O sujeito que enuncia é autônomo para negociar ou não o seu papel de centro produtor de sentidos. O discurso é individual.

Para uma relação dialógica manifestar-se nos textos, é necessário usar os recursos que demarcam a presença da voz do outro: aspas, travessões, verbos dicendi, formatação diferenciada para citações etc.

A heterogeneidade é característica inerente ao discurso do homem concreto e histórico.

Há discursos homogêneos (dos quais está afastada a voz do outro) e discursos heterogêneos (em que as vozes se entrecruzam para produzir a significação).

Mais do que a conceitos teóricos e a técnicas, a boa análise textual está relacionada ao empenho e à intuição daqueles que a ela se dedicam.