Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística e bronquiectasia ou outras anormalidades estruturais do pulmão são fatores protetores para a pneumonia bacteriana, especialmente em pacientes que também estão em uso de corticosteroides.

A maioria dos pacientes com pneumonia bacteriana tem uma contagem de leucócitos inferior a 11.500/μ? no momento da internação. Uma contagem normal de leucócitos não deve ser interpretada como tranquilizadora, porque contagens de leucócitos de 6.000/μ? ou menos podem ser observadas na infecção bacteriana devastadora.

A pneumonia adquirida no hospital surge 24 horas ou mais depois da internação de um paciente que não apresentava pneumonia ou não estava em período de incubação de pneumonia no momento da admissão ou se desenvolve logo após a alta hospitalar.

Dentre os fatores predisponentes para pneumonia bacteriana estão: o tabagismo, que aumenta as secreções pulmonares e prejudica a ação ciliar; a desnutrição, que debilita o sistema imune; o consumo excessivo de álcool etílico, que suprime o reflexo de tosse e afeta a migração dos leucócitos; e a doença hepática ou renal, ambas diminuindo a formação de anticorpos e a função dos leucócitos.