Magna Concursos

Foram encontradas 100 questões.

2255193 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

As figuras em (a) e em (b) ilustram dois tipos de antenas:

Enunciado 3519222-1

Em (a) é uma antena formada por um dipolo de meia onda como elemento excitador, um refletor e um ou mais diretores. Pode ser implementada nas faixas de VHF e UHF, opera segundo a orientação mecânica dos seus elementos em polarização horizontal ou linear vertical, mediante a incorporação de uma segunda antena mecanicamente a 90º e alimentada em quadratura de fase com a primeira. Embora possa ser usada para transmissão, não é adequada para altas potências devido ao efeito corona entre os elementos.

Em (b) é uma antena com 5 elementos, com dipolos de comprimentos diferentes e espaçamentos diferentes, interligados de forma alternada e com um loop no final, que confere uma vantagem importante: a ampla faixa de frequências em que pode operar. Na prática, essas antenas podem ser construídas para operar em faixas de frequências da ordem de 2:1 ou mesmo superiores. Ganhos da ordem de 6,5 a 10,5 dBi são comuns. Devido à elevada largura de banda, esse tipo é amplamente empregado na recepção de sinais de televisão aberta, evitando o uso de múltiplas antenas.

As antenas em (a) e (b) são conhecidas, respectivamente, por

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2255192 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

No que diz respeito à eletrônica digital, um circuito lógico é representado por

Tabela da Verdade

A B C F
0 0 0 S0=0
0 0 1 S1=1
0 1 0 S2=0
0 1 1 S3=1
1 0 0 S4=1
1 0 1 S5=1
1 1 0 S6=1
1 1 1 S7=0

e expressão de saída

!$ F = \bar{A} \bar{B} C + \bar{A} BC + A \bar{B} \bar{C} + A \bar{B} C+AB \bar{C} !$

Usando os conceitos do Mapa de Karnaugh, a expressão simplificada se torna igual a

!$ F = A* C + \overline{A * C} + \overline{B * C} !$
!$ F = \bar{A}+ C*A * C + C\overline{B + C} !$
!$ F = \bar{A}* C + A * \bar{C} + \bar{B} * C !$
!$ F = A+\bar{C} * \overline{B+ C} * B + C !$
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2255191 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

Observe o circuito abaixo, que contém diversos capacitores em série em paralelo:

Enunciado 3519210-1

Um perito, cuja especialidade é engenharia eletrônica, precisa saber:

I. o valor da capacitância CA, sendo CA = C3 série C4;

II. o valor da capacitância CB, sendo CB = C2 paralelo CA;

III. a carga Q1 e a tensão V1 no capacitor C1.

Nessas condições, os valores de CA , CB, Q1 e V1 são, respectivamente,

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2255190 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

Osciladores são configurações encontradas em praticamente todos os circuitos eletrônicos. Entre os tipos de osciladores, uma configuração encontrada em alguns aplicativos é destacada no circuito básico da figura abaixo:

Enunciado 3519192-1

Esse oscilador apresenta as características listadas a seguir:

A realimentação é proporcionada por um enrolamento sobre a bobina de carga, formando, assim, um transformador. Esta bobina aplica ao elemento ativo um transistor, por exemplo, um sinal que tende a levá-lo ao corte.

Quando o circuito é ligado, o resistor de polarização satura o transistor, que conduz intensamente, produzindo assim um pulso no primário do transformador (L1). A tensão induzida no secundário (L2) leva o transistor imediatamente ao corte.

Levado ao corte, a corrente em L1 é interrompida, e com isso o transistor pode ser saturado novamente, graças à corrente de polarização do resistor R1. Um novo ciclo começa então.

A frequência do circuito é basicamente determinada por L1 e pelo capacitor que se encontra em paralelo com essa bobina.

Esse oscilador pode ser usado para gerar sinais de frequências de algumas dezenas de Hz até dezenas de MHz.

