A Revolução Industrial, inicialmente voltada para o treinamento técnico de trabalhadores industriais, impulsionou a educação tecnológica, a qual se expandiu ao longo do tempo para abranger uma variedade de campos - incluindo agricultura, saúde e serviços.

A ênfase na educação profissional intensificou-se com o avanço da manufatura artesanal. Nesse contexto, as instituições de ensino técnico e tecnológico desempenharam um papel facultativo na formação de profissionais aptos a enfrentar os desafios de uma sociedade manual.

A Constituição Federal promulgada por Nilo Peçanha criou a educação profissional e industrial e enfatizou o dever de Estado, definindo que as indústrias e os sindicatos econômicos deveriam criar escolas de aprendizes na esfera da sua especialidade.

A Lei nº 378 transformou as escolas de aprendizes e artífices, mantidas pela União, em escola municipais e organizações municipais para propagação nacional “do ensino profissional, de todos os ramos e graus.

Getúlio Vagas instituiu o Sistema Nacional de Educação Tecnológica, integrado pela Rede Federal e pelas redes ou pelas escolas congêneres dos Municípios. Na rede municipal, houve transformação gradativa das escolas técnicas federais e das escolas agrícolas federais em Cefets.