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Foram encontradas 50 questões.

202166 Ano: 2010
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: IFS
Orgão: IFS

O circuito pneumático representado a seguir está programado para efetuar uma seqüência de funções avançando e/ou retornando os atuadores A e B. De acordo com o método passo-a-passo, determina a forma seqüencial CORRETA, ao ser acionada a botoeira B1.

Enunciado 3432734-1

 

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202159 Ano: 2010
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: IFS
Orgão: IFS

Uma configuração típica de um sistema de ar comprimido, desde a sua produção, passando pelo tratamento do ar até sua distribuição é esquematizada abaixo. De acordo com a simbologia apresentada, determine a nomenclatura correta dos equipamentos nessa ordem: 1 - 2 - 3 - 4 .

Enunciado 3432733-1

 

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202123 Ano: 2010
Disciplina: Engenharia Mecânica
Banca: IFS
Orgão: IFS

A figura a seguir corresponde o diagrama de fases ferro-carbono (Fe-C). Uma determinada liga ferro-carbono constituída com 0,4 % de carbono e submetida a uma temperatura de 750 0C terá uma ou mais microestruturas. A partir da percentagem de carbono e da temperatura da liga, assinale a alternativa CORRETA:

Enunciado 3432732-1

 

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TEXTO IV

Cotas ampliam a possibilidade de mobilidade social

A política de cotas, seja racial ou social, representa um dos mais expressivos avanços da sociedade brasileira com vistas a reparar a sua histórica e quase naturalizada política de discriminação e intolerância. Em nosso país “varonil”, democracia, liberdade e igualdade de direitos e oportunidades, durante muito tempo e para muitos, só teve sentido quando não conflitava com os interesses pessoais ou de grupos político, ideológico e economicamente hegemônicos. As cotas, além de ampliar a possibilidade de mobilidade social, revigoram o necessário debate sobre lutas de classe, intolerância e naturalização dos fenômenos históricos.

Na grande teia global, onde a uniformização dos traços materiais e simbólicos se impõe de modo avassalador, qualquer movimento em descompasso com a ordem costuma ser intransigentemente desqualificado. A tônica liberal do estabelecimento por competência se reafirma e discrimina qualquer perspectiva que culpe o sistema pelo atual estado de parcelas expressivas das populações negras e pobres. Para os da “competente e competitiva ordem” os problemas dessas populações carentes se iniciam e se encerram nelas mesmas, são elas a raiz e copa da frondosa árvore de maus frutos sociais. Os discursos que se arvoram na defesa da meritocracia liberal são excludentes e estão convencidos e comprometidos com o convencimento de que é democrático e justo tratar com igualdade os desiguais, oferecendo aos sem oportunidades (leia-se sem qualidade de educação, sem boa saúde, sem saneamento, sem respeito, sem etc...), a oportunidade de concorrer e alcançar os mais destacados papéis e status sociais. Mera quimera!

Incisivas críticas anti-cotas são vociferadas por diversas instituições privadas de Ensino Médio, que têm nos índices de aprovação dos vestibulares a pretensa e frágil certificação da sua qualidade.Aqui, nas terras do cacique Serigy, até passeatas já foram realizadas pelos que se diziam preocupados com os “riscos” que o acesso dos negros e pobres poderiam causar à qualidade do Ensino Superior sergipano. Mas o que realmente se descortina no gesto “cívico” dos serygienses do Ensino Médio privado é um deslavado sentimento de posse das vagas do Ensino Superior público. Professores, alunos e direção, que raciocinam prioritariamente pelo método falso-verdadeiro como se o maniqueísmo das suas sentenças fosse um representação válida e coerente da qualidade da boa educação.

Para mim, filho e neto de negros pobres, a ocupação de papéis e status no ambiente acadêmico não foram resultantes de cotas, pois elas ainda não estavam estabelecidas, mas se já as tivessem faria questão de ingressar ao Ensino Superior por esta via, pois entendo as cotas, raciais ou sociais, como um instrumento, sobretudo, político e, portanto uma ação de poder que resulta da luta organizada dos movimentos sociais. Cotas não são um benefício, uma premiação ou uma demonstração de arrependimento ou piedade, são instrumentos, tentativas de reparação das injustiças de um cenário em que a pretos e pobres sempre foram reservadas cotas nos papéis de bandidos.

