Magna Concursos

Foram encontradas 40 questões.

Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5



Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu
Marcel Camargo



Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa. Infelizmente, é difícil atentarmos para essa necessidade de equilibrarmos o que vem de fora e o que nasce aqui dentro, o que o espelho reflete e o que não, o que fazemos com nosso corpo e o que fazem com nossa alma. O mundo todo supervaloriza as aparências, o que dificulta a atenção que deve ser voltada ao que sentimos, ao que nos faz bem. Sabemos muito bem qual roupa queremos vestir, mas é complicado saber o que acelera o nosso coração.


Talvez ninguém consiga se livrar da infelicidade que toma conta de si, caso permaneça parado, sem sair do lugar. Aquilo que nos adoece deve ser evitado, seja o vento gelado, seja o tratamento frio do outro. Ser descuidado com a saúde adoece, ser descuidado com os sentimentos também. Práticas saudáveis incluem tanto atividades físicas quanto exercitar o amor próprio. Alimentar o corpo e a alma, sempre.


Ninguém há de ser feliz permanecendo em histórias cujo final não tem chance de ser feliz. Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. Ninguém volta a sorrir nos lugares onde sua felicidade foi perdida, roubada, aviltada, negada.


Entender que as dores e doenças são alertas que nos pedem calma, que nos clamam por um repensar, por um respirar, por sobrevivência, acaba nos encorajando a tomar as atitudes certas, por mais que doam, que entristeçam, que pareçam impossíveis. Nada é impossível, quando ainda há sonhos a serem alcançados e vida dentro da gente. Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida. Ainda que por muitos dias. Por anos…



Disponível em: <https://www.contioutra.com/ninguem-se-cura-permanecendo-no-mesmo-ambiente-em-que-adoeceu/>. Acesso em: 19 dez. 2023.
No trecho “Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida”, considerando os aspectos de coesão e de coerência textuais nos conectivos destacados, podemos considerar que há, respectivamente, os sentidos de
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5



Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu
Marcel Camargo



Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa. Infelizmente, é difícil atentarmos para essa necessidade de equilibrarmos o que vem de fora e o que nasce aqui dentro, o que o espelho reflete e o que não, o que fazemos com nosso corpo e o que fazem com nossa alma. O mundo todo supervaloriza as aparências, o que dificulta a atenção que deve ser voltada ao que sentimos, ao que nos faz bem. Sabemos muito bem qual roupa queremos vestir, mas é complicado saber o que acelera o nosso coração.


Talvez ninguém consiga se livrar da infelicidade que toma conta de si, caso permaneça parado, sem sair do lugar. Aquilo que nos adoece deve ser evitado, seja o vento gelado, seja o tratamento frio do outro. Ser descuidado com a saúde adoece, ser descuidado com os sentimentos também. Práticas saudáveis incluem tanto atividades físicas quanto exercitar o amor próprio. Alimentar o corpo e a alma, sempre.


Ninguém há de ser feliz permanecendo em histórias cujo final não tem chance de ser feliz. Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. Ninguém volta a sorrir nos lugares onde sua felicidade foi perdida, roubada, aviltada, negada.


Entender que as dores e doenças são alertas que nos pedem calma, que nos clamam por um repensar, por um respirar, por sobrevivência, acaba nos encorajando a tomar as atitudes certas, por mais que doam, que entristeçam, que pareçam impossíveis. Nada é impossível, quando ainda há sonhos a serem alcançados e vida dentro da gente. Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida. Ainda que por muitos dias. Por anos…



Disponível em: <https://www.contioutra.com/ninguem-se-cura-permanecendo-no-mesmo-ambiente-em-que-adoeceu/>. Acesso em: 19 dez. 2023.
Considerando as características do gênero textual blog, podemos dizer que o texto se assemelha a um texto correspondente
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4


