Há dois pontos de vista para se pensar o sujeito: o da metafísica religiosa, à imagem e semelhança de Deus; e o do materialismo estreito, assujeitado pela estrutura do sistema.

A educação possibilita a mediação entre sujeitos, e a leitura possibilita a interação entre os homens; por isso, educação e leitura são os principais processos de constituição das subjetividades.

A constitutividade se inicia e se conclui por meio da leitura do mundo pela palavra e da leitura da palavra que dá sentido ao mundo, processos concomitantes na construção e compreensão do passado, do presente e do futuro.

O conjunto de questões acerca da constitutividade põe em foco a totalidade do fenômeno humano, sua destinação e sua autocompreensão numa visão coerente e uniforme e, por isso mesmo, completo para que possa ser considerado sujeito.

A constitutividade consiste num processo inconcluso, aberto e insolúvel, que se dá na interação com o outro, inspirando práticas pedagógicas, que, por seu turno, são políticas.