Trata-se do oscilador conhecido como

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Uma escritora reconstrói o país: a Ruanda de Scholastique Mukasonga

Em A mulher de pés descalços, obra de Scholastique Mukasonga dedicada à memória de sua mãe, a narradora em certo momento reflete sobre a dificuldade de se manter a vaidade no vilarejo formado na região de Gitagata, campo de refugiados para onde sua família foi enviada quando ela ainda era criança. A mãe da escritora, Stefania, era uma pessoa a quem muitas garotas recorriam para descobrir se poderiam ser consideradas moças bonitas. Ela tinha um histórico de sucesso na formação de casais. Nas tardes de domingo, geralmente guardadas para descanso ou alguma diversão, era comum que jovens fossem ao seu quintal para concorrer um pouco por sua atenção. A beleza é um dado social, definida na interação entre as pessoas, e seus critérios mudam com o tempo. No entanto, uma vez que as pessoas participam da vida social, todos passam a reproduzir uma noção culturalmente aceita do que é considerado bonito(a). Qual a dificuldade então? Por que o juízo de uma pessoa tinha tanta importância? Porque lá não havia espelhos.

Nos dias de sol forte, era possível correr a uma poça d’água para ver o próprio reflexo, mas o retrato era imperfeito e oscilante. A solução era saber de si pelos olhos de outros. Essa situação nos permite ver um pouco da matéria de que é feita a literatura(b) de Mukasonga: relações comunitárias, precariedade material, busca de si. O ritmo da prosa é balanceado por uma certa temporalidade rural. A experiência histórica que sombreia todos os acontecimentos narrativos(c), uma espécie de moldura instável que frequentemente invade a imagem central, manifesta-se como violência.

Muitos dos que moram em Gitagata foram enviados para lá por serem tutsis, a etnia que passou a ser perseguida após a subida dos hutus ao poder de Ruanda nos anos 1960. A escrita de Mukasonga é resultado dos conflitos que caracterizaram o país no século XX. Seu primeiro livro tem o título Baratas. Era dessa forma que os tutsis eram chamados(d) pelos hutus que defendiam abertamente seu extermínio. Essa persistente agressão contra a humanidade das pessoas enfim teve o resultado condizente com a desumanização. Ela explodiu no genocídio de 1994, no qual centenas de milhares de ruandeses foram assassinados. A estimativa mais baixa é de que 800 mil pessoas foram mortas, a maioria delas a golpes de facão.

A história da violência em Ruanda não pode ser compreendida sem considerar o colonialismo europeu. Em 1931, autoridades belgas definiram que todos os indivíduos de Ruanda tivessem em seus documentos o registro de sua etnia. Esse marco é decisivo para se entender as tensões criadas no país, pois fixou o que não era rígido. Antes, a identidade étnica da região era mais fluida. Um hutu poderia se tornar um tutsi com o tempo, a depender do casamento e das relações estabelecidas ao longo da sua vida, e vice-versa. A administração colonial também manteve o privilégio de uma elite tutsi no acesso a postos de comando.

O processo de independência política do país teve início em 1959 e foi concluído em 1962, quando se formou o governo liderado por Grégoire Kayibanda, um político de origem hutu. Nas décadas seguintes, a tensão entre hutus e tutsis se intensificou. Muitos tutsis partiram para o exílio em países vizinhos como Burundi e Uganda, de onde organizaram movimentos de resistência. Outros foram enviados a campos de refugiados ou regiões inóspitas dentro do próprio país, como ocorreu com a família de Mukasonga.

A história da formação populacional de Ruanda é marcada por divergências. O jornalista Phillipe Gourevitch, autor de Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias, admite que havia uma divisão étnica antes da chegada dos brancos à região no fim do século XIX, mas reconhece que não existia uma compreensão comum sobre o significado dela. Acredita-se que os hutus seriam povos mais ligados ao trabalho na agricultura. Os tutsis, por sua vez, se ocupariam majoritariamente da pecuária. No entanto, independente do grupo étnico, todos falavam a mesma língua, compartilhavam práticas culturais, visões de mundo, casavam-se entre si, moravam próximos uns dos outros, enfim, viviam sem a distinção incontornável que se cristalizou posteriormente.

