A formação integrada deve buscar superar a cisão histórica entre o pensar e o fazer humanos, produzida pela divisão social do trabalho que separa e hierarquiza as ações de executar e de planejar ou dirigir.

A formação integrada colide com a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, na qual os conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na sua apropriação histórico-social são aligeirados e simplificados.

A formação integrada implica garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para leitura do mundo e para atuação como pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política.

A formação integrada supõe um permanente esforço para superar a dualidade estrutural da educação e sugere que a formação técnica deve ter uma relação direta com o que ocorre no mercado de trabalho.

A formação integrada pressupõe a existência de um projeto de sociedade no qual os problemas da realidade brasileira sejam enfrentados, visando à superação do dualismo de classes.