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DISTRAÇÃO
01 Se você não se distrai, o amor não chega
02 A sua música não toca
03 O acaso vira espera e sufoca
04 A alegria vira ansiedade
05 E quebra o encanto doce
06 De te surpreender de verdade
07 Se você não se distrai, a estrela não cai
08 O elevador não chega
09 E as horas não passam
10 O dia não nasce, a lua não cresce
11 A paixão vira peste
12 O abraço, armadilha
13 Hoje eu vou brincar de ser criança
14 E nessa dança quero encontrar você
15 Distraído, querido,
16 Perdido em muitos sorrisos
17 Sem nenhuma razão de ser
18 Olhando o céu, chutando lata
19 E assoviando Beatles na praça
20 Hoje eu quero encontrar você
21 Se você não se distrai
22 Não descobre uma nova trilha
23 Não dá um passeio
24 Não ri de você mesmo
25 A vida fica mais dura
26 O tempo passa doendo
27 E qualquer trovão mete medo
28 Se você está sempre temendo
29 A fúria da tempestade
(Christiaan Oyens & Zélia Duncan. In. Pré-pós-tudo-bossa-band)
Segundo o texto, marque V para verdadeiros ou F para falsos nas afirmações abaixo.
() quando nos distraímos não vemos as possibilidades de ganhos pessoais que a vida nos proporciona.
() as coisas boas costumam acontecer quando menos esperamos.
() é possível encontrar o amor quando nos distraímos.
() distrair-se, nesse contexto, significa não se ater em tanto a detalhes e deixar que a vida transcorra naturalmente, sem “forçar a barra”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo.
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Analise as afirmativas abaixo, a respeito da pontuação de algumas partes do texto.
I- As duas últimas vírgulas da linha 23 estão separando corretamente termos de mesma função sintática.
II- Desconsiderando o uso de maiúsculas e minúsculas, o ponto final que antecede a palavra “MAS” na linha 15 poderia ser substituído por uma vírgula sem que isso seja considerado um erro, o que se verifica igualmente com o ponto final antes do “E” da linha 39.
III- Se fossem retiradas a segunda vírgula da linha 27 e a vírgula da linha 28, a noção de que sempre é visto desperdício de comida em shoppings no Brasil não ocorreria, e sim a ideia de um desperdício específico.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Em qual alternativa a letra X representa um fonema que não se repete em outras alternativas?
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Qual alternativa apresenta as palavras que substituiriam corretamente as palavras adotada, facetas e diferente?
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
O contexto é o que costuma determinar, linguisticamente, função, classificação, sentidos de determinadas palavras e/ou expressões. Frases soltas ou em contextos diferentes permitem interpretações também diferentes. Em qual alternativa, portanto, a expressão descontextualizada NÃO difere semanticamente em relação ao texto?
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Assinale a alternativa em que a palavra que exerce função diferente das demais.
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Em qual alternativa, a retirada do acento gráfico ocasiona o surgimento de uma palavra inexistente em Língua Portuguesa?
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Na sentença “mas o que se vê...”, utilizou-se a colocação proclítica do pronome oblíquo. Assinale a alternativa em que a próclise tenha ocorrido por uma razão diferente da dessa frase.
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Assinale a alternativa que apresenta as palavras que completam, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 01, 17 e 39.
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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR
Há um tempo, principalmente devido atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fez com que a opção de almoçar fora fosse adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa, e isso, diariamente, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia.
Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos últimos tempos é a quantidade de comida que cada um se serve. Antes, vale uma explanação: com o self-service tornando-se quase padrão, cada um pega o que quer. E no final, acaba pegando, como se pode notar observando-se os pratos, bem mais do que come ou comeria em circunstâncias normais. Então, voltando: o primeiro ponto é o prato cheio. Nada contra ele, mas o que se vê, ao lado disso, é que, no final, ao término da refeição, sobrou comida.
Acho estranho que alguém pague por uma coisa, principalmente comida, se não a vai usar. O problema, no meu entender, é ainda maior porque quem está desperdiçando pagou pelo que desperdiça. É como se estivesse – e na verdade está – jogando dinheiro fora. Mas isso vai muito além do simples fato monetário e reflete uma cultura do desperdício, em que não se dá atenção para coisas, criando-se sobras – e lixo – que nos criam novos problemas, incluindo o seu recolhimento e tratamento.
Comida é um dos mais preciosos bens da humanidade, principalmente porque, enquanto uma parte come, a outra passa fome. E não é preciso ir muito longe, na África, por exemplo, para se ver isso. Basta visitar a periferia de qualquer cidade brasileira para se constatar o fato. Se o desperdício é criticável, pagar por ele é, acho, inominável, principalmente quando se trata de comida. Mas ele reflete, também, uma postura cultural que não nos ensina a economizar, a poupar, a evitar o desperdício.
Gastamos – ou desperdiçamos – comida, água, energia elétrica, papel etc. Falamos sobre meio ambiente e sobre atitudes responsáveis, mas, se olharmos para o lado, veremos que as atitudes são tudo, menos responsáveis. O desperdício de comida, que pode ser presenciado todos os dias em uma praça de alimentação de qualquer shopping no Brasil (ou no mundo), é apenas uma das facetas de uma cultura que nunca se importou com o planeta, que sempre achou que seus recursos eram infindáveis.
Chegou a hora de mudar. Precisamos adotar um novo critério de vida, economizando os escassos recursos que a Terra nos proporciona, até como meio de melhor dividi-los. Será que alguém que desperdiça aprova que outros estejam passando fome? Não creio. Mas o hábito está tão arraigado que não se percebe o que se está fazendo. Precisamos mudar. O problema que se nos apresenta é como fazê-lo. Acontece que a mudança é individual. Cada um precisa se conscientizar de sua necessidade.
Quando isso acontecer, teremos um mundo diferente. Até que ocorra, vamos ver: de um lado, o desperdício; do outro, a carência, seja no caso da comida, da água ou de qualquer outro recurso disposição do homem. Hoje, refletindo uma cultura milenar, poucos têm muito. E muitos têm muito pouco. Quando isso irá mudar?
(Adaptado de RESENDE, Lino. In. http://linoresende.jor.br/pagando-para-desperdicar. 06/10/2009).
Analise as afirmativas sobre o texto.
I- Por ser gratuita, a comida em restaurantes self-service torna-se um atrativo, o que ocasiona o desperdício.
II- Tempo de deslocamento para almoçar em casa gera um gasto de energia que é um desperdício, temática principal desse texto.
III- O desperdício de comida acarreta não somente o gasto monetário, mas também a falta de consideração com o resto do mundo, seja por quem passa fome, seja pelas sobras que viram lixo.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
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