Scholastique Mukasonga tem consciência de como seu país foi afetado pelo projeto colonial. A despeito das nomenclaturas hutu, tutsi ou tuá, todos os nascidos em Ruanda são efetivamente ruandeses. Ela recusa a narrativa de que um grupo tenha chegado antes de outro, de que suas diferenças são ancestrais. Em A mulher de pés descalços, há um diálogo da narradora com a mãe no qual ela percebe a força da narrativa colonial, na qual a ascendência tutsi tinha origens bíblicas. A voz criada pela autora em seus livros pretende retomar para si a história do povo em que ela nasceu(e). Suas obras, portanto, têm vários alcances. É um projeto literário entrelaçado a uma forma de escrita da história. Em sua versão de sobrevivente, há intenção de recuperar uma memória coletiva destroçada na brutalidade do genocídio.

(...)

(João Carlos Ribeiro Jr. Le monde diplomatique. 25 de maio de 2021)

Assinale a alternativa em que o QUE, no texto, se classifique de forma distinta da das demais alternativas.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Uma escritora reconstrói o país: a Ruanda de Scholastique Mukasonga

Em A mulher de pés descalços, obra de Scholastique Mukasonga dedicada à memória de sua mãe, a narradora em certo momento reflete sobre a dificuldade de se manter a vaidade no vilarejo formado na região de Gitagata, campo de refugiados para onde sua família foi enviada quando ela ainda era criança. A mãe da escritora, Stefania, era uma pessoa a quem muitas garotas recorriam para descobrir se poderiam ser consideradas moças bonitas. Ela tinha um histórico de sucesso na formação de casais. Nas tardes de domingo, geralmente guardadas para descanso ou alguma diversão, era comum que jovens fossem ao seu quintal para concorrer um pouco por sua atenção. A beleza é um dado social, definida na interação entre as pessoas, e seus critérios mudam com o tempo(a). No entanto, uma vez que as pessoas participam da vida social, todos passam a reproduzir uma noção culturalmente aceita do que é considerado bonito. Qual a dificuldade então? Por que o juízo de uma pessoa tinha tanta importância? Porque lá não havia espelhos.

Nos dias de sol forte(b), era possível correr a uma poça d’água para ver o próprio reflexo, mas o retrato era imperfeito e oscilante. A solução era saber de si pelos olhos de outros. Essa situação nos permite ver um pouco da matéria de que é feita a literatura de Mukasonga: relações comunitárias, precariedade material, busca de si. O ritmo da prosa é balanceado por uma certa temporalidade rural. A experiência histórica que sombreia todos os acontecimentos narrativos, uma espécie de moldura instável que frequentemente invade a imagem central, manifesta-se como violência.

Muitos dos que moram em Gitagata foram enviados para lá por serem tutsis, a etnia que passou a ser perseguida após a subida dos hutus ao poder de Ruanda nos anos 1960. A escrita de Mukasonga é resultado dos conflitos que caracterizaram o país no século XX. Seu primeiro livro tem o título Baratas. Era dessa forma que os tutsis eram chamados pelos hutus que defendiam abertamente seu extermínio. Essa persistente agressão contra a humanidade das pessoas enfim teve o resultado condizente com a desumanização. Ela explodiu no genocídio de 1994, no qual centenas de milhares de ruandeses foram assassinados. A estimativa mais baixa é de que 800 mil pessoas foram mortas, a maioria delas a golpes de facão(c).

A história da violência em Ruanda não pode ser compreendida sem considerar o colonialismo europeu. Em 1931, autoridades belgas definiram que todos os indivíduos de Ruanda tivessem em seus documentos o registro de sua etnia. Esse marco é decisivo para se entender as tensões criadas no país, pois fixou o que não era rígido. Antes(d), a identidade étnica da região era mais fluida. Um hutu poderia se tornar um tutsi com o tempo, a depender do casamento e das relações estabelecidas ao longo da sua vida, e vice-versa. A administração colonial também manteve o privilégio de uma elite tutsi no acesso a postos de comando(e).

O processo de independência política do país teve início em 1959 e foi concluído em 1962, quando se formou o governo liderado por Grégoire Kayibanda, um político de origem hutu. Nas décadas seguintes, a tensão entre hutus e tutsis se intensificou. Muitos tutsis partiram para o exílio em países vizinhos como Burundi e Uganda, de onde organizaram movimentos de resistência. Outros foram enviados a campos de refugiados ou regiões inóspitas dentro do próprio país, como ocorreu com a família de Mukasonga.

