Foram encontradas 60 questões.
Considere a seguinte situação hipotética: servidor efetivo
da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, que se encontra em regular exercício de suas funções, é sócio, com
sua esposa, de uma empresa de assessoria e consultoria contábil. De acordo com o previsto no Estatuto do
Servidor Público do Município de Mogi das Cruzes (Lei
Complementar n° 82/2011), o servidor
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Nos termos da Lei Orgânica, o Município de Mogi das
Cruzes assegurará ao servidor
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Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas”
exibia um futuro que parecia realmente improvável e
distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava
as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise,
com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum
homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos
gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre
que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador
e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a
Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia
móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora
3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos
USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação
do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade:
a equipe tinha homens e mulheres de diferentes
etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem
habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de
que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir
as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos
Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, corretamente, as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
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Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português
João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil?
A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de
estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre
o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas
300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele.
No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses
são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade.
O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem
o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa
ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.
Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má.
Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade
de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava.
Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses
que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma
salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar
o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e
essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos,
impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros
povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses,
ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique,
mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a
Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue
imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês?
A musicalidade dos brasileiros precisou de semente
mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no
lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares
de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a
Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque
temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade
do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra
que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473
doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade
do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram
a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização
portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o
papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um
homem assume a mentalidade de uma criança que tudo
espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos,
e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é
um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de
desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
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Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português
João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil?
A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de
estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre
o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas
300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele.
No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses
são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade.
O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem
o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa
ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.
Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má.
Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade
de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava.
Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses
que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma
salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar
o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e
essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos,
impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros
povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses,
ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique,
mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a
Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue
imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês?
A musicalidade dos brasileiros precisou de semente
mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no
lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares
de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a
Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque
temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade
do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra
que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473
doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade
do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram
a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização
portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o
papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um
homem assume a mentalidade de uma criança que tudo
espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos,
e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é
um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de
desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
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Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas”
exibia um futuro que parecia realmente improvável e
distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava
as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise,
com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum
homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos
gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre
que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador
e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a
Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia
móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora
3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos
USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação
do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade:
a equipe tinha homens e mulheres de diferentes
etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem
habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de
que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir
as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos
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Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas”
exibia um futuro que parecia realmente improvável e
distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava
as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise,
com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum
homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos
gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre
que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador
e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a
Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia
móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora
3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos
USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação
do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade:
a equipe tinha homens e mulheres de diferentes
etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem
habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de
que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir
as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos
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Considere o texto baseado na tirinha a seguir.
Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando-se _________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada.
Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
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Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português
João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil?
A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de
estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre
o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas
300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele.
No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses
são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade.
O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem
o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa
ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.
Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má.
Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade
de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava.
Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses
que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma
salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar
o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e
essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos,
impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros
povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses,
ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique,
mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a
Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue
imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês?
A musicalidade dos brasileiros precisou de semente
mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no
lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares
de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a
Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque
temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade
do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra
que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473
doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade
do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram
a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização
portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o
papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um
homem assume a mentalidade de uma criança que tudo
espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos,
e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é
um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de
desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
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Questão presente nas seguintes provas
Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português
João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil?
A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de
estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre
o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas
300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele.
No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses
são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade.
O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem
o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa
ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.
Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má.
Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade
de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava.
Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses
que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma
salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar
o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e
essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos,
impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros
povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses,
ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique,
mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a
Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue
imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês?
A musicalidade dos brasileiros precisou de semente
mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no
lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares
de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a
Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque
temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade
do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra
que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473
doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade
do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram
a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização
portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o
papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um
homem assume a mentalidade de uma criança que tudo
espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos,
e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é
um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de
desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
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