(Antonio Bittencourt Júnior, Coordenador do curso de História da Unit, graduado em História pela UFS e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ. 12/08/2008 – INFONET)

Ainda sobre o texto se conclui:

 

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TEXTO IV

Cotas ampliam a possibilidade de mobilidade social

A política de cotas, seja racial ou social, representa um dos mais expressivos avanços da sociedade brasileira com vistas a reparar a sua histórica e quase naturalizada política de discriminação e intolerância. Em nosso país “varonil”, democracia, liberdade e igualdade de direitos e oportunidades, durante muito tempo e para muitos, só teve sentido quando não conflitava com os interesses pessoais ou de grupos político, ideológico e economicamente hegemônicos. As cotas, além de ampliar a possibilidade de mobilidade social, revigoram o necessário debate sobre lutas de classe, intolerância e naturalização dos fenômenos históricos.

Na grande teia global, onde a uniformização dos traços materiais e simbólicos se impõe de modo avassalador, qualquer movimento em descompasso com a ordem costuma ser intransigentemente desqualificado. A tônica liberal do estabelecimento por competência se reafirma e discrimina qualquer perspectiva que culpe o sistema pelo atual estado de parcelas expressivas das populações negras e pobres. Para os da “competente e competitiva ordem” os problemas dessas populações carentes se iniciam e se encerram nelas mesmas, são elas a raiz e copa da frondosa árvore de maus frutos sociais. Os discursos que se arvoram na defesa da meritocracia liberal são excludentes e estão convencidos e comprometidos com o convencimento de que é democrático e justo tratar com igualdade os desiguais, oferecendo aos sem oportunidades (leia-se sem qualidade de educação, sem boa saúde, sem saneamento, sem respeito, sem etc...), a oportunidade de concorrer e alcançar os mais destacados papéis e status sociais. Mera quimera!

Incisivas críticas anti-cotas são vociferadas por diversas instituições privadas de Ensino Médio, que têm nos índices de aprovação dos vestibulares a pretensa e frágil certificação da sua qualidade.Aqui, nas terras do cacique Serigy, até passeatas já foram realizadas pelos que se diziam preocupados com os “riscos” que o acesso dos negros e pobres poderiam causar à qualidade do Ensino Superior sergipano. Mas o que realmente se descortina no gesto “cívico” dos serygienses do Ensino Médio privado é um deslavado sentimento de posse das vagas do Ensino Superior público. Professores, alunos e direção, que raciocinam prioritariamente pelo método falso-verdadeiro como se o maniqueísmo das suas sentenças fosse um representação válida e coerente da qualidade da boa educação.

Para mim, filho e neto de negros pobres, a ocupação de papéis e status no ambiente acadêmico não foram resultantes de cotas, pois elas ainda não estavam estabelecidas, mas se já as tivessem faria questão de ingressar ao Ensino Superior por esta via, pois entendo as cotas, raciais ou sociais, como um instrumento, sobretudo, político e, portanto uma ação de poder que resulta da luta organizada dos movimentos sociais. Cotas não são um benefício, uma premiação ou uma demonstração de arrependimento ou piedade, são instrumentos, tentativas de reparação das injustiças de um cenário em que a pretos e pobres sempre foram reservadas cotas nos papéis de bandidos.

(Antonio Bittencourt Júnior, Coordenador do curso de História da Unit, graduado em História pela UFS e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ. 12/08/2008 – INFONET)

Em “...o acesso dos negros e pobres poderiam causar à qualidade do Ensino Superior sergipano...”, só não se pode afirmar que

 

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TEXTO III

Relatório diz que 198 homossexuais foram mortos em atos homofóbicos no país em 2009 Especial para o UOL Notícias - 05/03/2010

Um relatório divulgado na noite de quinta-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) informa que 198 homossexuais foram mortos no Brasil no ano passado por homofobia, nove a mais do que em 2008. De acordo com a entidade baiana, que há três décadas coleta informações sobre homofobia no país, Bahia e Paraná foram os Estados que registraram o maior índice de homicídios contra homossexuais (25 cada um).

