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Novo currículo do ensino médio poderá ser inspiradono Enem

Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.

O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado - em média são 13 disciplinas - o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas nãoé o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas", diz o secretário.

De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje", explica.

Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante sereúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima comprade livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 - as obras são renovadas a cada três anos.

Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em diferentes indicadores, alémdo Ideb, está na própria estrutura organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do adolescente.

“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior entra como uma segunda possibilidade", explica Alves, que é vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na universidade pode não estar na lista de prioridades.

Para que a escola possa abranger essa formação diversificada - que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o mundo do trabalhoe a formação cidadã -, Callegari defende que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na escola, caminhando para o modelo de tempo integral.

“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de três ou quatrohoras de aula por dia. É assim [com ensino em tempo integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem", diz.

(Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/novo-curriculo-do-ensino-medio-podera-ser-inspirado-no-enem/>.)

Assinale a alternativa que NÃO está relacionada à posição do vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, acerca dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Ideb.
 

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Sobre o tema “alfabetização e letramento", marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( )Alfabetização e letramento são conceitos idênticos, mas que recortam aspectos distintos da mesma coisa: enquanto o primeiro diz respeito à aquisição do domínio de uma tecnologia (o alfabeto), que leva à capacidade de ler e escrever; o outro se refere ao desenvolvimento da capacidade de fazer um uso social dessa tecnologia.

( ) Apesar de possuírem diferenças fundamentais, a noção de letramento assume leitura e escrita como uma habilidade única, colocada em uso nas diferentes demandas pessoais e sociais.

( ) O conceito de letramento pode ser visto de vieses distintos, restritos e excludentes. Visto de um viés individual, diz respeito ao grau com que uma pessoadomina o uso social de certa habilidade. Visto de um viés social, refere-se às atividades e exigências sociais que demandam uso da língua escrita.

( ) Um desdobramento natural do processo de letramento é o domínio dos chamados gêneros textuais, pois, socialmente, é na forma de textos que as habilidades de leitura e escrita são colocadas à prova.

A sequência está correta em
 

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“Tanto a criança à qual se destina a literatura infantil, quanto o jovem ao qual se destina a literatura juvenil são construções, ambas sociais. E, na condição de satélites de construções sociais, tanto o infantil de uma quanto o juvenil de outra são conceitos instáveis: o que é literatura infantil, em determinado contexto, pode ser juvenil em outro e vice-versa."
(Lajolo, 2008, p. 24. Adaptado.)

No que concerne à relação entre texto e leitor infantil/juvenil, Lajolo afirma que
 

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“Os modos orais de prova, memorial e comunicação [...] não cessaram com a chegada da escrita: na verdade influenciaram a sua adaptação. Os gregos marcavam túmulos bem antes de a escrita ser introduzida, e o túmulo antigo e os marcos de túmulos são efetivamente tipos não-escritos de memorial ou apoio mnemônico. A escrita foi acrescentada a esses modos presumivelmente como um outro marco, mas o sistema mais antigo não foi inteiramente eliminado. Junto com os túmulos e dedicatórias, o elemento escrito meramente acrescenta uma maneira ulterior e provavelmente mais eficaz de lembrar o indivíduo ou assinalar homenagem. Os métodos orais continuam a ser dignos de crédito, assim como a tradição oral era considerada a fonte perfeitamente normal para o passado, ao menos até o século IV e um pouco além. Assim como os contratos, que teriam testemunhas. Como meios não escritos de segurança, eles eram provavelmente a parte mais importante e confiável do contrato, para o qual a escrita era apenas uma salvaguarda adicional. Pode-se traçar com razoável exatidão uma mudança gradual na Atenas do século IV, pela qual a parte escrita do contrato começa a ser mais confiável, embora até as últimas décadas não tenhamos encontrado um contrato escrito completamente desprovido de testemunhas. Isso confirmaria que, anteriormente, a parte escrita do contrato era um elemento menor (ou de todo ausente). Um orador ateniense pode apresentar queixa contra um acordo por escrito feito no tribunal, no qual testemunhas tenham sido tomadas apenas para certos pontos, se seus oponentes 'afirmam a validez das partes em proveito próprio, mesmo que elas não estejam por escrito, embora neguem a validez do que vem em detrimento de seus interesses, a menos que esteja por escrito' (Iseu, 5.25). Isso destaca bem claramente, mediante a manipulação retórica, que um acordo foi elaborado em parte com base na memória e na garantia de testemunhas, sem parte mediante um documento escrito."

(Thomas, 2005, p. 124-125.)

O texto anterior ilustra que aspecto da relação entre oralidade e escrita?
 

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Tomando por base uma concepção contemporânea, subsidiada pela noção de letramento, assinale a alternativa que apresenta afirmativa pertinente acerca do processo de leitura e compreensão
 

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A organização dos conteúdos em relação a projetos, como forma de desenvolver atividades de ensino e aprendizagem, favorece a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação de contribuições de diversos campos de conhecimento. Esse tipo de organização permite que se dê relevância às questões dos Temas Transversais, pois os projetos podem se desenvolver em torno deles e serem direcionados para metas objetivas ou para a produção de algo específico. Assim, considerando a ação pedagógica e o trabalho com projetos, analise.

I. Professor e alunos compartilham os objetivos do trabalho e os conteúdos são organizados de acordo com uma ou mais questões.

II. Uma vez definido o aspecto específico de um tema, os alunos têm a possibilidade de aplicar os conhecimentos que já possuem sobre o assunto, buscar novas informações e utilizar os conhecimentos e os recursos oferecidos pelas diversas áreas para dar um sentido amplo à questão.

III. O professor deve planejar uma série de atividades organizadas e direcionadas para a meta pré-estabelecida, de forma que, ao realizá-la, os alunos tomem, coletivamente, decisões sobre o desenvolvimento do trabalho.

IV. A organização das etapas do projeto deverá ser previamente planejada de forma a comportar as atividades que se pretende realizar dentro do tempo e do espaço que se dispõe.

Estão corretas as afirmativas
 

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De acordo com a LDB, Lei Federal nº 9.394/96, no que se refere à organização da educação básica, é INCORRETO afirmar que
 

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A concepção de ensino e aprendizagem que o professor adota repercute na sua prática. Existe uma oposição entre dois tipos de educação: a educação “bancária"ou “convergente" e a “problematizadora" ou “libertadora". Considerando a educação bancária e a libertadora, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A educação bancária deposita informações em um aluno recipiente e passivo.

( ) A educação bancária aprimora a capacidade do aluno de informar-se.

( ) A educação bancária impede professores e alunos de exercerem sua criatividade.

( ) A educação libertadora reconhece o professor e o aluno como sujeitos de suas ações.

( ) A educação libertadora elimina os conteúdos do ensinar/aprender.

( ) A educação libertadora está baseada na transmissão do conhecimento e da experiência do professor.

A sequência está correta em
 

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Quanto às disposições gerais de funcionamento da educação básica, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, apresenta alguns dispositivos legais que podem tornar mais flexível o funcionamento da escola brasileira. Analise-os.

I. As possibilidades de organização do ensino – sériesanuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudo, grupos não seriados, com base na competência ou outro critério – de modo a colocar essa organização a serviço da aprendizagem.

II. A possibilidade de reclassificação dos alunos, tendo como base os pedidos de transferência.

III. A adequação dos calendários às peculiaridades do alunado.

IV. As alternativas de enturmação dos alunos a partir do nível de adiantamento.

V. Os princípios de avaliação da aprendizagem obedecendo apenas ao princípio de avaliação final somativa.

Estão corretas as afirmativas
 

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A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, é correto afirmar que, EXCETO:
 

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