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O texto a seguir é referência para a questão.

Namoro a distância pode ter mais intimidade que o presencial

A qualidade do relacionamento não tem a ver com a quantidade de comunicação envolvida

É comum ouvir que os namoros a distância são difíceis e até que estão condenados ao fracasso, mas uma pesquisa recente publicada no Journal of Communication descobriu que pessoas neste tipo de relacionamento muitas vezes têm laços mais fortes e profundos do que nos moldes convencionais. Pesquisadores da Universidade da Cidade de Hong Kong, na China, e da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, ouviram relatos sobre a rotina de 67 casais que vivem na mesma cidade e que moram longe uns dos outros. Os apaixonados falaram sobre a frequência de interações e o que compartilhavam com os companheiros. Ao comparar os dois tipos de relações, Cristal Jiang e Jeffrey Hancock descobriram que a qualidade do relacionamento não tem a ver com a quantidade de comunicação envolvida. Embora os que vivem perto uns dos outros passem mais tempo juntos, os que vivem separados demonstram ter mais intimidade.

Os autores do estudo dizem que isso é impulsionado por dois fatores: os namorados a distância falam mais sobre si mesmos e idealizam o comportamento de seus parceiros. A intimidade é construída por meio de operações de revelação de informações, pensamentos e sentimentos e da capacidade de resposta do parceiro. A separação geográfica leva a uma comunicação restrita, um nível de interdependência reduzido e incerteza sobre o futuro do relacionamento. Mas os pesquisadores dizem que os namorados são motivados a superar os desafios, e a se adaptar à distância. "Os casais de longa distância se esforçam mais do que os casais geograficamente próximos para comunicar afeto e intimidade, mas seus esforços têm resultado”, afirma Cristal Jiang, pesquisadora da área de comunicação.

Um simples SMS dizendo “estou pensando em você” é capaz de reforçar a conexão e tem efeito sobre a idealização do companheiro. Além disso, menor tempo de convivência implica em menos brigas (pelo menos por motivos corriqueiros do cotidiano).

Outros estudos, dizem os pesquisadores, também têm demonstrado que relacionamentos de longa distância nem sempre são problemáticos. Muitas vezes, eles têm qualidades iguais ou melhores do que relacionamentos geograficamente próximos.

Romances a distância estão cada vez mais comuns. Nos Estados Unidos, 3 milhões de pessoas casadas vivem separadas e entre 25% e 50% dos universitários estão em relacionamento de longa distância.

(Adaptado de: <http://epoca.globo.com/vida/noticia/

2013/07/bnamoro-distanciab-pode-ter-mais-intimidade-que-opresencial-diz pesquisa.html>. Acesso em: 19. jul. 2013.)

De acordo com as informações apresentadas no texto, assinale a alternativa INCORRETA.

 

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