Segundo o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, dentre os homossexuais assassinados no ano passado, 117 eram gays, 72, travestis, e nove, lésbicas. “Mesmo com todos os programas lançados pelo governo federal, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis”, disse Mott, professor aposentado da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

“A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil e precisamos dar um basta nesta situação”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Segundo o grupo baiano, o levantamento que contabilizou o número de gays mortos foi feito em delegacias, publicações em jornais e revistas, Internet e por outras entidades que lutam pelos direitos dos homossexuais. “Isto demonstra que o número deve ser ainda maior, porque muitas famílias têm vergonha de revelar que possuem parentes homossexuais”, acrescentou Luiz Mott.

O número de gays assassinados no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Em 2007 foram 122. “Depois do Brasil, o México (35) e os Estados Unidos (25) foram os países mais homofóbicos em 2009”, disse Marcelo Cerqueira. Os dados do GGB revelam, ainda, que entre 1980 e o ano passado foram mortos 3.196 gays no Brasil. Entre as vítimas estão padres, pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. Do total das vítimas, 34% foram mortas com armas de fogo, 29% (arma branca), 13% (espancamento) e 11% (asfixia). Os demais 13% foram mortos por outras modalidades.

Segundo o professor de filosofia Ricardo Liper, da UFBA, “mesmo em crimes envolvendo drogas e outros ilícitos, a condição homossexual da vítima sempre está presente, fruto da homofobia cultural e institucional que impregna a mente dos assassinos”. “Se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia, vamos denunciar o governo brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos EstadosAmericanos (OEA), e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais”, disse Luiz Mott.

Em “... o número deve ser ainda maior, porque muitas famílias...” o adjetivo sublinhado está

 

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TEXTO III

Relatório diz que 198 homossexuais foram mortos em atos homofóbicos no país em 2009 Especial para o UOL Notícias - 05/03/2010

Um relatório divulgado na noite de quinta-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) informa que 198 homossexuais foram mortos no Brasil no ano passado por homofobia, nove a mais do que em 2008. De acordo com a entidade baiana, que há três décadas coleta informações sobre homofobia no país, Bahia e Paraná foram os Estados que registraram o maior índice de homicídios contra homossexuais (25 cada um).

Segundo o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, dentre os homossexuais assassinados no ano passado, 117 eram gays, 72, travestis, e nove, lésbicas. “Mesmo com todos os programas lançados pelo governo federal, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis”, disse Mott, professor aposentado da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

“A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil e precisamos dar um basta nesta situação”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Segundo o grupo baiano, o levantamento que contabilizou o número de gays mortos foi feito em delegacias, publicações em jornais e revistas, Internet e por outras entidades que lutam pelos direitos dos homossexuais. “Isto demonstra que o número deve ser ainda maior, porque muitas famílias têm vergonha de revelar que possuem parentes homossexuais”, acrescentou Luiz Mott.

O número de gays assassinados no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Em 2007 foram 122. “Depois do Brasil, o México (35) e os Estados Unidos (25) foram os países mais homofóbicos em 2009”, disse Marcelo Cerqueira. Os dados do GGB revelam, ainda, que entre 1980 e o ano passado foram mortos 3.196 gays no Brasil. Entre as vítimas estão padres, pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. Do total das vítimas, 34% foram mortas com armas de fogo, 29% (arma branca), 13% (espancamento) e 11% (asfixia). Os demais 13% foram mortos por outras modalidades.

Segundo o professor de filosofia Ricardo Liper, da UFBA, “mesmo em crimes envolvendo drogas e outros ilícitos, a condição homossexual da vítima sempre está presente, fruto da homofobia cultural e institucional que impregna a mente dos assassinos”. “Se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia, vamos denunciar o governo brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos EstadosAmericanos (OEA), e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais”, disse Luiz Mott.

Julgue as afirmações abaixo.

