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INSTRUÇÃO: Leia o texto atentamente e responda à questão.
XXI ESTÓRIA
Eu vinha do velório do Mané Gambá, lá na rua do Quilombo. Desci pela travessa da Alegria (hoje Voluntários da Pátria).
Era meia noite, sexta-feira, quando eu cheguei na esquina da rua do A.B.C., esquina do cemitério, olhei e vi no portão principal uma mula sem cabeça, dando coice pra todo lado, relinchando e lançando chispas de fogo pelo nariz e pela boca. Suas patas são como calçadas de um ferro grosso. Não é bem ferradura. É muito mais grossa que ferradura.
– Mas, Mestre – perguntei-lhe – se a mula era sem cabeça, como podia lançar fogo pelo nariz e pela boca?
Mestre Marcelino fingiu que não me ouviu e continuou a estória.
O bicho fazia uma barulheira infernal. Quando ela me viu, correu atrás de mim. Mas, eu sabendo que ela não passa em frente de igreja, devido ao cruzeiro, corri do lado da Boa Morte e fiquei sentado no cruzeiro. A mula veio correndo, mas, quando chegou na esquina da Cândido Mariano e olhou para a Igreja Boa Morte, ela voltou no pé de trás.
(MENDONÇA, Rubens de. Estórias do Mestre Marcelino. Cuiabá: EDUFMT, 2015.)
Assinale a alternativa que apresenta trechos com marcas de linguagem informal.
 

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