O psicodrama é uma abordagem que concentra-se na representação ativa de conflitos internos. Ao contrário do teatro convencional, seu propósito não é apenas encenar, mas sim ajustar a interpretação dos papéis relacionais na vida cotidiana do indivíduo e a representação de seus conflitos pessoais. No que concerne à música no psicodrama, frequentemente, os psicodramatistas fazem uso extensivo da música para facilitar o aquecimento grupal, servindo como mobilizador e suporte sonoro durante as dramatizações. A respeito desse trabalho, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Essa prática, intitulada psicomúsica, envolve o uso de música que pode ser espontaneamente criada por qualquer pessoa, utilizando o próprio corpo como instrumento (forma orgânica) e outros instrumentos como uma extensão da espontaneidade do organismo (forma instrumental).

( ) A habilidade de improvisação foi considerada uma técnica viável para aprimorar a capacidade de expressão espontânea. Foi desenvolvido um processo terapêutico psicomusical para abordar o que foi denominado como "neurose de desempenho", caracterizada pela dificuldade que músicos profissionais enfrentam ao se apresentarem em público.

( ) O objetivo do trabalho é alcançar a catarse psicomusical. Para compreender adequadamente esse trabalho, é essencial enquadrá-lo nos conceitos psicodramáticos, como ação criativa, adequação dos papéis e espontaneidade.

Na prática da musicoterapia, diversas técnicas e abordagens são empregadas com o objetivo de abordar eficazmente as questões específicas de cada paciente. Assim, o musicoterapeuta, ao lidar com as variadas demandas da sua prática clínica, deve estar preparado para intervir de maneira apropriada, visando a alcançar os objetivos desejados na terapia, tanto para o paciente quanto para os familiares e o próprio profissional de musicoterapia. Considerando-se um dos preceitos adotados na prática musicoterapêutica, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Entre os métodos da musicoterapia, a ____________ destaca-se pela sua complexidade. Além de exigir do musicoterapeuta habilidades técnicas musicais, ela demanda uma musicalidade clínica que capacita o terapeuta a perceber o material sonoro do paciente e, a partir desse entendimento, transformá-lo em potencial terapêutico. No contexto desse processo, o paciente assume um papel crucial, uma vez que o conteúdo expresso por ele atua como matéria-prima para a elaboração.

De acordo com os fundamentos do Psicodrama desenvolvidos por Moreno, sobre as etapas clássicas do processo psicodramático, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Aquecimento.

( ) Vivência.

( ) Compartilhar.

( ) Dramatização.

A respeito do transtorno do espectro autista (TEA), analisar os itens abaixo:

I. Entre as características do TEA está o prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social.

II. As características comportamentais do TEA tornam-se inicialmente evidentes na primeira infância, com alguns casos apresentando falta de interesse em interações sociais no primeiro ano de vida.

III. Muitos indivíduos com TEA também apresentam comprometimento intelectual e/ou da linguagem.

Está(ão) CORRETO(S):

Analisar a sentença abaixo:

Atuando na transformação de emoções e sentimentos, a música é considerada uma materialidade potente que contribui para o desenvolvimento da inteligência, criatividade, memorização, sensibilidade, na melhora do humor e da coordenação motora (1ª parte). Os estímulos musicais podem alterar a respiração, a circulação sanguínea, a frequência cardíaca, a pressão arterial, a aceleração do metabolismo e a oxigenação, de modo a reduzir a fadiga, aumentar a atenção e estimular a memória, tornando-se útil na redução de sintomas psicossomáticos, físicos e emocionais, como angústia, ansiedade, tensão, estresse e medo (2ª parte).

A sentença está:

Na musicoterapia, as experiências musicais representam ferramentas presentes na prática musicoterapêutica. Ao se apresentarem como técnicas, possibilitam a integração e o suporte à experiência imediata da pessoa. Essas experiências são estruturadas por meio de procedimentos, proporcionando uma metodologia de intervenção utilizada:

I. Durante a fase diagnóstica, atuando como uma forma de compreensão relacional.

II. No processo terapêutico, enfocando a experiência de interação e criatividade.

III. Na fase de avaliação, concentrando-se no reconhecimento das necessidades.

Estão CORRETOS:

Na primeira infância, as crianças formam concepções sobre si mesmas, sobre os outros e sobre o mundo ao seu redor. Suas crenças mais centrais, conhecidas como crenças nucleares, são compreensões duradouras tão fundamentais e profundas que muitas vezes não são expressas nem para si mesmas. Essas ideias são consideradas verdades absolutas — a percepção de que é como as coisas "são". Embora algumas crenças possam ser modificadas facilmente, muitas requerem esforço contínuo ao longo do tempo. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) emprega diversas estratégias para alterar essas crenças:

I. Questionamento socrático.

II. Cadeira vazia.

III. Autoexposição.

IV. Role-play intelectual-emocional.

Estão CORRETOS:

Um dos princípios da teoria dos fatores comuns argumenta que a personalidade do terapeuta é um dos elementos cruciais para os resultados da psicoterapia. Também tem se tornado mais evidente que a eficácia do terapeuta na aplicação de um método de tratamento específico é mais relevante do que o método em si, fazendo toda a diferença. Mais do que fatores como idade, sexo, escolha da abordagem, personalidade, valores pessoais ou experiência, o elemento que realmente influencia é a habilidade do terapeuta em estabelecer uma relação terapêutica colaborativa. Algumas habilidades sociais são cruciais nesse contexto, como a capacidade de perceber o estado emocional do paciente e de expressar e modular as próprias emoções. Carl Rogers, renomado psicólogo norte-americano amplamente reconhecido por sua contribuição à terceira força da psicologia e pelo desenvolvimento da abordagem centrada na pessoa, é possivelmente o autor que mais enfatizou a importância dos fatores do terapeuta. Com base nessa abordagem, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Empatia.

(2) Autenticidade.

(3) Calor humano.

( ) Abrange atitudes de aceitação, respeito, afirmação, apoio, compaixão, carinho e elogios por parte do terapeuta.

( ) Implica tanto a autoconsciência por parte do terapeuta quanto a disposição para compartilhar essa consciência.

( ) Pode ser definida como a compreensão do ponto de vista e da visão de mundo do paciente.

Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo das crianças e dos adolescentes em quatro estágios. A faixa etária referente ao estágio pré-operatório é:

A relação terapêutica abrange todos os elementos, sentimentos, pensamentos e atitudes que surgem a partir do momento em que se estabelece uma dupla terapeuta-paciente. Cada abordagem psicoterapêutica apresenta seus próprios princípios fundamentais para o ambiente terapêutico. A respeito disso, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Teoria Psicanalítica.

(2) Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

( ) A abordagem parte da premissa fundamental de que a forma como as pessoas interpretam suas experiências influencia seus sentimentos e seus comportamentos. Segundo o modelo, são identificados erros no processamento da informação, manifestados na forma de pensamentos disfuncionais.

( ) Para avançar no processo terapêutico, é essencial que o indivíduo participe das sessões com a disposição de expressar livremente todos os pensamentos que surjam, mesmo que possam parecer embaraçosos ou sem sentido. Essa abordagem permite ao analista identificar o conteúdo latente (inconsciente) por meio do discurso do paciente.

( ) Concentra seus esforços na redução direta dos sintomas, partindo do pressuposto de que a terapia deve capacitar a pessoa a enfrentar suas dificuldades mesmo na ausência do terapeuta.