I. O emprego de vírgulas no trecho destacado no 2° parágrafo se justifica pela presença de zeugmas.

II. Em “Mesmo com todos os programas lançados...” temos um caso de concessão.

III. Poderíamos substituir o elemento sublinhado no item II por alguma conjunção adversativa sem nenhuma alteração morfossintática.

 

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TEXTO III

Relatório diz que 198 homossexuais foram mortos em atos homofóbicos no país em 2009 Especial para o UOL Notícias - 05/03/2010

Um relatório divulgado na noite de quinta-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) informa que 198 homossexuais foram mortos no Brasil no ano passado por homofobia, nove a mais do que em 2008. De acordo com a entidade baiana, que há três décadas coleta informações sobre homofobia no país, Bahia e Paraná foram os Estados que registraram o maior índice de homicídios contra homossexuais (25 cada um).

Segundo o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, dentre os homossexuais assassinados no ano passado, 117 eram gays, 72, travestis, e nove, lésbicas. “Mesmo com todos os programas lançados pelo governo federal, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis”, disse Mott, professor aposentado da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

“A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil e precisamos dar um basta nesta situação”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Segundo o grupo baiano, o levantamento que contabilizou o número de gays mortos foi feito em delegacias, publicações em jornais e revistas, Internet e por outras entidades que lutam pelos direitos dos homossexuais. “Isto demonstra que o número deve ser ainda maior, porque muitas famílias têm vergonha de revelar que possuem parentes homossexuais”, acrescentou Luiz Mott.

O número de gays assassinados no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Em 2007 foram 122. “Depois do Brasil, o México (35) e os Estados Unidos (25) foram os países mais homofóbicos em 2009”, disse Marcelo Cerqueira. Os dados do GGB revelam, ainda, que entre 1980 e o ano passado foram mortos 3.196 gays no Brasil. Entre as vítimas estão padres, pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. Do total das vítimas, 34% foram mortas com armas de fogo, 29% (arma branca), 13% (espancamento) e 11% (asfixia). Os demais 13% foram mortos por outras modalidades.

Segundo o professor de filosofia Ricardo Liper, da UFBA, “mesmo em crimes envolvendo drogas e outros ilícitos, a condição homossexual da vítima sempre está presente, fruto da homofobia cultural e institucional que impregna a mente dos assassinos”. “Se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia, vamos denunciar o governo brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos EstadosAmericanos (OEA), e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais”, disse Luiz Mott.

Em relação aos dados expostos no texto 3, só não se pode inferir que

 

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TEXTO II

Liberdade feminina - Rosely Sayão - 04/03/2010

Conversei com a mãe de uma garotinha que completa três anos neste semestre e que foi matriculada na escola pela primeira vez no início do ano. O problema, segundo a mãe, é que a menina fica desesperada na hora de ir para a escola e chora o tempo todo que lá fica. Durante nossa conversa, essa jovem mulher disse que está esgotada porque preferiria não levar a filha para a escola, mas não tem escolha por causa do horário de trabalho e da indisponibilidade de sua mãe, que, até então, dera conta de ficar com a neta. Essa mãe não está sozinha ao viver esse dilema, não é verdade?

Uma pesquisa recente apontou que bebês de até quatro meses têm sido alimentados com comida industrializada com frequência. Que tal uma lasanha congelada no almoço e umas bolachas recheadas para o lanche dessas crianças? Mães de todas as classes sociais têm feito isso e um dos motivos é que não sabem cozinhar.

Um número enorme de mães reclama do cansaço que provoca a dedicação ao trabalho e o cuidado com os filhos. Elas querem férias deles também, como têm no trabalho. Babás trabalham diuturnamente para muitas mulheres que não dispensam folguistas nem nos feriados. Alguns pediatras informam que muitos bebês e crianças vão ao consultório acompanhados apenas de suas babás.

Em salões de beleza, é comum encontrar mulheres acompanhadas das filhas pequenas que se inquietam, choram, fazem birra. O mesmo ocorre em restaurantes, shoppings, aeroportos etc. Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, esses dados e outros devem nos fazer refletir sobre a liberdade da mulher no mundo atual.

Em tempos em que a mulher pode marcar presença em quase todos os segmentos profissionais, pode ter filhos casada ou não, com parceiro ou não, pode estabelecer e romper relações amorosas quando quiser, pode cultivar sua aparência de acordo com seus anseios e disponibilidade financeira, ter autonomia econômica etc., parece que desfruta de uma liberdade sem fronteiras.

O problema é que nem sempre a mulher reconhece que muito do que faz não é por escolha. Sim. Na atualidade, ela está submetida às mais variadas pressões, muitas delas tão sutis que se travestem de seus propósitos pessoais. Conhece o ditado popular “o que não tem remédio, remediado está”? Podemos transformar em “o que não tem escolha, escolhido está” no caso das mulheres.

Como liberdade é poder escolher, conseguir realizar sua opção e abdicar das outras, podemos dizer que a liberdade feminina anda plena de restrições. E, depois da fase “mulher maravilha”, o cansaço bateu.

O que fazer com os filhos que precisam da disponibilidade (não da presença física) em tempo integral da mãe, com os anos que passam e com a aparência física que perde o frescor, com os embates competitivos no campo profissional que desgastam e sugam energia, com as obrigações sociais, com a solidão habitada por multidões de “amigos”?

E agora, Maria?

Destaque a assertiva mais adequada ao texto lido.

 

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TEXTO II

Liberdade feminina - Rosely Sayão - 04/03/2010

Conversei com a mãe de uma garotinha que completa três anos neste semestre e que foi matriculada na escola pela primeira vez no início do ano. O problema, segundo a mãe, é que a menina fica desesperada na hora de ir para a escola e chora o tempo todo que lá fica. Durante nossa conversa, essa jovem mulher disse que está esgotada porque preferiria não levar a filha para a escola, mas não tem escolha por causa do horário de trabalho e da indisponibilidade de sua mãe, que, até então, dera conta de ficar com a neta. Essa mãe não está sozinha ao viver esse dilema, não é verdade?

Uma pesquisa recente apontou que bebês de até quatro meses têm sido alimentados com comida industrializada com frequência. Que tal uma lasanha congelada no almoço e umas bolachas recheadas para o lanche dessas crianças? Mães de todas as classes sociais têm feito isso e um dos motivos é que não sabem cozinhar.

Um número enorme de mães reclama do cansaço que provoca a dedicação ao trabalho e o cuidado com os filhos. Elas querem férias deles também, como têm no trabalho. Babás trabalham diuturnamente para muitas mulheres que não dispensam folguistas nem nos feriados. Alguns pediatras informam que muitos bebês e crianças vão ao consultório acompanhados apenas de suas babás.

Em salões de beleza, é comum encontrar mulheres acompanhadas das filhas pequenas que se inquietam, choram, fazem birra. O mesmo ocorre em restaurantes, shoppings, aeroportos etc. Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, esses dados e outros devem nos fazer refletir sobre a liberdade da mulher no mundo atual.

Em tempos em que a mulher pode marcar presença em quase todos os segmentos profissionais, pode ter filhos casada ou não, com parceiro ou não, pode estabelecer e romper relações amorosas quando quiser, pode cultivar sua aparência de acordo com seus anseios e disponibilidade financeira, ter autonomia econômica etc., parece que desfruta de uma liberdade sem fronteiras.

O problema é que nem sempre a mulher reconhece que muito do que faz não é por escolha. Sim. Na atualidade, ela está submetida às mais variadas pressões, muitas delas tão sutis que se travestem de seus propósitos pessoais. Conhece o ditado popular “o que não tem remédio, remediado está”? Podemos transformar em “o que não tem escolha, escolhido está” no caso das mulheres.

Como liberdade é poder escolher, conseguir realizar sua opção e abdicar das outras, podemos dizer que a liberdade feminina anda plena de restrições. E, depois da fase “mulher maravilha”, o cansaço bateu.

O que fazer com os filhos que precisam da disponibilidade (não da presença física) em tempo integral da mãe, com os anos que passam e com a aparência física que perde o frescor, com os embates competitivos no campo profissional que desgastam e sugam energia, com as obrigações sociais, com a solidão habitada por multidões de “amigos”?

E agora, Maria?

Infere-se do texto II que

 

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