“As décadas de 70 e 80 foram um conturbado período de reestruturação econômica e de reajustamento social e político. No espaço social criado por todas essas oscilações e incertezas, uma série de novas experiências nos domínios da organização industrial e da vida social e política começou a tomar forma”.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. 17ª ed. Loyola, 2008 – p. 140.

O trecho citado acima refere-se ao modelo:

“Se a maquinaria militar não mata, oxida-se. O presidente do planeta anda passeando o dedo pelos mapas, para ver sobre qual país cairão as próximas bombas. A guerra do Afeganistão foi um êxito: castigou os castigados e matou os mortos; e já fazem falta os inimigos. Mas as bandeiras não têm nada de novo: a vontade de Deus, a ameaça terrorista e os direitos humanos. Tenho a impressão que George W. Bush não é exatamente o tipo de tradutor que Deus escolheria, se tivesse algo a nos dizer; e o perigo terrorista se torna cada vez menos convincente como pretexto do terrorismo militar. E os direitos humanos? Ainda serão alegações úteis a quem deles faz purê?”

Eduardo Galeano. Nem Direitos Nem Humanos. In. Teatro do Bem e do Mal. Porto Alegre: Editora L&PM Pocket, 2017. p. 67

Com base no grifo do fragmento acima e sobre as noções de organização dos conteúdos, quais assuntos e temáticas poderiam ser abordados pelos professores de Geografia do ensino fundamental (6º ao 9º ano)?

No livro “A loucura da razão econômica: Marx e o capital no século XXI”, David Harvey nos apresenta alguns elementos de entendimento da urbanização como resolução das crises econômicas ao nos demonstrar como um determinado país se valeu do consumo de grandes quantidades de cimento: 6,5 milhões de toneladas.

Com base nas informações apresentadas pelo autor e nos seus conhecimentos acerca do desenvolvimento do capitalismo, responda a qual país Harvey está se referindo e em qual contexto se aplica a análise.

A imagem correlaciona a duração da luminosidade natural do dia em algumas capitais brasileiras.

Adaptado de SENE, E. e MOREIRA, J. C. Geografia geral e do Brasil: espaço

geográfico e globalização. 2. ed. reform. – São Paulo: Scipione, 2013 - p. 30.

Qual o principal fator geográfico do clima exposto que atua para as diferenças expostas?

“Inovações técnicas e organizacionais na agricultura concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra. O aproveitamento de momentos vagos no calendário agrícola ou o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade da circulação de produtos e de informações, a disponibilidade de crédito e a preeminência dada à exportação constituem, certamente, dados que vão permitir reinventar a natureza, modificando solos, criando sementes e até buscando, embora pontualmente, impor leis ao clima. Eis o novo uso agrícola do território no período técnico-científico-informacional”.

SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. O Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. 9º ed. Rio de Janeiro, Record, 2006 – p. 118.

Sobre a modernização da agricultura brasileira, podemos afirmar que:

Em uma aula sobre a dinâmica da população brasileira, o professor expôs duas pirâmides etárias do Brasil em contextos históricos diferentes: uma da década de 1940 e outra mais atual. Sobre as comparações, pode-se afirmar que:

“Ouro Azul” – Conflitos por água se tornam cada vez mais recorrentes, dadas as implicações entre a sua grande importância para a vida e a sua disponibilidade desigual no mundo. Sobre as principais situações hidroconflitivas, é correto o que se afirma em:

Segundo a Agência da ONU para refugiados (ACNUR), o deslocamento forçado afeta mais de 1% da humanidade (uma em cada 97 pessoas). Até o fim de 2019, 79,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a deixar suas casas. O deslocamento forçado praticamente dobrou na última década. A respeito da temática, podemos afirmar corretamente que:

Relacione as características dos tipos climáticos e fitogeográficos.

( ) Temperatura constantemente elevada, apresentando amplitudes térmicas com pouca variação anual, permanentemente úmido, com precipitação acima dos 2 500 mm/ano, podendo ultrapassar os 3 000 mm/ano; formação fitogeográfica caracterizada por floresta perenifólia latifoliada.

( ) Amplitude térmica anual moderada; médias dos meses mais quentes abaixo de 25 ºC e dos meses mais frios entre 10 ºC e 15 ºC, com picos que podem atingir temperaturas negativas; ocorre nas latitudes exteriores à Zona Intertropical mais próximas aos trópicos. As regiões mais expressivas são a Bacia Platina, na América do Sul, o sudeste dos EUA (com exceção da Península da Flórida, de clima tropical), da África do Sul e da China.

( ) Amplitude térmica anual expressiva, principalmente na modalidade continental; as médias dos meses mais quentes ficam em torno de 18 ºC a 20 ºC e as dos meses mais frios tendem a se aproximar de 0 ºC, sendo comuns as temperaturas negativas; formações fitogeográficas predominantes nas regiões mais secas: pradarias; nas regiões mais úmidas: floresta temperada.

( ) As amplitudes térmicas diárias e anuais geralmente são extremas; regime pluviométrico: precipitações anuais são inferiores a 300 mm/ano. A irregularidade das chuvas pode ocasionar longos períodos – às vezes, anos – sem qualquer precipitação. Há locais rochosos sem qualquer vegetação, outros recobertos por dunas ou, ainda, aqueles com presença irregular de arbustos secos e plantas xerófitas de tipos variados.

1 – Clima Desértico

2 – Clima Equatorial

3 – Clima Temperado

4 – Clima Subtropical

Assinale a sequência correspondente.

A imagem mostra uma área sem a presença de vegetação na zona de vertente.

Adaptado de SENE, E. e MOREIRA, J. C. Geografia geral e do Brasil: espaço

geográfico e globalização. 2. ed. reform. – São Paulo: Scipione, 2013 - p. 130.

Considere que haverá um processo de recuperação vegetal da encosta, propiciando assim: