Foram encontradas 45 questões.
Após sua viagem à cidade de Belém do Pará, Marina trouxe uma certa quantidade, em litros, de tucupi e deu metade dessa
quantidade para a sua irmã Bárbara. Considerando a quantidade que sobrou de tucupi, sabe-se que ela deu metade para a
sua prima Eliane e ficou com o restante. Se Eliane ganhou 750 ml, qual a quantidade total de tucupi, em litros, que Marina
deu para Bárbara e Eliane?
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Juliana trabalha em certo posto de saúde e questionou os 36 moradores de determinada rua a respeito da vacinação contra
uma determinada doença. Sabe-se que, desses moradores, 29 já se vacinaram contra a doença e 17 possuem 60 anos ou
mais de idade. Considere Y a quantidade de moradores dessa rua que possuem menos de 60 anos e não se vacinaram contra
a doença. Qual a soma de todos os valores possíveis para Y?
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Atualmente, a turma de álgebra vetorial do curso de matemática de uma universidade tem 34 alunos. Desse total, 20 alunos
possuem três ou menos reprovações ao longo do curso e 24 alunos tem três ou mais reprovações ao longo do curso. Se um
aluno dessa turma é selecionado aleatoriamente, qual a probabilidade de ele ter exatamente três reprovações ao longo do
curso?
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Os quatro sobrinhos de Conceição estavam jogando videogame quando, de repente, um deles esbarrou em um vaso da tia
que se quebrou. Ao ouvir o barulho, Conceição perguntou quem foi o autor do incidente. Ela obteve as seguintes respostas:
• Jorge: Eu não quebrei o vaso. • Vítor: Lourenço é o culpado. • Mário: Vítor é o culpado. • Lourenço: Mário está mentindo.
Se somente uma das declarações dos sobrinhos de Conceição é falsa, então quem quebrou o vaso da tia?
• Jorge: Eu não quebrei o vaso. • Vítor: Lourenço é o culpado. • Mário: Vítor é o culpado. • Lourenço: Mário está mentindo.
Se somente uma das declarações dos sobrinhos de Conceição é falsa, então quem quebrou o vaso da tia?
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Letícia trouxe do Egito duas réplicas de pirâmides cujas bases possuem a mesma área e as alturas são diferentes, já que a
altura de uma pirâmide é metade da altura da outra. Se a maior pirâmide possui um volume V, qual o volume da pirâmide
menor?
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A epidemia da exaustão
A sensação prolongada de cansaço que acomete tanta gente prejudica a vida pessoal, dificulta
relacionamentos, minando a criatividade e o desenvolvimento de projetos pessoais.
Como acontece com qualquer situação endêmica, a exaustão e o estresse não influenciam apenas os indivíduos - também
têm consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual decorrente de faltas ao
trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causadas pelo problema ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e
US$ 265 bilhões na Europa.
“No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% dos gastos com saúde se fossem diminuídos os índices
de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da Isma-Brasil.
O investimento nessa área por parte dos serviços de saúde, entretanto, é pouco expressivo. De acordo com Rossi, entre
as razões para isso destaca-se a ausência de um diagnóstico correto que levante prioridades e necessidades dos funcionários.
Nos primeiros estudos sobre estresse no trabalho, realizados na década de 50, o indivíduo era considerado de forma passiva, como se estivesse apenas exposto ao desgaste. Hoje em dia, entretanto, algumas organizações tendem a ir para o extremo
oposto, acreditando que o estresse ocupacional deve ser preocupação exclusiva do trabalhador.
Novos modelos propostos na década de 80 partem da ideia de que o ser humano lida ativamente com as situações estressantes, o que implica a necessidade de avaliação da própria rotina, mas também requer o comprometimento das empresas,
como oferecer grupos de conversa e apoio, orientados por psicólogos, em que as pessoas tenham a oportunidade de falar sobre seus receios e angústias.
Um recurso bastante eficiente é a participação em cursos e workshops de meditação, que favorece a capacidade de lidar
com o estresse, fortalecer o sistema imunológico e a capacidade de concentração.
Da parte do profissional, cabe cuidar de si mesmo. “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”, afirma Rossi. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde.
Não é só o trabalho que faz mal à saúde da mente. A ausência de uma fonte de renda também é extremamente prejudicial.
A maioria das pessoas que perderam seus postos de trabalho sofre com sintomas de angústia, baixa autoestima, ansiedade e
medo.
Segundo uma pesquisa desenvolvida em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras, a ansiedade afeta 70%; o estresse, 64% e o desânimo, 60% dos entrevistados. Vale lembrar que no Brasil existem hoje mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que a falta de emprego afeta diretamente a saúde física: 47% das pessoas relatam alteração de apetite
e 35%, desequilíbrio da pressão arterial. É fundamental que esse momento da vida seja encarado como transitório e, apesar
das dificuldades, a pessoa aproveite o tempo livre de forma construtiva, por exemplo para fazer atividade física, reavivar sua
rede de contatos, ler e estudar.
Centrar-se no aqui e no agora usando técnicas simples e eficazes de meditação atenção plena ajuda a afastar o estresse.
Simples e sem contraindicações, a prática pode ser feita por alguns minutos, várias vezes ao dia.
(Gláucia Leal. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 05/02/2024.)
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A epidemia da exaustão
A sensação prolongada de cansaço que acomete tanta gente prejudica a vida pessoal, dificulta
relacionamentos, minando a criatividade e o desenvolvimento de projetos pessoais.
Como acontece com qualquer situação endêmica, a exaustão e o estresse não influenciam apenas os indivíduos - também
têm consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual decorrente de faltas ao
trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causadas pelo problema ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e
US$ 265 bilhões na Europa.
“No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% dos gastos com saúde se fossem diminuídos os índices
de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da Isma-Brasil.
O investimento nessa área por parte dos serviços de saúde, entretanto, é pouco expressivo. De acordo com Rossi, entre
as razões para isso destaca-se a ausência de um diagnóstico correto que levante prioridades e necessidades dos funcionários.
Nos primeiros estudos sobre estresse no trabalho, realizados na década de 50, o indivíduo era considerado de forma passiva, como se estivesse apenas exposto ao desgaste. Hoje em dia, entretanto, algumas organizações tendem a ir para o extremo
oposto, acreditando que o estresse ocupacional deve ser preocupação exclusiva do trabalhador.
Novos modelos propostos na década de 80 partem da ideia de que o ser humano lida ativamente com as situações estressantes, o que implica a necessidade de avaliação da própria rotina, mas também requer o comprometimento das empresas,
como oferecer grupos de conversa e apoio, orientados por psicólogos, em que as pessoas tenham a oportunidade de falar sobre seus receios e angústias.
Um recurso bastante eficiente é a participação em cursos e workshops de meditação, que favorece a capacidade de lidar
com o estresse, fortalecer o sistema imunológico e a capacidade de concentração.
Da parte do profissional, cabe cuidar de si mesmo. “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”, afirma Rossi. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde.
Não é só o trabalho que faz mal à saúde da mente. A ausência de uma fonte de renda também é extremamente prejudicial.
A maioria das pessoas que perderam seus postos de trabalho sofre com sintomas de angústia, baixa autoestima, ansiedade e
medo.
Segundo uma pesquisa desenvolvida em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras, a ansiedade afeta 70%; o estresse, 64% e o desânimo, 60% dos entrevistados. Vale lembrar que no Brasil existem hoje mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que a falta de emprego afeta diretamente a saúde física: 47% das pessoas relatam alteração de apetite
e 35%, desequilíbrio da pressão arterial. É fundamental que esse momento da vida seja encarado como transitório e, apesar
das dificuldades, a pessoa aproveite o tempo livre de forma construtiva, por exemplo para fazer atividade física, reavivar sua
rede de contatos, ler e estudar.
Centrar-se no aqui e no agora usando técnicas simples e eficazes de meditação atenção plena ajuda a afastar o estresse.
Simples e sem contraindicações, a prática pode ser feita por alguns minutos, várias vezes ao dia.
(Gláucia Leal. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 05/02/2024.)
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A epidemia da exaustão
A sensação prolongada de cansaço que acomete tanta gente prejudica a vida pessoal, dificulta
relacionamentos, minando a criatividade e o desenvolvimento de projetos pessoais.