A cidade que ainda celebra a Saturnália, festa romana milenar que antecedeu o Natal
O festival em homenagem a Saturno, o deus romano da agricultura e da colheita, era uma das celebrações mais populares do antigo império. Originalmente o evento só era celebrado no dia 17 de dezembro, mas sua popularidade fez com que fosse prolongado até 23 de dezembro. Embora os romanos aderissem às regras sociais rígidas e todos tivessem o seu lugar na sociedade, durante a Saturnália, eles se esqueciam dessas regras e até pessoas escravizadas podiam participar e se divertir.
A celebração envolvia troca de presentes, além de excesso de comida e bebida; tradições que continuaram quando o feriado foi substituído pelo Natal após a queda do Império Romano. No entanto, em Chester, que já foi uma cidade importante na antiga província romana da Grã-Bretanha, muitas das tradições sobreviveram até os tempos modernos.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw908nr183xo>.
Acesso em: 19 dez. 2023.
A partir da leitura do texto, é possível afirmar que a sequência textual predominante é do tipo
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4


A cidade que ainda celebra a Saturnália, festa romana milenar que antecedeu o Natal
O festival em homenagem a Saturno, o deus romano da agricultura e da colheita, era uma das celebrações mais populares do antigo império. Originalmente o evento só era celebrado no dia 17 de dezembro, mas sua popularidade fez com que fosse prolongado até 23 de dezembro. Embora os romanos aderissem às regras sociais rígidas e todos tivessem o seu lugar na sociedade, durante a Saturnália, eles se esqueciam dessas regras e até pessoas escravizadas podiam participar e se divertir.
A celebração envolvia troca de presentes, além de excesso de comida e bebida; tradições que continuaram quando o feriado foi substituído pelo Natal após a queda do Império Romano. No entanto, em Chester, que já foi uma cidade importante na antiga província romana da Grã-Bretanha, muitas das tradições sobreviveram até os tempos modernos.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw908nr183xo>.
Acesso em: 19 dez. 2023.
A reportagem em questão tem como propósito comunicativo
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3

Enunciado 3373286-1

Disponível em: <https://biaburin.medium.com/10-tirinhas-em-que-armandinho-nos-faz-refletir-sobre-quest%C3%B5es-importantes-e-atuais-dd3f4c4e18de>.

Acesso em: 18 dez. 2023.

Sobre a construção do sentido humorístico da tirinha, o aspecto essencial para seu entendimento é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3

Enunciado 3373285-1

Disponível em: <https://biaburin.medium.com/10-tirinhas-em-que-armandinho-nos-faz-refletir-sobre-quest%C3%B5es-importantes-e-atuais-dd3f4c4e18de>.

Acesso em: 18 dez. 2023.

A regência nominal do substantivo “danos” presente na tirinha também ocorre no substantivo
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2



Cultura do ‘melhor aluno’ prejudica maioria dos estudantes no Brasil?
Letícia Mori
A educação no Brasil não é pensada para garantir o sucesso de todos os alunos, mas para privilegiar os que são considerados os “melhores” estudantes. Essa é a conclusão do pedagogo Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave). Ele chama essa postura de “pensamento olímpico”, porque certos alunos seriam educados para serem os “campeões” — como se a educação fosse uma Olimpíada — enquanto as necessidades da maioria dos alunos seriam deixadas de lado. Como consequência, diz Alavarse, os “melhores alunos” recebem mais atenção, incentivo e elogios para potencializar seu desenvolvimento, enquanto alunos com mais dificuldades são deixados para trás.
Alavarse diz que, embora o “pensamento olímpico” não faça parte oficialmente de uma política educacional, é algo arraigado e bastante comum no comportamento de muitos professores, diretores, gestores escolares e políticos. “É claro que nos documentos oficiais ninguém assume uma postura seletiva para a escolarização, mas todo mundo que já esteve em uma sala dos professores sabe que sempre existe o que é considerado o ‘bom aluno’”, afirma. “Sempre existem aqueles que acreditam que a escola é para escolher os melhores”. Um exemplo seria as políticas públicas que premiam professores conforme os bons resultados dos seus alunos, segundo o pesquisador.
“É uma ideia totalmente equivocada”, diz ele, “porque não faz sentido exigir performance dos professores sem fornecer as condições mínimas de trabalho e de estrutura” [...]. Alavarse diz que um equívoco comum é considerar as avaliações em si a raiz do problema – o que não é o caso, diz ele. A lógica “olímpica” para a educação não vem de haver testes, mas da forma como se leem os resultados desses testes, afirma. “É preciso sim que haja avaliações internas e externas – não para ranquear os alunos ou escolas, mas para entender adequadamente quais as necessidades e podermos definir quais as ações pedagógicas necessárias para garantir o sucesso de todos”, diz ele.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g2enkn8l3o>.
Acesso em: 21 dez. 2023.
No trecho “certos alunos seriam educados para serem os “campeões” — como se a educação fosse uma Olimpíada”, é possível identificar o segmento em destaque como o processo de produção de sentido denominado
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2



