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![Enunciado 3441754-1](/images/concursos/7/a/e/7ae5d445-b13c-5446-1468-2d58713fd7c9.png)
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haver alteração nos dados da planilha salva e que ele possa ter acesso a todos eles novamente no dia seguinte, o gerente deverá usar
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Em relação à ortografia, assinale a alternativa em que a palavra destacada está escrita conforme a gramática normativa.
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Em relação a sentido próprio e figurado, correlacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Sentido próprio. | ( ) Aquele rapaz é um livro aberto. |
2. Sentido figurado. | ( ) As horas iam pingando lentamente. |
( ) Construiu um muro de pedra. | |
( ) Ele tem um coração de pedra. | |
( ) O livro está em cima da mesa. |
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Leia o texto abaixo para responder à questão.
Vou-me embora desta casa!
Existe alguma coisa pior do que ter quatro anos e brigar com o pai?
(Existe: é ser pai e brigar com o filho de quatro anos. Mas isto a criança só descobre depois de muitos anos).
Para um garoto de quatro anos, brigar com o pai, ou com a mãe, significa romper com o mundo. Uma ruptura, aliás, frequente, porque há poucas coisas que um guri goste mais de fazer do que brigar. Ele briga porque quer comer e porque não quer comer; porque quer se vestir ou porque não quer se vestir; e porque não quer tomar banho, não quer dormir, não quer juntar as coisas que deixou espalhadas pelo chão. E porque quer uma lancha com pilhas, e uma bicicleta, e uma nave espacial – de verdade. Todas estas coisas geram bate-boca, ao final do qual o garoto diz, ultrajado:
– Ah, é? Pois então...
Pois então o quê? Um país pode ameaçar outro com mísseis, ou com marines, ou com bloqueio; um adulto diz que vai quebrar a cara do inimigo; mas, um garoto, pode ameaçar com quê? Com o único trunfo que eles têm:
– Eu vou-me embora desta casa!
Ao que, invariavelmente, os pais respondem: vai, vai de uma vez. Ué, mas não seria o caso deles suplicarem, não meu filho, não vai, não abandona teus velhos pais? Meio incrédulo, o guri repete:
– Olha que eu vou, hein?
Vai, é a dura resposta. E aí o menino não tem outro jeito: para salvar sua honra (e como têm honra, os garotos de quatro anos!) ele tem de partir. Começa arrumando a mala: numa sacola de plástico, ele coloca os objetos mais necessários: um revólver de plástico, os homenzinhos do Playmobil (aos quatros anos, o Kit de sobrevivência é notavelmente restrito).
Enquanto isto, os pais estão jantando, ou vendo TV, aparentemente indiferentes ao grande passo que vai ser dado. O que só reforça a disposição do filho pródigo em potencial: esses aí não me merecem, eu vou-me embora mesmo.
Mas, para onde? para onde, José? Manuel Bandeira podia ir para Pasárgada, onde era amigo do rei; aos quatro anos, contudo, a relação com a realeza é muito remota. O guri abre a porta da rua (essas coisas são mais dramáticas em casa do que em apartamentos); olha para fora; está escuro, está frio, chove. Ele hesita; está agora em território de ninguém, tão diminuto quanto o é a sua independência. Ir ou não ir? Nem Hamlet viveu dilema tão cruel. Lá de dentro vem um grito:
– Fecha essa porta que está frio!
Esta é a linha dura (pai ou mãe). Mas sempre há um
mediador – pai ou mãe – que negocia um recuo honroso:
– Está bem, vem para dentro. Vamos esquecer tudo!
O garoto resiste, com toda a bravura que ainda lhe resta. Por fim, ele volta, mas sob condições: quando o pai for ao Centro, ele trará um trem elétrico, desde que não seja muito caro, naturalmente. A paz enfim alcançada, o garoto volta para dentro. Até a próxima briga.
Quando, então:
– Eu vou-me embora desta casa!
(SCLIAR, Moacyr. Vou-me embora desta casa! In: Um país chamado infância. São Paulo: Editora Ática, 1998.).
No trecho: “Por fim, ele volta, mas sob condições” o termo destacado imprime a ideia de
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