Como acontece com qualquer situação endêmica, a exaustão e o estresse não influenciam apenas os indivíduos - também
têm consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual decorrente de faltas ao
trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causadas pelo problema ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e
US$ 265 bilhões na Europa.
“No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% dos gastos com saúde se fossem diminuídos os índices
de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da Isma-Brasil.
O investimento nessa área por parte dos serviços de saúde, entretanto, é pouco expressivo. De acordo com Rossi, entre
as razões para isso destaca-se a ausência de um diagnóstico correto que levante prioridades e necessidades dos funcionários.
Nos primeiros estudos sobre estresse no trabalho, realizados na década de 50, o indivíduo era considerado de forma passiva, como se estivesse apenas exposto ao desgaste. Hoje em dia, entretanto, algumas organizações tendem a ir para o extremo
oposto, acreditando que o estresse ocupacional deve ser preocupação exclusiva do trabalhador.
Novos modelos propostos na década de 80 partem da ideia de que o ser humano lida ativamente com as situações estressantes, o que implica a necessidade de avaliação da própria rotina, mas também requer o comprometimento das empresas,
como oferecer grupos de conversa e apoio, orientados por psicólogos, em que as pessoas tenham a oportunidade de falar sobre seus receios e angústias.
Um recurso bastante eficiente é a participação em cursos e workshops de meditação, que favorece a capacidade de lidar
com o estresse, fortalecer o sistema imunológico e a capacidade de concentração.
Da parte do profissional, cabe cuidar de si mesmo. “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”, afirma Rossi. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde.
Não é só o trabalho que faz mal à saúde da mente. A ausência de uma fonte de renda também é extremamente prejudicial.
A maioria das pessoas que perderam seus postos de trabalho sofre com sintomas de angústia, baixa autoestima, ansiedade e
medo.
Segundo uma pesquisa desenvolvida em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras, a ansiedade afeta 70%; o estresse, 64% e o desânimo, 60% dos entrevistados. Vale lembrar que no Brasil existem hoje mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que a falta de emprego afeta diretamente a saúde física: 47% das pessoas relatam alteração de apetite
e 35%, desequilíbrio da pressão arterial. É fundamental que esse momento da vida seja encarado como transitório e, apesar
das dificuldades, a pessoa aproveite o tempo livre de forma construtiva, por exemplo para fazer atividade física, reavivar sua
rede de contatos, ler e estudar.
Centrar-se no aqui e no agora usando técnicas simples e eficazes de meditação atenção plena ajuda a afastar o estresse.
Simples e sem contraindicações, a prática pode ser feita por alguns minutos, várias vezes ao dia.
(Gláucia Leal. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 05/02/2024.)
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A epidemia da exaustão
A sensação prolongada de cansaço que acomete tanta gente prejudica a vida pessoal, dificulta
relacionamentos, minando a criatividade e o desenvolvimento de projetos pessoais.
Como acontece com qualquer situação endêmica, a exaustão e o estresse não influenciam apenas os indivíduos - também
têm consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual decorrente de faltas ao
trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causadas pelo problema ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e
US$ 265 bilhões na Europa.
“No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% dos gastos com saúde se fossem diminuídos os índices
de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da Isma-Brasil.
O investimento nessa área por parte dos serviços de saúde, entretanto, é pouco expressivo. De acordo com Rossi, entre
as razões para isso destaca-se a ausência de um diagnóstico correto que levante prioridades e necessidades dos funcionários.
Nos primeiros estudos sobre estresse no trabalho, realizados na década de 50, o indivíduo era considerado de forma passiva, como se estivesse apenas exposto ao desgaste. Hoje em dia, entretanto, algumas organizações tendem a ir para o extremo
oposto, acreditando que o estresse ocupacional deve ser preocupação exclusiva do trabalhador.
Novos modelos propostos na década de 80 partem da ideia de que o ser humano lida ativamente com as situações estressantes, o que implica a necessidade de avaliação da própria rotina, mas também requer o comprometimento das empresas,
como oferecer grupos de conversa e apoio, orientados por psicólogos, em que as pessoas tenham a oportunidade de falar sobre seus receios e angústias.
