Magna Concursos

Foram encontradas 60 questões.

2473177 Ano: 2013
Disciplina: Matemática
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Considere a sequência de etapas representadas na figura abaixo, na qual a medida do lado de cada quadrado sombreado, a partir da etapa 2, é metade da medida do lado do quadrado da etapa anterior.
Enunciado 3532022-1
Se o lado do quadrado da etapa 1 mede 1 unidade, a área do quadrado sombreado na etapa 5 será
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2473176 Ano: 2013
Disciplina: Matemática
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
No cubo da figura abaixo, os pontos P, Q, R e S são pontos médios respectivamente das arestas EF, GH, DH e AE.
Enunciado 3532021-1
Se a medida da aresta do cubo é 2, o perímetro do quadrilátero PQRS é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2469457 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Considere as seguintes afirmações acerca do conteúdo do texto.
I – No Brasil, adolescentes infratores, mesmo sendo inimputáveis penalmente, podem ser responsabilizados por seus atos, como regulamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente.
II – A idade penal engloba a responsabilização penal e a responsabilização infracional; a primeira é regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente; a segunda, pelo Código Penal.
III – Os brasileiros, diferentemente dos alemães, dos franceses e dos italianos, mostram-se indulgentes com as penas impostas aos menores infratores.
Quais estão corretas de acordo com o texto?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2465368 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as ocorrências em que a palavra que substitui uma palavra anteriormente explicitada no texto.
( ) que
( ) que
( ) que
( ) que
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2464935 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido contextual, é possível substituir
1. transitem em julgado por sejam esquecidas.
2. não sujeição por não obediência.
3. eventual redução por ocasional diminuição.
Quais propostas estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2461204 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Considere as seguintes afirmações acerca da estrutura de palavras do texto.
I – A palavra desinformação contém um prefixo que significa „falta de".
II – O sufixo –dade da palavra inimputabilidade transforma verbos em adjetivos.
III – A palavra Inimputável é formada pelo acréscimo do prefixo in- ao adjetivo imputável.
Quais estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2457703 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido contextual, é possível substituir
1. aliás por a propósito.
2. na verdade por com efeito.
3. ao invés de por do contrário.
Quais propostas estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2454630 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas tracejadas das linhas 13, 15 e 23, nesta ordem.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2453308 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
Considere as seguintes propostas de reescrita do trecho em destaque.
I – Existem, entre os 18 e 21 anos, regras penais de transição para jovens adultos. Assinale-se, idade penal nada tem a ver com capacidade de discernimento; na verdade, é uma escolha de política criminal.
II – Existem regras penais de transição para jovens adultos, entre os 18 e 21 anos. Idade penal nada tem, assinale-se, a ver com capacidade de discernimento, na verdade, ela é uma escolha de política criminal.
III – Regras penais de transição entre os 18 e 21 anos para jovens adultos existem; idade penal nada tem a ver com, assinale-se, capacidade de discernimento: na verdade, é uma escolha de política criminal.
Quais propostas são gramaticalmente corretas e mantêm o sentido do trecho original?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2453025 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Há muita desinformação no Brasil sobre o tema da idade penal. As lacunas – que envolvem, entre outros temas, a confusão sobre inimputabilidade e impunidade – se estendem para o senso comum que imagina que em muitos outros países a idade penal seria inferior aos 18 anos. Para que coisas assim não transitem em julgado, devemos informar as pessoas, um desafio que parece cada vez mais difícil.
Comecemos pelos conceitos mencionados. Inimputável é a condição daquele que não pode ser responsabilizado por seus atos. Inimputabilidade penal, , significa a não sujeição ao Código Penal. Crianças e adolescentes são inimputáveis penalmente, os adolescentes podem ser imputados infracionalmente. São, então, considerados responsáveis por seus atos, embora não respondam com base no Código Penal, mas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adolescentes que cometem atos infracionais são, em síntese, puníveis.
Em cada país, há sempre duas idades de responsabilização penal: a idade penal e a infracional. No Brasil, a primeira é 18 anos, e a segunda, 12. Somos, na verdade, uma das poucas nações que permitem a privação da liberdade a partir dos 12 anos. Desconhecendo o direito infracional ou a responsabilidade penal juvenil, há quem pense que na Alemanha, França e Itália, por exemplo, a idade penal comece aos 14 anos. No entanto, 14 anos é o início da idade infracional nestes países. Alemanha, França e Itália, aliás, entendem que a responsabilidade penal só é completa aos 21 anos. Entre os 18 e 21 anos, existem regras penais de transição para jovens adultos. Idade penal, assinale-se, nada tem a ver com capacidade de discernimento. Ela é, na verdade, uma escolha de política criminal.
No caso brasileiro, eventual redução da idade penal faria com que os adolescentes que mandamos para a Fase e congêneres fossem parar em presídios. Para os casos de adolescentes com perfis agravados, ao invés de reduzir a idade penal, devemos aumentar o tempo limite de privação de liberdade, hoje fixado em três anos pelo ECA. Uma mudança do tipo poderia produzir efeitos benignos no Brasil. Além de assegurar maior justiça para casos graves, o maior lapso temporal evitaria que adolescentes sigam assumindo crimes que não praticaram e ajudaria a desenvolver um plano consistente de tratamento para jovens que, tão logo retornam às ruas, são presos ou mortos.
Adaptado de: ROLIM, M. Extra Classe, maio, 2013. p. 24.
No bloco superior, estão listados os nomes de dois modos verbais: o indicativo e o subjuntivo; no inferior, cinco formas verbais retiradas do texto. Associe adequadamente cada uma das formas verbais do bloco inferior ao respectivo modo verbal constante no bloco superior.
1. Modo indicativo
2. Modo subjuntivo
( ) devemos
( ) respondam
( ) permitem
( ) pense
( ) evitaria
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas