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2985090 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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A transfobia tem sido um termo de uso recorrente na imprensa e nas mídias sociais, que expõe uma série de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero. As formas de transfobia têm sido variadas, entre repulsa emocional até o medo e a violência em relação a esse grupo social, questão analisada pela antropologia, a partir de sobreposição de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação, com base na
 

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2985089 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Na imagem abaixo, intitulada O martírio de Nossa Senhora do Brasil, de 2014, a artista Shila Joaquim mostra uma indígena com a bandeira do Brasil cravada no peito, tendo, ao fundo, uma floresta desmatada.

Enunciado 3359608-1


Com o uso desse símbolo da pátria e o cenário ao fundo, a artista tem a intenção de refletir sobre
 

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2985088 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Ao questionar a noção de “raça” a partir de parâmetros essencialmente biológicos, Anthony Giddens apresenta o conceito de etnicidade, a partir de uma leitura fundamentalmente social, referindo-se “às práticas e às visões culturais de determinada comunidade de pessoas e que as distingue das outras”. (GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005, p.206). Com isso, mostra que
 

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2985087 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Em seu trabalho pioneiro de Antropologia Urbana em uma grande cidade brasileira, realizado no início da década de 1970, Gilberto Velho identifica a urbanização ocorrida no país como “sociopática”, por ser caracterizada pela disseminação da desigualdade quanto ao acesso aos bens urbanos. Estudos antropológicos do fenômeno urbano podem apresentar resultados de grande escala como esse, quando
 

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2985086 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Do ponto de vista dos sociólogos precursores dos estudos urbanos na Universidade de Chicago, nos anos 1920, o urbanismo compreende um modo de vida, isto é, um contexto de organização do comportamento social e da produção de personalidades ajustadas à cidade. O conjunto de estudos sobre este tema, desenvolvido por sociólogos como Robert Park, Louis Wirth, William Thomas e Ernest Burgess, é conhecido sob o título de
 

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2985085 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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“A percepção do consumo como uma atividade maligna ou antissocial é bem mais profunda e existia muito antes do consumo de massa moderno. O próprio termo ‘consumo’ sugere que o problema é um tanto intrínseco à atividade. Consumir algo é usar algo, na realidade, destruir a própria cultura material.”
(MILLER, Daniel. Consumo como Cultura Material. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 33-63, jul./dez. 2007 , p. 34).
O texto acima propõe uma crítica da concepção do consumo como prática antissocial. Nessa perspectiva, uma visão antropológica do consumo deve levá-lo em conta como
 

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2985084 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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“Jamais parece ter havido, nem até uma época bastante próxima de nós, nem nas sociedades muito erradamente confundidas sob o nome de primitivas ou inferiores, algo que se assemelhasse ao que chamam a Economia natural. (...) Nas economias e nos direitos que precederam os nossos, nunca se constatam, por assim dizer, simples trocas de bens, de riquezas e de produtos num mercado estabelecido entre os indivíduos. Em primeiro lugar, não são indivíduos, são coletividades que se obrigam mutuamente, trocam e contratam; as pessoas presentes ao contrato são pessoas morais: clãs, tribos, famílias, que se enfrentam e se opõem seja em grupos frente a frente num terreno, seja por intermédio de seus chefes, seja ainda dessas duas maneiras ao mesmo tempo”.
(MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” In: M. Mauss. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 189-190.)
Este trecho de abertura do famoso ensaio do antropólogo francês Marcel Mauss encaminha a reflexão sobre o sentido das trocas materiais entre os povos da Polinésia, da Melanésia e do Noroeste Norte-Americano, como sendo
 

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2985083 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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A relação entre etnicidade e território é um elemento fundamental da definição de espacialidades identificadas com as populações tradicionais. Estas, segundo o Artigo 3º do Decreto Federal 6.040/2007, são “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”. Considerando-se a conexão entre territorialidade e identidade étnica, no caso de povos indígenas e de populações tradicionais, podemos entender etnicidade como
 

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2985082 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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“A imensa diversidade sociocultural do Brasil é acompanhada de uma extraordinária diversidade fundiária. As múltiplas sociedades indígenas, cada uma delas com formas próprias de inter-relacionamento com seus respectivos ambientes geográficos, formam um dos núcleos mais importantes dessa diversidade, enquanto as centenas de remanescentes das comunidades dos quilombos, espalhadas por todo o território nacional, formam outro. (...) Ainda, há as distintas formas fundiárias mantidas pelas comunidades de açorianos, babaçueiros, caboclos, caiçairas, caipiras, campeiros, jangadeiros, pantaneiros, pescadores artesanais, praierios, sertanejos e varjeiros.”
(LITTLE, Paul. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UNB – Série Antropologia, 2002, p. 2.)
O trecho acima apresenta os múltiplos arranjos socioespaciais criados na sociedade brasileira ao longo da sua história. Partindo deste exemplo, podemos considerar como cerne dos estudos antropológicos da territorialidade humana:
 

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2985081 Ano: 2023
Disciplina: Antropologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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O exercício do poder, a partir do instituto da chefia em diferentes sociedades indígenas da América do Sul, encontra-se, em grande medida, cerceado pelas obrigações de troca, fazendo-o ter a aparência de um poder quase impotente, isto é, com pouca autoridade. Mas é possível entender o sentido antropológico deste exercício de poder, de modo mais preciso, como
 

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