Desde que não haja contato direto com o homem, os animais silvestres não são considerados reservatórios de zoonoses.

O cérebro deve ser enviado congelado ou formolizado ao laboratório, para a confirmação de suspeita de raiva.

Na inspeção de cisticercos na carcaça animal, deve-se dar atenção preferencial aos rins e ao cérebro.

Tanto a carne de suínos como a de bovinos pode transmitir a sarcosistose.

A toxoplasmose pode ser adquirida por meio da ingestão de oocistos não-esporulados, carne malcozida ou colostro.

O uso de certos anabolizantes em pecuária varia em função de cada país, ocorrendo, por exemplo, nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Argentina. O Brasil, nesse sentido, permite a utilização de anabolizantes naturais como promotores de crescimento.

Os limites máximos de resíduos de medicamentos veterinários ou de seus metabólitos permitidos em alimentos são propostos internacionalmente pelo Codex Alimentarius, que avalia, também, a segurança do uso desses fármacos. Segundo o Codex Alimentarius, os agentes anabólicos naturais testosterona, 17 $-estradiol e progesterona foram considerados seguros à saúde humana. Os estilbenos (dietilestilbestrol ou DES), entretanto, tiveram o seu uso proibido em agropecuária devido a suas propriedades oncogênicas.

No processo de investigação, seria adequado colher amostras (por exemplo: fígado e urina) e encaminhá-las a laboratórios de referência, com competência técnica para a avaliação do nível de resíduos dos anabolizantes suspeitos.

Na investigação da presença de fármacos suspeitos na fazenda, deve-se priorizar a busca por formulações de uso oral, posto que essa via de administração é a mais comumente utilizada nesses casos.

Os hormônios que podem melhorar o ganho de peso dos animais são denominados anabolizantes. Eles aumentam a retenção de nutrientes alimentares — destacando-se o nitrogênio — e contribuem, assim, para o aumento da formação de proteínas da musculatura esquelética.