma que um colega vá ajudar o outro. No trabalho social é preciso pensar em situações que as crianças vivem, sobre a convivência em grupo e a partir daí trabalhar com as temáticas, sempre pensando em levar ao ar livre, com a natureza e os animais (Educadora S).

(Adaptado de: CONTRERAS, H. S. H.; SOUZA, E. F.; MACEDO, A. S. “O planejamento socioeducativo do educador social...”. Encontrão da Educação Social, Maringá, 2017, p. 9. Disponível em: http://www.ppe.uem.br)

O planejamento de uma atividade traz em si a presença de uma série de valores a serem praticados. No relato da Educadora S estão presentes valores como

Valendo-se de um capítulo do livro, um artigo, um determinado livro, ou mesmo um áudio ou vídeo, o educador oferece um roteiro de estudo previamente elaborado para que o aluno explore o material de maneira efetiva: lendo, compreendendo, interpretando, analisando, comparando, aplicando, avaliando e reelaborando.

(Adaptado de: VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 2011, p. 84)

Um educador que emprega os procedimentos descritos no texto utiliza, como método,

Alguns profissionais se colocaram contra a instalação das bibliotecas nos presídios. Diziam que é preciso trabalhar pelos presos que estavam lá, pois quando um preso é beneficiado e progride de regime, é transferido de unidade. Assim, ele vai para o regime semiaberto, o trabalho externo é concedido, ele começa o serviço e abandona os estudos. Isso é significativo dentro do sistema prisional e depõe contra a manutenção de atividades de estudos e leitura dentro dos presídios.

(Adaptado de: Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br)

A respeito da divergência retratada no texto, sobre a presença da biblioteca no sistema prisional, as Regras de Mandela

O fornecimento de detalhes pode ajudar a identificação dos perpetradores da violência; permite que se busquem instrumentos utilizados para a prática dos maus-tratos, em caso de visita ao lugar em que tenham ocorrido; descreve os maus-tratos de modo preciso, tornando possível a um perito médico-legal expressar sua opinião quanto à verossimilhança, em face das lesões sofridas pela vítima; descreve as lesões, inclusive o estado emocional da vítima. A prova pode tomar a forma de relatório médico, avaliação psicológica, declaração da vítima, declarações de testemunhas, ou outras formas de provas de terceiros, tais como pareceres de médicos ou outros peritos (especialistas).

(GIFFARD, 2000, pp. 30-47 apud MAIA, 2006, pp. 210-212)

Do ponto de vista do Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 232, ao autor de maus-tratos impingidos a criança ou adolescente reserva-se a penalidade de

O fornecimento de detalhes pode ajudar a identificação dos perpetradores da violência; permite que se busquem instrumentos utilizados para a prática dos maus-tratos, em caso de visita ao lugar em que tenham ocorrido; descreve os maus-tratos de modo preciso, tornando possível a um perito médico-legal expressar sua opinião quanto à verossimilhança, em face das lesões sofridas pela vítima; descreve as lesões, inclusive o estado emocional da vítima. A prova pode tomar a forma de relatório médico, avaliação psicológica, declaração da vítima, declarações de testemunhas, ou outras formas de provas de terceiros, tais como pareceres de médicos ou outros peritos (especialistas).

(GIFFARD, 2000, pp. 30-47 apud MAIA, 2006, pp. 210-212)

A obtenção de provas relacionadas a maus-tratos

Avanços tecnológicos, em especial aqueles aplicados à medicina, têm garantido melhor qualidade de vida aos idosos, no entanto esse atendimento não se dá de modo igualitário, sendo grande a parcela da população idosa que vive em condições precárias, decorrentes, especialmente, de uma situação econômica desfavorável, da falta de instrução, do abandono ou da necessidade de realizar trabalhos “pesados” para garantir sua sobrevivência, entre outros aspectos.

(Adaptado de: MARQUES, D. T.; PACHANE, G. G. “Formação de educadores...”. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 2, maio/ago. 2010, p. 480)

Frente à existência de grupos em situação de vulnerabilidade, como o descrito no texto, o educador social

Cidadania é um conceito que atravessa todo o documento das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial (Resolução no 02/2001) e se alicerça na perspectiva da igualdade de oportunidades, com acesso contínuo para todos e participação autônoma nos espaços educacionais, produtivos e demais espaços sociais.

(Adaptado de: ZUCCHETTI, D. T. et al. “Marcas das diferenças nas políticas de inclusão social”. Educação e Realidade, v. 32, n. 1, jan./jun. 2007, p. 81)

Cidadania, tal como apresentada no trecho, forma um binômio com a noção de inclusão, pois

Usando a metáfora da ponte, é possível entender que em uma margem está a sociabilidade, a capacidade de conviver e relacionar-se com os demais, adaptar-se e construir relações. Na outra margem se encontra a capacidade do ser humano de adquirir conhecimentos e ampliar sua visão de mundo.

(Adaptado de: SOUZA, L. C. C. Formação e trabalho do educador social. Curitiba: UFPR, p. 56)

A metáfora da ponte aplicada ao trabalho do educador social traduz a habilidade de