Um recurso bastante eficiente é a participação em cursos e workshops de meditação, que favorece a capacidade de lidar
com o estresse, fortalecer o sistema imunológico e a capacidade de concentração.
Da parte do profissional, cabe cuidar de si mesmo. “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”, afirma Rossi. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde.
Não é só o trabalho que faz mal à saúde da mente. A ausência de uma fonte de renda também é extremamente prejudicial.
A maioria das pessoas que perderam seus postos de trabalho sofre com sintomas de angústia, baixa autoestima, ansiedade e
medo.
Segundo uma pesquisa desenvolvida em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras, a ansiedade afeta 70%; o estresse, 64% e o desânimo, 60% dos entrevistados. Vale lembrar que no Brasil existem hoje mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que a falta de emprego afeta diretamente a saúde física: 47% das pessoas relatam alteração de apetite
e 35%, desequilíbrio da pressão arterial. É fundamental que esse momento da vida seja encarado como transitório e, apesar
das dificuldades, a pessoa aproveite o tempo livre de forma construtiva, por exemplo para fazer atividade física, reavivar sua
rede de contatos, ler e estudar.
Centrar-se no aqui e no agora usando técnicas simples e eficazes de meditação atenção plena ajuda a afastar o estresse.
Simples e sem contraindicações, a prática pode ser feita por alguns minutos, várias vezes ao dia.
(Gláucia Leal. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 05/02/2024.)
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A epidemia da exaustão
A sensação prolongada de cansaço que acomete tanta gente prejudica a vida pessoal, dificulta
relacionamentos, minando a criatividade e o desenvolvimento de projetos pessoais.
Como acontece com qualquer situação endêmica, a exaustão e o estresse não influenciam apenas os indivíduos - também
têm consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual decorrente de faltas ao
trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causadas pelo problema ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e
US$ 265 bilhões na Europa.
“No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% dos gastos com saúde se fossem diminuídos os índices
de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da Isma-Brasil.
O investimento nessa área por parte dos serviços de saúde, entretanto, é pouco expressivo. De acordo com Rossi, entre
as razões para isso destaca-se a ausência de um diagnóstico correto que levante prioridades e necessidades dos funcionários.
Nos primeiros estudos sobre estresse no trabalho, realizados na década de 50, o indivíduo era considerado de forma passiva, como se estivesse apenas exposto ao desgaste. Hoje em dia, entretanto, algumas organizações tendem a ir para o extremo
oposto, acreditando que o estresse ocupacional deve ser preocupação exclusiva do trabalhador.
Novos modelos propostos na década de 80 partem da ideia de que o ser humano lida ativamente com as situações estressantes, o que implica a necessidade de avaliação da própria rotina, mas também requer o comprometimento das empresas,
como oferecer grupos de conversa e apoio, orientados por psicólogos, em que as pessoas tenham a oportunidade de falar sobre seus receios e angústias.
Um recurso bastante eficiente é a participação em cursos e workshops de meditação, que favorece a capacidade de lidar
com o estresse, fortalecer o sistema imunológico e a capacidade de concentração.
Da parte do profissional, cabe cuidar de si mesmo. “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”, afirma Rossi. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde.
Não é só o trabalho que faz mal à saúde da mente. A ausência de uma fonte de renda também é extremamente prejudicial.
A maioria das pessoas que perderam seus postos de trabalho sofre com sintomas de angústia, baixa autoestima, ansiedade e
medo.
Segundo uma pesquisa desenvolvida em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras, a ansiedade afeta 70%; o estresse, 64% e o desânimo, 60% dos entrevistados. Vale lembrar que no Brasil existem hoje mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que a falta de emprego afeta diretamente a saúde física: 47% das pessoas relatam alteração de apetite
e 35%, desequilíbrio da pressão arterial. É fundamental que esse momento da vida seja encarado como transitório e, apesar
das dificuldades, a pessoa aproveite o tempo livre de forma construtiva, por exemplo para fazer atividade física, reavivar sua
rede de contatos, ler e estudar.
Centrar-se no aqui e no agora usando técnicas simples e eficazes de meditação atenção plena ajuda a afastar o estresse.
Simples e sem contraindicações, a prática pode ser feita por alguns minutos, várias vezes ao dia.
(Gláucia Leal. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 05/02/2024.)
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