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2103966 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Texto 1A2-I
A revista The Lancet publicou no dia 14 de julho de 2020 um artigo em que apresenta novas projeções para a população mundial e para os diversos países. Os pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês) sugerem números para a população humana do planeta em 2100 que são menores do que o cenário médio apresentado em 2019 pela Divisão de População da ONU (que é a referência maior nesta área de projeções demográficas).
Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade, gerando um crescimento demográfico global mais lento.
Se este cenário acontecer de fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
De modo geral, a imprensa tratou as novas projeções como uma grande novidade, dizendo que a população mundial não ultrapassará 10 bilhões de pessoas até o final do século e que, no caso do Brasil, a população apresentará uma queda de 50 milhões de pessoas na segunda metade do corrente século.
Na verdade, isto não é totalmente novidade, pois a possibilidade de uma população bem abaixo de 10 bilhões de pessoas já era prevista. Diante das incertezas, normalmente, elaboram-se cenários para o futuro com amplo leque de variação. A Divisão de População da ONU, por exemplo, tem vários números para o montante de habitantes em 2100, que variam entre 7 bilhões e 16 bilhões.
Internet:<ecodebate.com.br> (com adaptações).
A coerência e a correção do texto 1A2-I seriam mantidas caso o verbo “gerando” (segundo parágrafo) fosse substituído por
 

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2103963 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Texto 1A2-II
Quando a covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil em março de 2020 e exigiu a adoção de medidas mais restritivas, especialistas em saúde mental passaram a usar o termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente.
Mas, contrariando todas as expectativas, os primeiros 12 meses pandêmicos não resultaram em mais diagnósticos dessas doenças: estudos publicados em março de 2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-estar nem no aumento dos casos de suicídio.
O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela “quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza, frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar com a sobrecarga de trabalho.
Internet: <uol.com.br> (com adaptações).
Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita do seguinte trecho do texto 1A2-II “não resultaram numa piora do bem-estar nem no aumento dos casos de suicídio” (terceiro parágrafo). Assinale a opção cuja proposta de reescrita, além de estar gramaticalmente correta, preserva os sentidos originais do texto.
 

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2103958 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Texto 1A1-I
Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).
Com relação à colocação pronominal, a correção gramatical do texto 1A1-I seria mantida caso, no trecho
I “Não me lembro de vozes”, o pronome “me” fosse deslocado para logo após “lembro”: lembro-me.
II “Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela”, o pronome “nos” fosse deslocado para logo após “preparando”: preparando-nos.
III “a realidade me assustava”, o pronome “me” fosse deslocado para logo após “assustava”: assustava-me.
Assinale a opção correta.
 

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2103957 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Texto 1A2-I
A revista The Lancet publicou no dia 14 de julho de 2020 um artigo em que apresenta novas projeções para a população mundial e para os diversos países. Os pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês) sugerem números para a população humana do planeta em 2100 que são menores do que o cenário médio apresentado em 2019 pela Divisão de População da ONU (que é a referência maior nesta área de projeções demográficas).
Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade, gerando um crescimento demográfico global mais lento.
Se este cenário acontecer de fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
De modo geral, a imprensa tratou as novas projeções como uma grande novidade, dizendo que a população mundial não ultrapassará 10 bilhões de pessoas até o final do século e que, no caso do Brasil, a população apresentará uma queda de 50 milhões de pessoas na segunda metade do corrente século.
Na verdade, isto não é totalmente novidade, pois a possibilidade de uma população bem abaixo de 10 bilhões de pessoas já era prevista. Diante das incertezas, normalmente, elaboram-se cenários para o futuro com amplo leque de variação. A Divisão de População da ONU, por exemplo, tem vários números para o montante de habitantes em 2100, que variam entre 7 bilhões e 16 bilhões.
Internet:<ecodebate.com.br> (com adaptações).
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto 1A2-I, a expressão “em que”, no primeiro período do texto, poderia ser substituída por
 

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2103954 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Texto 1A1-I
Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).
Infere-se do texto 1A1-I que
 

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2073412 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Sabendo que a escala varia de acordo com as finalidades do mapa, assinale a opção que apresenta a escala mais apropriada para fornecer informações bem detalhadas de um espaço geográfico de dimensões locais.
 

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2073408 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE
Nos anos 90 do século passado, o Brasil era reconhecido como nova potência regional na economia do mundo. No ano de 2018, estudos do FMI apontaram o sétimo ano seguido de queda na economia internacional. Em que pese o cenário de crise mundial, pode-se destacar que o Brasil desempenha um papel geopolítico no cenário mundial. Assinale a opção correta acerca da geopolítica brasileira no século XXI.
 

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2073406 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE

enunciado 1120888-1

O gráfico precedente mostra o crescimento populacional no Brasil a partir dos anos 40 do século passado e as tendências a partir do último censo (2010). Considerando os dados do gráfico, assinale a opção correta sobre crescimento populacional.

 

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2073405 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE

enunciado 1120887-1

A figura anterior representa uma rosa dos ventos. Assinale a opção correta, a respeito desse tipo de representação.

 

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2073404 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: IBGE

enunciado 1120886-1

O cartograma precedente tem por tema a distribuição da população brasileira. Cada ponto equivale ao quantitativo de 10 mil habitantes. Acerca desse cartograma, assinale a opção correta.

 

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