A história da formação populacional de Ruanda é marcada por divergências. O jornalista Phillipe Gourevitch, autor de Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias, admite que havia uma divisão étnica antes da chegada dos brancos à região no fim do século XIX, mas reconhece que não existia uma compreensão comum sobre o significado dela. Acredita-se que os hutus seriam povos mais ligados ao trabalho na agricultura. Os tutsis, por sua vez, se ocupariam majoritariamente da pecuária. No entanto, independente do grupo étnico, todos falavam a mesma língua, compartilhavam práticas culturais, visões de mundo, casavam-se entre si, moravam próximos uns dos outros, enfim, viviam sem a distinção incontornável que se cristalizou posteriormente.

Scholastique Mukasonga tem consciência de como seu país foi afetado pelo projeto colonial. A despeito das nomenclaturas hutu, tutsi ou tuá, todos os nascidos em Ruanda são efetivamente ruandeses. Ela recusa a narrativa de que um grupo tenha chegado antes de outro, de que suas diferenças são ancestrais. Em A mulher de pés descalços, há um diálogo da narradora com a mãe no qual ela percebe a força da narrativa colonial, na qual a ascendência tutsi tinha origens bíblicas. A voz criada pela autora em seus livros pretende retomar para si a história do povo em que ela nasceu. Suas obras, portanto, têm vários alcances. É um projeto literário entrelaçado a uma forma de escrita da história. Em sua versão de sobrevivente, há intenção de recuperar uma memória coletiva destroçada na brutalidade do genocídio.

(...)

(João Carlos Ribeiro Jr. Le monde diplomatique. 25 de maio de 2021)

Assinale a alternativa em que o termo indicado NÃO exerça, no texto, papel adverbial.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2132373 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

Um perito está envolvido com uma situação, descrita a seguir

Uma máquina tem a especificação !$ 220V/ 60Hz - 12KVA - cos \varphi = 0,62 !$ e foi instalada em paralelo com um capacitor de !$ 270 \mu F !$ .

A proteção da instalação foi feita por meio de dois disjuntores de 50A, um para cada fase.

Com relação a essa situação, assinale V para verdadeiro e F para falso.

( ) O valor da corrente total é igual a 39,5A.

( ) O valor do Fator de Potência dessa instalação é de 0,90.

( ) Se o terminal do capacitor se rompesse, a corrente aumentaria para 54,5A, desarmando o disjuntor, que teria que ser trocado, pois foi mal dimensionado. Com isso, o Fator de Potência diminuiria para 0,62, ficando a instalação sujeita à multa pelo baixo fator de potência.

As afirmativas são, respectivamente,

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2125517 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

No contexto dos materiais isolantes, no que se refere à rigidez dielétrica, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Rigidez dielétrica é o limite superior da intensidade de campo elétrico que determinado dielétrico é capaz de suportar sem tornar-se condutor.

( ) A rigidez dielétrica mede o campo elétrico máximo que um meio isolante suporta antes de tornar-se condutor. Quando isso acontece, diz-se que houve ruptura da rigidez dielétrica do material. A rigidez dielétrica costuma ser medida em V/m ou em kV/mm.

( ) A rigidez dielétrica é definida com base na razão da permissividade elétrica de um meio pela permissividade elétrica do vácuo. Essa propriedade é aplicada em capacitores, uma vez que se procura inserir, entre suas placas, meios com grandes constantes dielétricas, aumentando-se, assim, a sua capacitância.

As afirmativas são, respectivamente,

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2125515 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

No que diz respeito aos computadores digitais, observe a figura abaixo, que ilustra a hierarquia de memória:

Enunciado 2125515-1

Os identificadores M2, M3 e M4 referem-se, respectivamente, aos seguintes componentes:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2125514 Ano: 2021
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: IDECAN
Orgão: PEFOCE

Os circuitos RL e RC em paralelo funcionam como divisores de corrente reativos que defasam a tensão no gerador em relação à corrente de um ângulo α. Nesse contexto, observe as figuras abaixo, que ilustram um circuito RL em paralelo em (a) e o diagrama fasorial correspondente em (b).

Enunciado 2125514-1

No que diz respeito ao diagrama em (b) correspondendo à defasagem entre a tensão V do gerador e a corrente I que ele fornece ao circuito, a impedância indutiva encontra-se na seguinte condição:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas