Os ritos, as cerimônias e as homenagens ao paciente são parte integrante do processo de luto dos sobreviventes, mas não são recomendados no contexto hospitalar, uma vez que a validação dos sentimentos da equipe tem efeito iatrogênico.

Nos cuidados paliativos em contextos hospitalares, é vetado ao psicólogo o apoio a qualquer tipo de tratamento não tradicional.

O suporte à equipe de cuidados paliativos implica ter uma comunicação clara e assertiva. Nesse sentido, a psicologia coloca-se à parte da equipe, tanto pelas barreiras de vocabulário médico específico, quanto pela preservação da privacidade do paciente.

A assistência aos familiares do paciente em cuidados paliativos deve ser feita de modo que possibilite a exata compreensão do processo da doença em todas as fases.

O manejo da dor, tanto em termos farmacológicos quanto não farmacológicos e cirúrgicos, faz parte dos cuidados paliativos e integra a visão de morte com dignidade.

O domínio das relações sociais envolve tanto as relações pessoais de amizade quanto a família e a rede de suporte.

As questões relativas ao pensamento, à memória e à concentração são prioritárias às questões relativas à imagem corporal e à aparência do paciente em cuidados paliativos, em termos de domínio psicológico.

Em que pese a espiritualidade, a religião e as crenças pessoais integrarem o todo da pessoa em cuidados paliativos, trata-se de uma área vetada ao profissional de saúde abordar.

As intervenções psicológicas podem melhorar o manejo em termos de sentimentos negativos e positivos, melhorando, assim, uma importante dimensão da qualidade de vida.

O domínio relativo à saúde física não se aplica aos cuidados paliativos, uma vez que se pressupõe grave comprometimento.