Cultura do ‘melhor aluno’ prejudica maioria dos estudantes no Brasil?
Letícia Mori
A educação no Brasil não é pensada para garantir o sucesso de todos os alunos, mas para privilegiar os que são considerados os “melhores” estudantes. Essa é a conclusão do pedagogo Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave). Ele chama essa postura de “pensamento olímpico”, porque certos alunos seriam educados para serem os “campeões” — como se a educação fosse uma Olimpíada — enquanto as necessidades da maioria dos alunos seriam deixadas de lado. Como consequência, diz Alavarse, os “melhores alunos” recebem mais atenção, incentivo e elogios para potencializar seu desenvolvimento, enquanto alunos com mais dificuldades são deixados para trás.
Alavarse diz que, embora o “pensamento olímpico” não faça parte oficialmente de uma política educacional, é algo arraigado e bastante comum no comportamento de muitos professores, diretores, gestores escolares e políticos. “É claro que nos documentos oficiais ninguém assume uma postura seletiva para a escolarização, mas todo mundo que já esteve em uma sala dos professores sabe que sempre existe o que é considerado o ‘bom aluno’”, afirma. “Sempre existem aqueles que acreditam que a escola é para escolher os melhores”. Um exemplo seria as políticas públicas que premiam professores conforme os bons resultados dos seus alunos, segundo o pesquisador.
“É uma ideia totalmente equivocada”, diz ele, “porque não faz sentido exigir performance dos professores sem fornecer as condições mínimas de trabalho e de estrutura” [...]. Alavarse diz que um equívoco comum é considerar as avaliações em si a raiz do problema – o que não é o caso, diz ele. A lógica “olímpica” para a educação não vem de haver testes, mas da forma como se leem os resultados desses testes, afirma. “É preciso sim que haja avaliações internas e externas – não para ranquear os alunos ou escolas, mas para entender adequadamente quais as necessidades e podermos definir quais as ações pedagógicas necessárias para garantir o sucesso de todos”, diz ele.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g2enkn8l3o>.
Acesso em: 21 dez. 2023.
A partir da leitura do texto, é possível compreender que
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

A vida nos tempos do Pix


Pedro Tavares e Renata Buono


O Pix completou três anos, período no qual transformou radicalmente o sistema bancário no Brasil. Ao menos 73% dos brasileiros já usaram a ferramenta para transferir ou receber dinheiro. No ano passado, o Pix movimentou quase 11 trilhões de reais, o triplo que os cartões de crédito, débito e pré-pagos. No começo, quase toda transferência era feita de pessoa para pessoa. Com o tempo, no entanto, muitas empresas foram aderindo à nova modalidade, que continua crescendo em ritmo acelerado. Em 2024, o Banco Central vai lançar o Pix Automático, que permitirá agendar pagamentos a empresas, como contas de luz, água e academia.



Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/vida-nos-tempos-do-pix/>.
Acesso em: 08 jan. 2024.
No trecho “período no qual transformou radicalmente o sistema bancário no Brasil”, a palavra em destaque apresenta o mesmo processo de formação de palavras como em
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

A vida nos tempos do Pix


Pedro Tavares e Renata Buono


O Pix completou três anos, período no qual transformou radicalmente o sistema bancário no Brasil. Ao menos 73% dos brasileiros já usaram a ferramenta para transferir ou receber dinheiro. No ano passado, o Pix movimentou quase 11 trilhões de reais, o triplo que os cartões de crédito, débito e pré-pagos. No começo, quase toda transferência era feita de pessoa para pessoa. Com o tempo, no entanto, muitas empresas foram aderindo à nova modalidade, que continua crescendo em ritmo acelerado. Em 2024, o Banco Central vai lançar o Pix Automático, que permitirá agendar pagamentos a empresas, como contas de luz, água e academia.



Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/vida-nos-tempos-do-pix/>.
Acesso em: 08 jan. 2024.
Em “Ao menos 73% dos brasileiros já usaram a ferramenta para transferir ou receber dinheiro”, a concordância verbal relativa no verbo “usar” se estabelece ao considerar
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas