A obesidade, inicialmente, é decorrente de um processo de hipertrofia dos adipócitos, ou seja, um aumento da quantidade de gordura armazenada em cada célula; em seguida, caso a pessoa continue engordando, tem início um novo processo, a hiperplasia, quando o organismo multiplica a quantidade de adipócitos, gerando novas células.

Jovens que participam de um programa de treinamento podem aumentar a massa corporal magra (músculos) e diminuir a gordura subcutânea, mesmo quando adotam uma dieta alimentar rica em calorias.

Como não há grandes alterações na flexibilidade de um indivíduo ao longo das etapas da vida, um treinamento específico para se manter a amplitude dos movimentos articulares é desnecessário.

Adolescentes devem ser supervisionados quando utilizam treinamento com pesos para aumentar a força, de forma a evitar sobrecargas elevadas que prejudiquem o crescimento músculo-esquelético.

Crianças têm baixa concentração de hemoglobina no sangue e um coração com pequeno volume de ejeção, mas possuem uma grande capacidade de utilização da energia pelos músculos, ao contrário dos adultos. Essas características fazem que a tolerância de ambos a exercícios prolongados seja igual.

Os efeitos do treinamento aeróbio na pré-adolescência, assim como na infância, são mínimos. Isso indica que os benefícios do treinamento com exercícios prolongados dependem da influência dos hormônios da puberdade sobre o organismo.

As seguintes frases podem ser utilizadas pelo professor com o objetivo de transmitir aos alunos uma visão menos aversiva do esporte: vencer não é tudo, nem é o mais importante; falhar não é o mesmo que ser derrotado; sucesso não é sinônimo de vencer; o sucesso só é alcançado quando há esforço e dedicação na luta pela vitória.

Professores devem dar atenção especial à denominada socialização aversiva, quando experiências ruins, que deixam a criança envergonhada ou diminuída diante dos colegas, chegam a desestimular a sua participação em atividades esportivas e a comprometer a própria capacidade de aprendizagem de novos movimentos.

O interesse ou a falta de motivação das crianças para participar de certos tipos de atividades corporais independem de elementos socioculturais, como raça, gênero e nacionalidade.

Na primeira infância, a participação da criança em atividades físicas geralmente reflete os interesses e o encorajamento dos pais, enquanto, na adolescência, a influência mais significativa é exercida pelos pares.